O [Nobel de Economia] é o único em que duas pessoas podem dividir um Prêmio Nobel por dizer coisas opostas
Vide o prêmio de 1972 (Myrdal e Hayek) ou de 2013 (Fama e Shiller)
Via aqui
12 outubro 2019
09 outubro 2019
Monstro
Um livro de duas jornalistas, ganhadoras do Pulitzer, conta um pouco da história de Weinstein. Para que não lembra, Weinstein era um produto de cinema nos Estados Unidos, responsável por muitos filmes de sucesso e que conseguiu prêmios, como o Oscar de melhor atriz para G Paltrow, através de muita campanha publicitária (muitas vezes nem sempre "razoáveis").
Weinstein foi denunciado por assédio há meses. A pergunta que o livro She Said, de Kantor e Twohey, faz é: qual a razão de ter durado tanto tempo as maldades dele?
Um texto do The Conversation fornece uma possível resposta: a moralidade dos advogados.
O único advogado poupado do julgamento é o advogado interno do The New York Times, David McCraw .
Ele responde a uma ofensiva carta de Weinstein com a certeza de que "qualquer artigo que fizermos cumprirá nossos padrões habituais de precisão e justiça". O artigo de Kantor e Twohey é publicado no dia seguinte.
O livro levanta questões importantes sobre até que ponto a profissão de advogado foi cúmplice em ocultar uma conduta como a de Weinstein ao longo dos anos. Enquanto os advogados do livro são caricaturas, seus colegas mais banais - advogados como eu, que costumavam inserir disposições de confidencialidade em acordos de acordos - não são menos cúmplices.
Diferentemente da ética jornalística, que é rica em tradição e revigorada quando aplicada, as regras éticas legais são codificadas na lei estadual . Como resultado, os advogados não precisam concordar ou mesmo examinar o componente moral do que fazem. (...)
No final, não foram os advogados, que deveriam preservar a justiça, que conseguiram deter Weinstein, mas sim os jornalistas.
Weinstein foi denunciado por assédio há meses. A pergunta que o livro She Said, de Kantor e Twohey, faz é: qual a razão de ter durado tanto tempo as maldades dele?
Um texto do The Conversation fornece uma possível resposta: a moralidade dos advogados.
O único advogado poupado do julgamento é o advogado interno do The New York Times, David McCraw .
Ele responde a uma ofensiva carta de Weinstein com a certeza de que "qualquer artigo que fizermos cumprirá nossos padrões habituais de precisão e justiça". O artigo de Kantor e Twohey é publicado no dia seguinte.
O livro levanta questões importantes sobre até que ponto a profissão de advogado foi cúmplice em ocultar uma conduta como a de Weinstein ao longo dos anos. Enquanto os advogados do livro são caricaturas, seus colegas mais banais - advogados como eu, que costumavam inserir disposições de confidencialidade em acordos de acordos - não são menos cúmplices.
Diferentemente da ética jornalística, que é rica em tradição e revigorada quando aplicada, as regras éticas legais são codificadas na lei estadual . Como resultado, os advogados não precisam concordar ou mesmo examinar o componente moral do que fazem. (...)
No final, não foram os advogados, que deveriam preservar a justiça, que conseguiram deter Weinstein, mas sim os jornalistas.
08 outubro 2019
18kRonaldinho suspeita de pirâmide financeira
O Ministério Público Federal (MPF) analisa duas representações contra a 18kRonaldinho, uma empresa que, segundo o UOL Esporte, possui indícios de aplicar um golpe conhecido como pirâmide financeira.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade que fiscaliza o mercado de investimentos, abriu um processo após receber denúncia contra o negócio. A empresa promete rendimento de até 2% ao dia em bitcoins a clientes que investirem a partir de 30 dólares, além de bônus para indicações.
Pirâmide financeira é uma prática ilegal e considerada crime contra a economia popular. Procurado pelo UOL, o advogado de Ronaldinho disse que o ex-jogador rompeu com a empresa há duas semanas. A 18kRonaldinho declarou que faz marketing multinível e que operações com bitcoins são feitas com capital próprio.
Fonte: Aqui
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade que fiscaliza o mercado de investimentos, abriu um processo após receber denúncia contra o negócio. A empresa promete rendimento de até 2% ao dia em bitcoins a clientes que investirem a partir de 30 dólares, além de bônus para indicações.
Pirâmide financeira é uma prática ilegal e considerada crime contra a economia popular. Procurado pelo UOL, o advogado de Ronaldinho disse que o ex-jogador rompeu com a empresa há duas semanas. A 18kRonaldinho declarou que faz marketing multinível e que operações com bitcoins são feitas com capital próprio.
Fonte: Aqui
07 outubro 2019
Redes Sociais
No site do Our World in Data alguns gráficos interessantes sobre as redes sociais:
Para iniciar, o número de pessoas que estão usando as redes é impressionante. Só o Facebook são 2,26 bilhões, um pouco acima do You Tube (1,9 bi).
Para iniciar, o número de pessoas que estão usando as redes é impressionante. Só o Facebook são 2,26 bilhões, um pouco acima do You Tube (1,9 bi).
Este uso varia conforme a idade. Snapchat e Instagram são redes dos jovens. Face e Youtube da turma mais vivida.
O Pin é mais feminino, assim como o Instagram. Reddit é mais masculino.
O uso de rede social varia conforme o pais. Nos países ricos, quase 100% usam.
O número de horas diárias em celulares tem aumentado. Nos Estados Unidos, as pessoas passam, em média, mais de seis horas em mídia digital.
Na Holanda os jovens gastavam seis horas por dia na internet.
Enquanto o rádio levou anos para ser 100% adotado nas casas dos EUA, o celular já atingiu este percentual em menos de 30 anos. E a rede social em menos de 20 anos. O leitor de livros parece ter estabilizado na faixa de 30%.
Este é o gráfico de crescimento das redes sociais: Facebook, que nasceu em 2008, é a maior rede.
06 outubro 2019
A/B Testing em Starups
Recent work argues that experimentation is the appropriate framework for entrepreneurial strategy. We investigate this proposition by exploiting the time-varying adoption of A/B testing technology, which has drastically reduced the cost of experimentally testing business ideas. This paper provides the first evidence of how digital experimentation affects the performance of a large sample of high-technology startups using data that tracks their growth, technology use, and product launches. We find that, despite its prominence in the business press, relatively few firms have adopted A/B testing. However, among those that do, we find increased performance on several critical dimensions, including page views and new product features. Furthermore, A/B testing is positively related to tail outcomes, with younger ventures failing faster and older firms being more likely to scale. Firms with experienced managers also derive more benefits from A/B testing. Our results inform the emerging literature on entrepreneurial strategy and how digitization and data-driven decision-making are shaping strategy. (Experimentation and Startup Performance: Evidence from A/B testing
Rembrand Koning, Sharique Hasan, and Aaron Chatterji, NBER 26278, set 2019)
O A/B testing tem sido muito usado no mundo atual. Funciona da seguinte maneira: é feita uma mudança em um produto ou serviço. Suponha uma loja na internet. A empresa altera as cores do site. Para metade dos clientes é dado o acesso a esta nova versão; para os demais, a situação atual. Passado alguns dias, compara-se o desempenho do site, nova versão versus anterior. Se ocorreu um ganho nas compras médias ou no tempo de permanência ou na seleção de produtos mais rentáveis, a alteração é implantada. O teste supõe que a empresa deva ter novas ideias para serem testadas.
Os autores tomaram uma base de 35 mil starups de todo o mundo. Foram usadas as bases Chunchbase Pro, Builtwith e SimilarWeb. Os autores concluíram que poucas starups usam o teste. E aquelas que usam terminam por ter vantagens de crescimento.
Um aspecto importante, destacado pelos autores: há uma diferença entre experimentação e A/B testing. A experimentação inclui ter alternativas, testar e selecionar a mais adequada. A queda no custo do teste é um motivador, mas a experimentação só existe com ideias.
Rembrand Koning, Sharique Hasan, and Aaron Chatterji, NBER 26278, set 2019)
O A/B testing tem sido muito usado no mundo atual. Funciona da seguinte maneira: é feita uma mudança em um produto ou serviço. Suponha uma loja na internet. A empresa altera as cores do site. Para metade dos clientes é dado o acesso a esta nova versão; para os demais, a situação atual. Passado alguns dias, compara-se o desempenho do site, nova versão versus anterior. Se ocorreu um ganho nas compras médias ou no tempo de permanência ou na seleção de produtos mais rentáveis, a alteração é implantada. O teste supõe que a empresa deva ter novas ideias para serem testadas.
Os autores tomaram uma base de 35 mil starups de todo o mundo. Foram usadas as bases Chunchbase Pro, Builtwith e SimilarWeb. Os autores concluíram que poucas starups usam o teste. E aquelas que usam terminam por ter vantagens de crescimento.
Um aspecto importante, destacado pelos autores: há uma diferença entre experimentação e A/B testing. A experimentação inclui ter alternativas, testar e selecionar a mais adequada. A queda no custo do teste é um motivador, mas a experimentação só existe com ideias.
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