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12 novembro 2019

Milionários estão cautelosos com 2020, mas otimistas com a próxima década

(...) Pesquisa elaborada pela área global de gestão de patrimônio do banco suíço UBS revela que o tradicional otimismo de ano novo é hoje temperado por uma hesitação e um maior senso de cautela de investidores de alto patrimônio em relação a 2020, com uma expectativa mais favorável para a próxima década do que para o ano.

Com base em entrevistas feitas com mais de 3.400 investidores com um patrimônio mínimo de US$ 1 milhão, o levantamento apontou que 79% das pessoas acreditam que os mercados estão caminhando para um período de maior volatilidade e mais da metade espera uma queda significativa em algum momento de 2020. Como resultado, 52% não têm certeza se agora é um bom momento para investir.

O ambiente de investimento é tido pela maioria como mais desafiador do que cinco anos atrás e o foco de atenção também tem se alterado. Para 66%, os mercados são movidos hoje mais por questões geopolíticas do que por fundamentos. Não à toa, a guerra comercial entre Estados Unidos e China é responsável pela maior preocupação entre os entrevistados (44%), seguido por política interna (41%) e eleição presidencial americana em 2020, com 37%.

Na média, investidores de maior patrimônio detêm 25% de suas carteiras em caixa, bem acima do percentual recomendado pelo UBS, frisa o banco, e com 60% dizendo que consideraria aumentar ainda mais esse nível.

Próxima década
Ainda que a cautela prevaleça sobre o ano que vem, as perspectivas são mais favoráveis para a década de 2020. Uma fatia de 69% dos entrevistados disse que ainda estava otimista sobre os retornos dos investimentos nos próximos dez anos. Tendências como envelhecimento da população, tecnologia, automação e sustentabilidade estão no foco dos investidores, como potenciais oportunidades a serem exploradas para o futuro.

Brasil
Os investidores brasileiros estão alinhados com os resultados da pesquisa global. A maioria (84%) espera maior volatilidade em 2020, 81% das pessoas avaliam que o ambiente para investir está mais desafiador do que há cinco anos e 59% não têm certeza que esse é um bom momento para aplicar. Dentre todas as regiões pesquisadas, a brasileira mostra a maior preocupação com as próximas eleições americanas, com 90% buscando aconselhamento sobre o impacto da disputa em seu portfólio.

A pesquisa do UBS contou com entrevistas em 13 mercados (Brasil, China, Alemanha, Hong Kong, Itália, Japão, México, Cingapura, Suíça, Taiwan, Emirados Árabes, Reino Unido e EUA) e foi realizada entre agosto e outubro de 2019.


Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

11 novembro 2019

Privatização da Eletrobras

Após sucessivos adiamentos, o governo encaminhou ao Congresso, na última 3ª feira (5.nov.2019), o projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras. A expectativa é realizar o processo de venda da estatal no 2º semestre de 2020. O cronograma, no entanto, dependerá do tempo dos congressistas. A discussão deve se alongar, principalmente, pela relevância da empresa para o setor elétrico nacional.

Criada oficialmente em 1962, a estatal tem papel relevante na geração e transmissão de energia elétrica no Brasil. As 227 usinas da empresa correspondem a 1/3 da capacidade de geração instalada no país. A produção é responsável por atender cerca de 3 milhões de lares.
(...)

O aval do Congresso é necessário para incluir a Eletrobras no PND (Programa Nacional de Desestatização). O PL também traz as diretrizes para o processo de capitalização. Serão emitidas novas ações ordinárias (que dão direito a voto) para diluir a participação da União no capital social, hoje de 60%, para menos de 50%.

A intenção é que a Eletrobras se torne uma corporação, ou seja, uma empresa com controle pulverizado. Para garantir isso, o projeto determina que nenhum acionista poderá ter mais de 10% do capital votante da Eletrobras.

Na avaliação do economista e advogado do Souto Correa Advogados Victor Gomes, o texto evita uma concentração de mercado. “Se, por exemplo, 1 player atual pudesse ter o controle da Eletrobras, inibiria a competição no setor elétrico. Nesse contexto de reforma setorial, que visa aumentar a competição, acertaram nessa proposta”, afirmou.

A operação deverá arrecadar, no mínimo, R$ 16,2 bilhões. O montante, já contabilizado no Orçamento, corresponde ao pagamento pela mudança de contrato de concessão de usinas hidrelétricas. A mudança permitirá que a empresa negocie o preço da energia livremente no mercado. Pelo contrato atual, a estatal se comprometeu a praticar valores pré-fixados.

A mudança, segundo Joísa Dutra, aumentará eficiência da empresa como gerador, já que poderá negociar os preços com diversos fornecedores. “Tem 1 impacto muito positivo. Pretende retornar ao gerador o direito de negociar os preços e disputar direito de ser fornecedor de consumidores residenciais, comerciais e Indústrias”, explicou.

CUSTO DA OPERAÇÃO PARA ELETROBRAS
O texto também determina que empresa terá que fazer aportes financeiros ao Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica) por 4 anos após a desestatização. Ainda, terá obrigação de repassar R$ 3,5 bilhões para o programa de revitalização do rio São Francisco e recursos para abater em subsídios do setor elétrico.

Apenas duas das empresas do grupo Eletrobras ficarão de fora da privatização. A Eletronuclear, que controla as usinas do complexo de Angra, e a Itaipu Binacional –que pertence 50% ao Paraguai. Como a Constituição determina ambas fiquem sob controle da União, o PL permite a criação de uma nova estatal.

Outros 3 programas ficarão sob o guarda-chuva da nova estatal: o Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica); Luz para Todos, que atende famílias de baixa renda; e o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. (...)

Fonte: Aqui

Quando a transparência é ruim

Anteriormente comentamos aqui

Durante décadas o princípio regulatório nos EUA [não somente] tem sido o da divulgação Bingo. Se você divulga o salário dos funcionários públicos, isto irá mudar a atitude das pessoas; evidenciando os conflitos de interesse de uma pessoa, irei levar isto em consideração na decisão; se divulga os impostos na nota fiscal, isto muda o comportamento; se o auditor divulga o que ele teve dificuldade em auditar, isto irá chamar a atenção dos usuários da demonstração; e assim por diante. Será que isto está funcionando? Nós temos hoje um grande número de informação, mas pouco tempo para ler e levar em consideração na decisão (sistema 1 e sistema 2). Egan afirma: “(...) temos outra opção para ser eficaz: design” 

Eis um texto do The Economist sobre a questão da evidenciação de informação por parte dos bancos centrais

Nos EUA, os economistas do Goldman Sachs acusaram o banco [Central] de construir um “salão de espelhos” em suas comunicações com os mercados. O Fed, argumentam os economistas, este ano sinalizou suas intenções para os mercados e, ao mesmo tempo, ouviu seus palpites. Como resultado, Fed e mercado entraram em uma espiral de pessimismo, ignorando a economia real. Na ânsia de entrar em contato com os mercados, o Fed se esqueceu de que é ele quem manda.

Então, os bancos centrais devem falar um pouco menos? Os microeconomistas sabem há muito tempo que a ambiguidade pode ter usos estratégicos. Os contratos de trabalho, por exemplo, não especificam todas as tarefas do empregado, nem todas as obrigações do empregador, provavelmente porque é melhor deixar espaço para um lado punir o mau comportamento do outro. (...)

Ao fazer a postagem me lembrei da transparência das decisões de tribunais superiores. Uma consequência inesperada é o aumento do parecer de cada juiz. Mantendo a mesma equipe, pareceres mais longos significa menos julgamentos realizados. Uma consequência negativa da transparência.

Paradoxo Nórdico

O VE trouxe uma extensa reportagem sobre o “Estado Feminino”: a participação da mulher na Noruega. Eis dois dados do texto:

A lei de igualdade de gênero exige uma cota de 40% de mulheres nas organizações públicas. Esta lei foi estendida para os conselhos das estatais, em 2004, e para os conselhos de administração das empresas abertas, e 2006.

O aumento da participação feminina no mercado de trabalho agregou 360 milhões de dólares à economia, entre 1972 a 2013

Ainda assim, parece não ser suficiente: a mulher na Noruega ganha 88% do salário do homem, talvez uma das maiores taxas do mundo, mas indicando existir desigualdade. Mesmo com as cotas, 34% dos cargos diretivos no setor público são ocupados pelas mulheres.

Um detalhe que escapou: o paradoxo nórdico. Uma pesquisa comparou a Suécia com a Espanha (ok, não é a Noruega, mas tudo indica que os dados são equivalentes): a violência doméstica é maior na Suécia. E parece válido para Dinamarca

Nordic countries are known for their progressive childcare and paid leave policies, but many of them suffer from high incidences of domestic violence. In Denmark, 32% of women said they had experienced intimate physical and/or sexual violence at least once in their lifetime.
A 2016 report refers to this phenomenon as the "Nordic paradox," suggesting that there may be an unexpected backlash against women in gender-equal societies.
Since 2002, Denmark has launched multiple national action plans to confront this issue. The most recent plan focuses on young people exposed to dating violence.

Os índices de violência parecem ocorrer em outros países daquela região

Rir é o melhor remédio

Conselho no outdoor da Funerária: digite e dirija.

10 novembro 2019

Razões para ser um contador

Why did you become an accountant?
Posted by AICPA Communications on Nov 10, 2019

Today is International Accounting Day, a day started to honor Luca Pacioli — the Father of Accounting and Bookkeeping. On this day, we honor the hard work of accounting and finance professionals around the world. To celebrate, we asked CPAs why they chose the accounting profession. Here’s what they said.

“I went to college knowing one thing — I was going to college. I didn’t know what my major would be, so I started taking classes that I thought sounded interesting. A year and a half in, I signed up for my first accounting class. I jokingly tell people that on day one in my intro to accounting class, I could hear a chorus of angels singing. Suddenly, I’d found my calling — debits and credits were the most genius thing ever. It clicked, it made sense and I loved it! Accounting is the language of business and financial literacy — a valuable life skill. The opportunities I’ve had because I’m a CPA are more than I could have imagined, and I’m very thankful I signed up for that intro to accounting class.”

Lisa Simpson, CPA, CGMA

“If you ask my friends and co-workers to use one word to describe me, I believe the overwhelming majority would say that I am logical. I decided to pursue a career in accounting because of my logical nature. I wanted to have a job. No matter how the economy is doing, companies will always need someone to assist with their finances. However, having a good salary and job security was not the only motivation for me to become an accountant. My passion for playing with numbers and understanding the story behind them rather than just counting them inspired me to pursue a career in accounting. There’s nothing more exciting than seeing clients’ faces light up when I find a solution to their problems or ‘translate’ technical language of ASCs into plain English for them. Accounting is indeed a fulfilling career.”

Iryna Klepcha, CPA

“The reason I got into accounting was to get into the FBI. I was good at accounting in high school. I had four schools that were recruiting me for football, and the school I chose had a great accounting program. My friend’s father told me to go for accounting while his son and my other friends went to school for law enforcement. He said this way, when I showed up to the crime scene, I could tell them ‘out of the way, I’m in charge.’ Went to the right school [Canisius] for the wrong reason [to play football] but was lucky enough they had a strong culture of promoting the CPA. Something I didn’t know anything about and when I learned of it, I started to attend ‘Meet the Accountants’ nights. When meeting firm representatives, it changed my career goal to become a CPA.”

Mark Koziel, CPA, CGMA

“Compassionate. Protector. Always. CPA. When I was five, I would use my dad’s 10-key [the kind with printing tape] and a periscope-style flashlight I pretended was a phone to play a made-up game I called ‘office,’ where my friends and I ran a company helping others make sound financial decisions with their Monopoly money. Twenty years later, I became a CPA. Why? Because — like the other hats I wear as a daughter, sister, wife, mom, friend, colleague and coach — it affords me the opportunity to connect with others in a meaningful way to share love, kindness, compassion and appreciation. Every day, I get to use my gifts to help others, protect the public and advocate for the accounting profession.”

Sarah Bradley, CPA

“I became an accountant because I’ve always been fascinated by business, and accounting is the language of business. My goal was to become a CFO. And, to manage an organization’s finances or make sound investment decisions, you need to speak the language. My interests changed over time, but my career progression wouldn’t have been possible without my background in accounting.”

Carl Mayes, CPA

“I became a CPA because I wanted to help people’s dreams come true. Dreamsreams often start with a solid financial footprint, and CPAs are the best at helping people achieve their financial dreams — so that their clients are able to pay for their children to go to college and achieve their college dreams, buy their dream vacation home or even retire earlier and live their dream life. Plus, I became a CPA because I really like to work with people and connect with them so that I am part of their team in terms of their financial and tax planning goals. The CPA profession is extremely rewarding, and I’m grateful for the experiences I’ve had in the profession. Plus, it has allowed me ample opportunities to grow and prosper and the work-life balance to make time for all of the things I enjoy.”

Susan C. Allen, CPA/CITP, CGMA

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Liz Rock, Manager — Branded Content Strategy, Association of International Certified Professional Accountants