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21 novembro 2019

Inteligência Artificial: não caia na propaganda exagerada


Expectations that computers are on the verge of matching or surpassing humans' abilities may be rampant, but they aren't new.


So began Melanie Mitchell's engaging and informative lecture, hosted by The Santa Fe Institute and delivered to a packed house at The Lensic Performing Arts Center on Tuesday.


Mitchell, a professor of computer science at Portland State University and external professor at SFI, introduced the audience to AI's history by noting that as far back as 1958 (and this was not even the beginning, she added), researcher and engineer Frank Rosenblatt debuted a device called The Perceptron, developed by the Office of Naval Research. The Perceptron had been taught to recognize hand-written letters and Rosenblatt's unveiling of it prompted The New York Times to declare that the Navy had "revealed the embryo of an electronic computer today that it expects will be able to walk, talk, see, write, reproduce itself and be conscious of its existence."


Many other predictions followed.


In 1961, Claude Shannon, pioneer of information theory, proclaimed, "I confidently expect that within a matter of 10 or 15 years, something will emerge from the laboratory which is not too far from the robot of science fiction fame."


Nobel Laureate Herbert Simon followed, in 1965, saying: "Machines will be capable, within 20 years, of doing any work that a man can do."


And MIT AI lab founder Marvin Minsky, in 1967, predicted that within a generation, the problem of creating artificial intelligence would be "substantially solved."


None of these predictions have actually come to pass yet. "We are still at a stage where machines are very much less intelligent than we are," Mitchell said. "but people still are making big predictions about them."


For example, Coursera co-founder, computer scientist Andrew Ng, an expert in machine learning, just two years ago compared AI to electricity circa 100 years ago, saying "I actually have a hard time thinking of an industry that I don't think AI will transform in the next several years." Elon Musk, more forebodingly, has described AI as "our biggest existential threat."


In fact, Mitchell's new book, Artificial Intelligence: A Guide for Thinking Humans, begins with a story of visiting Google for an AI meeting in 2014, along with her mentor, AI legend Douglas Hofstadter, author of the seminal computer science book and Pulitzer prize winner Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid. At that meeting, Hofstadter expresses to the Google engineers his own fears about AI encroaching on those qualities he assumed to be distinctly human and un-replicable. Mitchell writes: "He fears that AI might show us that the human qualities we most value are disappointingly simple to mechanize."


The field, Mitchell soon discovered, was divided on this point. "What I found is that the field of AI is in turmoil," she writes, with one side confident of machines' limitations, and the other predicting it's just a matter of time before they wipe out humanity. She embarked on the book to "understand the true state of affairs" in AI, the basic tenets of which she presented in Santa Fe.


Her lecture first discussed what artificial intelligence actually is, given that the term, she said, is surprisingly difficult to define. Examples are easier to find: chess-playing machines, virtual assistants, GPS, self-driving cars. Mitchell said her favorite definition is "an anarchy of methods," as this helps characterize the way in which AI is an umbrella term for all types of ways machines perform actions people might describe as intelligent.


From there, Mitchell described how machine learning has become a more significant part of the field since the 1980s. Prior to then, so-called intelligent machines learned by having people manually program them with rules. In machine learning, which became more prevalent in the field between the 1990s and 2000s, machines actually learn by being given data rather than through human programming. By 10 years ago, machine learning had become prevalent in AI, and "deep learning," a type of machine learning design inspired by the way the human brain works, had taken over machine learning. Today, she noted "all of the things you use" that fall under AI—speech recognition, Google search, facial recognition—"are powered by deep learning."


All are far from flawless. Machines can be hacked, and she provided numerous examples of facial recognition software stymied by special glasses and self-driving cars led astray by so-called "adversarial machine learning," to name a few. Moreover, machines can't extrapolate larger concepts and meaning in the same way that humans can.


"I think what's going wrong is these systems are not capturing the meaning that is in the data they're processing," she said. "They don't understand in the way that we humans understand. It's hard to say exactly what it means to understand; it's one of the problems we have with this kind of language." Words such as intelligence, understanding and comprehension, she said "don't have very good definitions" in terms of how brains work. "I can't say whether a machine is understanding or not, but I know it's different than the way I understand. And if machines are going to work with us in our world, we need to make sure they understand the way we do."

Fonte: aqui

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Recursos para o Iasb

Uma reportagem no jornal Valor Econômico de ontem procurou fazer um balanço da participação de MAria Helena Santana na Fundação IFRS: Adoção de normas IFRS foi positiva no Brasil, diz curadora, por Raquel Brandão. No início do mês, o Iasb anunciou que dois novos curadores, a partir do início de 2020.

(Entretanto, ao contrário do que anuncia o jornal, Broedel não irá substituir Santana. Veja o texto: "Agora entregará o bastão a Alexsandro Broedel...". Na verdade, ao usar esta redação, ficou parecendo que a cadeira é cativa do Brasil, o que não é de todo verdadeiro)

Apesar do título, a maior parte do texto trata de um assunto mais palpável: a questão do financiamento da Fundação. Veja o trecho específico:

Para funcionar, o Iasb depende de doações de empresas e governos, e parte importante do trabalho dos curadores é manter esse fluxo de recursos. Nesse quesito, Maria Helena adota um tom mais crítico e chama de "fracasso" a queda observada nas contribuições brasileiras durante os seus seis anos como curadora. As contribuições caíram de 307,3 mil libras esterlinas em 2013, equivalentes a 1,44% do total de 21,4 milhões de libras esterlinas daquele ano, para 146,8 mil libras esterlinas no ano passado, correspondentes a 0,67% dos 22 milhões de libras esterlinas arrecadados. E o total de 2019 deve ser ainda menor, diz ela.

Os recursos enviados peloa Brasil sentiram, especialmente, o impacto da crise econômica enfretanda pelos país nos últimos anos e cujos efeitos ainda podem ser sentidos. Albumas companhias abertas, escritórios de advocacia, auditoria e corretoras contribuem voluntariamente valores anuais, conta Maria Helena. No entanto, houve importante redução de contribuições públicas e das empresas também. 

Neste ponto é importante fazer uma grande ressalva. O relatório de 2018 aponta um total de contribuição de 146,8 mil libras esterlinas - conforme o texto - da seguinte origem:

£100,000 +Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis
£25,000 +Central Bank of Brazil
Less than £25,000Petrobras SA

Somente três fontes, todas elas de origem pública. Não existiu doação de "Albumas companhias abertas, escritórios de advocacia, auditoria e corretoras" conforme o texto afirma. Em 2013 as contribuições foram de 307 mil libras e apresentada no relatório do ano da seguinte forma:

£307,258
£100,000+Comitê de Pronunciamentos Contábeis
£25,000+The Brazilian Development Bank (BNDES) Central Bank of Brazil

Veja que existe uma diferença entre o valor total e a soma da contribuição do CPC, BNDES e Banco Central, no total de 150 mil libras. Ou seja, não ocorreu uma redução da contribuição pública, como afirma o texto. Pelo contrário, o governo, mesmo com a crise, continua contribuindo. 

O texto continua:

A diminuição nas contribuições brasileiras e a menor representatividade do país entre os financiadores da fundação é vista com preocupação. Ter papel de destaque, explica ela, depende do envio da contribuição financeira, de qualificar as pessoas que elaboram as manifestações técnicas nas discussões de normas e de ter condições financeiras de tê-las atuando profissionalmente. 

O primeiro trecho parece bem claro: que doa dinheiro participa do Iasb. A nossa sorte é que os outros países da América Latina não colocam dinheiro na Fundação, então não temos concorrentes.

(Aproveitando, Santana participou de 1 das 3 reuniões da Fundação IFRS em 2018. Está no relatório do Iasb, página 19)

Além disso, acrescenta, a contribuição dos países, tanto financeira quanto do ponto de vista de atuação, é essencial para livrar o Iasb de "pressões indevidas". 

O trecho "pressões indevidas" está entre aspas, mas não existe uma clareza sobre o que seria isto. (Eu arriscaria um termo com três letras e um número...)

"Precisamos encontrar uma forma de institucionalizar essa contribuição, pois é no interesse público, portanto do Estado, que o Brasil se faça representar corretamente, com profissionais que possam viajar e ter suporte técnico, já que, por força de lei, dependemos dessas normas e queremos que elas continuem sendo elboradas com qualidade" diz Maria Helena (...)

Bom, aqui temos um caso de carona. Por parte de outros países, que não contribuem. Veja que apesar de ser adotado em 150 jurisdições, somente 33 delas fazem contribuição à Fundação. A grande maioria é carona. Qual o benefício? Para alguns países (não todos) o retorno é a possibilidade de nomear alguém para fazer parte da estrutura da Fundação. Será interesse público? Realmente não sei. 

Suborno, Montadora e Sindicatos

A empresa montadora General Motors divulgou que estaria processando a Fiat Chrysler. O motivo: a Fiat teria subornado dirigentes sindicais nas negociações trabalhistas. É interessante que recentemente a GM teve que fazer um acordo com o mesmo sindicato, para colocar fim a uma greve.

A Fiat Chrysler respondeu negando e acusando a GM de querer prejudicar a fusão do a PSA, montadora francesa.

O sindicato envolvido (UAW, na sigla em inglÊs) também divulgaram um comunicado sobre o fato do seu presidente ter feito despesas falsas, enganosas e imprecisas.

Custo de Formatação de um artigo - Parte 2

Anteriormente divulgamos uma pesquisa sobre o custo de formatação de um artigo:

Uma pesquisa realizada por cientistas canadenses encontrou o tempo que se gasta para fazer este trabalho. Usando mais de 300 respondentes, o pesquisadores descobriram o tempo por artigo submetido e a quantidade de artigos. Além disto, solicitaram o valor da renda anual. Considerando uma carga de trabalho anual de 1950 horas, a pesquisa obteve que o custo anual de formatação de artigos é de ...1.908 dólares. Por artigo, o custo seria perto de 500 dólares ou 477 dólares.

Outra pesquisa (via aqui) mostra que o custo de reformatação de um artigo é de 1,1 bilhão de US$ por ano. Para isto, os autores usaram 203 autores e multiplicaram o número de horas pelo salário/hora e o número de submissões. Isto inclui alteração dos resumos, das figuras, contagem de palavras, inserção de dados, entre outros. Um outro problema é que a reformatação também atrasa a publicação do artigo - de três meses ou mais, em 1/5 dos artigos e um atraso de um a três meses em mais de 1/3 dos artigos.

E muitos artigos são rejeitados. Assim, a formatação não "agrega valor". E qual o benefício disto? Veja que isto também se aplica aos congressos.

Rir é o melhor remédio

Contabilidade: realidade x Balanço

20 novembro 2019

Reforma da Previdência é insuficiente

Reforma cobre menos de 20% do rombo na Previdência, diz TCU

De 2020 a 2029, país precisará de R$ 5,1 trilhões para manter contas do setor no azul, mas PEC assegura economia de R$ 800,3 bilhões


Quero saber de onde vai sair todo esse dinheiro pra cobrir esse deficit: aumento de impostos, aumento de dívida ou inflação?

Fonte: aqui

Resultado de imagem para brasil vai quebrar


Apple e seu dinheiro

Duzentos bilhões de dólares. Esse é o tamanho do caixa e equivalentes reportados pela Apple no seu último relatório trimestral. Para relativizar, o maior hedge-fund americano, o famoso Bridgewater, tem US$ 160 bilhões em ativos sob gestão. O fundo benchmark de renda fixa da Vanguard, uma das maiores gestoras de fundos dos Estados Unidos, tem cerca de US$ 260 bilhões. E olha que eles só fazem isso. A Apple faz de tudo, menos isso.

Segundo a empresa, os investimentos estão concentrados em títulos públicos americanos, debêntures corporativas, commercial paper e CDB de bancos. Na minha visão, esse dinheiro deveria estar no bolso dos acionistas. E esse é um dos motivos pelos quais, apesar da estratosférica valorização do papel da Apple em 2019, acho que o investimento ainda vale a pena.

(Continue lendo aqui) Há uma outra razão de tanto dinheiro: a tributação. Veja aqui um texto de 2012 sobre o assunto.