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09 setembro 2019

Processando uma consultoria

Um notícia diferente. Segundo o jornal Valor Econômico, a Estácio Participações estaria processando uma empresa de consultoria, a Heartman House (Estácio processo consultoria, Rodrigo Carro, 29 de agosto de 2019, aqui para assinantes).

A Estácio contratou a Heartman para um plano estratégico. Esta empresa estabeleceu uma meta em termos de Ebitda, que corresponderia a uma valor 80% maior que aquele obtido no ano de 2017. A Estácio afirmou que a proposta feita pela empresa de consultoria esta “desviada da realidade” e que a empresa só constatou isto na divulgação dos resultados oficiais no início de 2019. A Estácio pede que o contrato seja rescindido, a Heartman pague uma multa e uma indenização. Além disto, que seja desconsiderado uma remuneração variável prevista nos honorários da Heartman. Pelo contrato, a Heartman receberia 18 parcelas mensais de 105 mil reais e honorários variáveis. Esta remuneração só seria paga se a empresa atingisse a meta estipulada, podendo chegar a quase 10 milhões de reais.

Minha opinião:
(a) é pouco usual processar uma consultoria. Talvez a história esteja incompleta. Além disto, a contratação é opcional. Consultoria, no extremo, é um palpite, que você pode aceitar ou não.
(b) bater meta baseado em Ebitda merece punição para quem propôs e para quem aceitou.
(c) a Estácio é uma instituição de ensino com mais de 500 mil alunos. Será que não tinha nenhum professor com capacidade para fazer um plano estratégico, sem a necessidade de contratar uma empresa externa? Ninguém que pudesse fazer isto?
(d) a Estácio diz que constatou que o plano estava furado somente na divulgação dos resultados em 2019. Os resultados trimestrais não davam nenhuma pista que algo estava errado?

08 setembro 2019

Trump no mercado financeiro: índice Volfefe

JP Morgan has created an index to track the effect of Trump’s tweets on financial markets: ‘Volfefe index’

Trump’s market-moving tweets most often address trade and monetary policy, with keywords including “China,” “billion” and “products.”
J.P. Morgan’s “Volfefe Index,” named after Trump’s infamous and still mysterious “covfefe” tweet, explains a measurable fraction of the moves in implied rate volatility for 2-year and 5-year Treasurys.

Out of about 4,000 non-retweets by Trump occurring during market hours from 2018 to the present, only 146 moved the market.

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Fonte: aqui

07 setembro 2019

Contribuições de Kenneth Arrow para Economia

Resumo:

This article reviews Kenneth Arrow's seminal work in economics, giving special emphasis to his contributions to social choice theory and general equilibrium theory.

Fonte: The Economics of Kenneth J. Arrow: A Selective Review
Annual Review of Economics Vol. 11:1-26 (Volume publication date August 2019)
First published as a Review in Advance on May 6, 2019
https://doi.org/10.1146/annurev-economics-080218-030323

Resultado de imagem para Kenneth Arrow economics

Fumantes

O mapa do fumo no mundo mostra uma evolução do ser humano: cada vez menos pessoas fumam. Na parte de cima, a participação da população fumante no total. Quanto mais escura a cor, maior o número de fumantes. O mapa seguinte é a informação de 2016. O Brasil saiu de um intervalo entre 20 a 30% da população para 10 a 20%. Mais precisamente, de 25,2% para 13,9%.

Países com maior percentual de fumantes: Kiribati (47%); Montenegro (46%); Grécia (43%); Timor (43%); e Nauru (40%). Depois: Indonésia; Rússia; Bósnia e Herzegovina; Sérvia (39%) e Chile (38%). Fonte: aqui. Para saber sobre fumantes e gênero, aqui. Com exceção de Nauru e Dinamarca, os homens fumam mais que as mulheres. No Brasil a diferença é de 17,9% versus 10,1%.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

06 setembro 2019

Ilusão do Sucesso

Resumo:

: Humanity has been fascinated by the pursuit of fortune since time immemorial, and many successful outcomes benefit from strokes of luck. But success is subject to complexity, uncertainty, and change – and at times becoming increasingly unequally distributed. This leads to tension and confusion over to what extent people actually get what they deserve (i.e., fairness/meritocracy). Moreover, in many fields, humans are over-confident and pervasively confuse luck for skill (I win, it’s skill; I lose, it’s bad luck). In some fields, there is too much risktaking; in others, not enough. Where success derives in large part from luck – and especially where bailouts skew the incentives (heads, I win; tails, you lose) – it follows that luck is rewarded too much. This incentivizes a culture of gambling, while downplaying the importance of productive effort. And, short term success is often rewarded, irrespective, and potentially at the detriment, of the long-term system fitness. However, much success is truly meritocratic, and the problem is to discern and reward based on merit. We call this the fair reward problem. To address this, we propose three different measures to assess merit: (i) raw outcome; (ii) riskadjusted outcome, and (iii) prospective. We emphasize the need, in many cases, for the deductive prospective approach, which considers the potential of a system to adapt and mutate in novel futures. This is formalized within an evolutionary system, comprised of five processes, inter alia handling the exploration-exploitation trade-off. Several human endeavors – including finance, politics, and science – are analyzed through these lenses, and concrete solutions are proposed to support a prosperous and meritocratic society

Fonte: The fair reward problem: the illusion of success and how to solve it Didier Sornette, Spencer Wheatley and Peter Cauwels ETH Zurich

Imposto sobre Cães

Em Espanha, na cidade de Zamora, ter um cão em casa vai passar a custar mais nove euros por ano. A cidade que faz fronteira com Bragança vai aplicar uma taxa, que só entra em vigor em 2020, cujo objetivo é angariar receitas para a manutenção dos espaços para os animais, limpeza das ruas e a atualização do recenseamento, avança o jornal espanhol ‘El País’.

A câmara municipal da cidade garante que os gastos diretos com estes anos “são de cerca de 70 mil euros anuais”, que a própria autarquia dispõe, além das despesas com parques que a autarquia prevê que custem cerca de 250 mil euros. Com a aplicação da taxa aos donos dos animais, “esperamos conseguir entre 50 mil e 90 mil euros”. (...)

Na cidade de Arévalo, em Ávila, é cobrado aos donos 14,30 euros por ano e existe um imposto idêntico em Mejorada del Campo e em Fresnedillas de la Oliva. Madrid, Inca e Maiorca aprovaram uma medida idêntica no início deste ano.

Este tipo de contributos por parte dos donos de animais já existem em países como Holanda e Alemanha, onde os preços rondam os 120 euros anuais.


Via Jornal Econômico.

Um imposto como este é interessante: o pagamento é feito por aquele que usa o serviço público, no caso a limpeza e manutenção da cidade. E é justo com os contribuintes que não sujam, ou seja, não possuem cachorros.