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24 setembro 2019

Rir é o melhor remédio

Segredo do sucesso

Ig Nobel

Final do ano é tempo do Ig Nobel. Os vencedores já foram anunciados. Eis a lista de 2019, com destaque para o prêmio de economia:

Medicine: Silvano Gallus, for collecting evidence that pizza might protect against illness and death, if the pizza is made and eaten in Italy.
Medical Education: Karen Pryor and Theresa McKeon, for using a simple animal-training technique— called “clicker training” —to train surgeons to perform orthopedic surgery.
Biology: Ling-Jun Kong, Herbert Crepaz, Agnieszka Górecka, Aleksandra Urbanek, Rainer Dumke, and Tomasz Paterek, for discovering that dead magnetized cockroaches behave differently than living magnetized cockroaches.
Anatomy: Roger Mieusset and Bourras Bengoudifa, for measuring scrotal temperature asymmetry in naked and clothed postmen in France.
Chemistry: Shigeru Watanabe, Mineko Ohnishi, Kaori Imai, Eiji Kawano, and Seiji Igarashi, for estimating the total saliva volume produced per day by a typical five-year-old child.
Engineering: Iman Farahbakhsh, for inventing a diaper-changing machine for use on human infants.
Economics: Habip Gedik, Timothy A. Voss, and Andreas Voss, for testing which country’s paper money is best at transmitting dangerous bacteria.
Peace: Ghada A. bin Saif, Alexandru Papoiu, Liliana Banari, Francis McGlone, Shawn G. Kwatra, Yiong-Huak Chan, and Gil Yosipovitch, for trying to measure the pleasurability of scratching an itch.
Psychology: Fritz Strack, for discovering that holding a pen in one’s mouth makes one smile, which makes one happier — and for then discovering that it does not.
Physics: Patricia Yang, Alexander Lee, Miles Chan, Alynn Martin, Ashley Edwards, Scott Carver, and David Hu, for studying how, and why, wombats make cube-shaped poo.

23 setembro 2019

Normas, normas e normas

A partir de amanhã e até quinta, o IASB terá uma reunião em Londres para discutir 15 (quinze) tópicos. Eis os assuntos que serão tratados:

Contratos onerosos
Classificação de passivo em corrente e não corrente
Combinação de negócio com controle comum
Atividades reguladas
Relatório da Administração
Iniciativa de evidenciação
Demonstrações financeiras primárias
Revisão e melhoria nos padrões de PME
Atividades extrativas
Instrumentos financeiras com características de PL

entre outros itens. A Deloitte fez um resumo aqui

O Brasil não vai crescer 3% ao ano

Para Marcos Lisboa, sem bônus demográfico e com produtividade estagnada, única saída para o país é acelerar a agenda de reformas.

Marcos Lisboa: para o presidente do Insper, economia brasileira não vai mais repetir números superiores a 3% no PIB (YouTube/Reprodução)


As reformas estruturantes do país estão andando devagar — daí a lentidão na recuperação econômica —, e a única medida que o governo pode tomar para que o PIB cresça de forma mais expressiva é acelerar essa agenda. Ainda assim, a economia brasileira não vai mais repetir números superiores a 3%, pois a população não cresce mais como antes, segundo o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper.

“Tudo indica que o Brasil não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável. O que aprendemos no passado é que, se a gente consegue sinalizar que o Brasil está enfrentando com rigor a questão fiscal, isso dará maior segurança sobre o futuro da economia”, diz ele, que foi secretário de política econômica entre 2003 e 2005.


Com mais velocidade nas reformas, sairemos da estagnação?

Tem de fazer muita reforma. Primeiro: o Brasil vai crescer menos daqui para frente. O Brasil tinha uma população que crescia 4% ao ano. Agora, cresce menos de 1%. Se você quer crescer 3%, a produtividade tem de crescer 2%. A produtividade do Brasil não cresce isso há 40 anos. Uma série de intervenções pioraram a produtividade. A incerteza sobre os investimentos aumentou. Você começa o projeto e não sabe quais serão suas obrigações.

Olha o fracasso das concessões dos aeroportos no governo Dilma. A área de infraestrutura não consegue investir hoje no Brasil. Segundo: desde o segundo governo Lula, você voltou a fechar a economia. Terceiro: em vez de fazer reforma da Previdência lá atrás, o Brasil começou a inventar maneiras de aumentar a arrecadação para fechar as contas.

Em vez de se fazer reformas para corrigir problemas estruturais e de aceitar as regras da competição – que é melhor ter acesso a máquinas mais eficientes do exterior, porque isso ajuda a produtividade interna -, fomos pelo caminho oportunista. O problema foi ficando maior e o ambiente de negócios, pior.

Mas aumentar a velocidade das reformas é suficiente para o Brasil crescer mais?

A sociedade não quer fazer reforma. A culpa é nossa. Como não fizemos a reforma da Previdência dos Estados agora? A parte tributária: o setor privado resiste, porque grupos isolados têm receio de pagar mais. Abertura comercial: setores de bens de capital resistem.

Se há necessidade de reformas, mas a sociedade resiste, o PIB poderá crescer mais de 1%?

Não vou fazer previsão. Se o País quiser um crescimento de 3% sustentável, tem de fazer reformas, o que implica perdas para alguns grupos. O Brasil hoje é o resultado de uma sociedade que acha normal a distribuição de benefícios: política de proteção regional, barreiras comerciais, incentivos tributários… A boa notícia é: não tem problema novo. Todos esses problemas já existiam antes, alguns há 20 anos, como o da Previdência.

Quanto mais demora, pior a situação fiscal. A conversa de abertura comercial começou, mas não andou. Tem muitas medidas que estão na mão do secretário de Comércio Exterior (Marcos Troyjo) que poderiam estar sendo tomadas, como redução de restrições não tarifárias.

A agenda micro está parada?

Isso podia estar andando. A grande degradação do País é (nas áreas) tributária, de comércio exterior e de previsibilidade para investimento em infraestrutura. A da infraestrutura está andando mais. O ministro Tarcísio de Freitas está fazendo um trabalho de normalizar o processo. Se acertar, vai ser um salto para o País.

Mas as concessões devem demorar para impulsionar o PIB, não?

Nada é rápido. Esse tipo de agenda de reforma para crescimento demora muitos anos. A Inglaterra fez a reforma rápido, com (a primeira-ministra Margaret) Thatcher. Foram três anos de sofrimento, mas depois o crescimento foi rápido. Austrália e Nova Zelândia preferiram fazer essa agenda lentamente para não criar muita dor no caminho. Mas tiveram seis, oito anos de crescimento medíocre.

Para aliviar essa situação no curto prazo, não se deve adotar alguma medida?

Deve-se acelerar a agenda de reformas.

Mas as reformas não vão ter impacto já. Enquanto isso, há 13 milhões de desempregados…

Não sei o que fazer nesse caso. Estamos atrapalhando a redução do desemprego ao demorar para fazer o ajuste. Consigo imaginar várias medidas de estímulo no curto prazo, mas que vão piorar a economia no médio prazo.

Liberação do FGTS prejudica no curto prazo?

Está batendo um pouco de ansiedade porque o diagnóstico estava otimista. Tudo indica que o Brasil não vai voltar a crescer 3% de forma sustentável nos próximos anos. O que aprendemos no passado é que, se a gente consegue sinalizar que o Brasil está enfrentando com rigor a questão fiscal, reduzindo gastos obrigatórios e enfrentando a situação dos Estados, isso dá maior segurança sobre o futuro da economia. Isso auxilia a retomada da produção e do emprego.

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio


22 setembro 2019

Tatuagem e Valor presente

O assunto não é novo, mas pode ser curioso para o leitor do blog. Pessoas com tatuagens são discriminadas no mercado de trabalho. Além disto, são mais impulsivas. Eis um resumo do Managerial Economics:

The NPV theorem (Net Present Value) says that an investment earns more than the opportunity cost of capital required to fund it if, and only if, the discounted stream of profit is positive. It follows that individuals with higher discount rates will make fewer investments (in education, health, or reputation) than those with lower discount rates.

For many jobs, employers may prefer individuals with lower discount rates as they would invest more in becoming better employees in the hope of earning future promotion. As a consequence, a signal, even a noisy one, about an individual's discount rate might be valuable to certain employers.

In fact, tattoos may signal high discount rates:

We show that, according to numerous measures, those with tattoos, especially visible ones, are more short-sighted and impulsive than the non-tattooed.

And this has a predictable consequence:

Survey and experimental evidence documents discrimination against tattooed individuals in the labor market and in commercial transactions

Leia mais em Tatuagem e classe média, direitos autorais na tatuagem, desconto hiperbólico, entre outros

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