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02 setembro 2019

Bolhas do Bitcoin: análise de 2012 a 2018

Resumo :


We present a detailed bubble analysis of the Bitcoin to US Dollar price dynamics from January 2012 to February 2018. We introduce a robust automatic peak detection method that classifies price time series into periods of uninterrupted market growth (drawups) and regimes of uninterrupted market decrease (drawdowns). In combination with the Lagrange Regularization Method for detecting the beginning of a new market regime, we identify three major peaks and 10 additional smaller peaks, that have punctuated the dynamics of Bitcoin price during the analysed time period. We explain this classification of long and short bubbles by a number of quantitative metrics and graphs to understand the main socioeconomic drivers behind the ascent of Bitcoin over this period. Then, a detailed analysis of the growing risks associated with the three long bubbles using the Log-Periodic Power-Law Singularity (LPPLS) model is based on the LPPLS Confidence Indicators, defined as the fraction of qualified fits of the LPPLS model over multiple time windows. Furthermore, for various fictitious ‘present’ times t2 before the crashes, we employ a clustering method to group the predicted critical times tc of the LPPLS fits over different time scales, where tc is the most probable time for the ending of the bubble. Each cluster is proposed as a plausible scenario for the subsequent Bitcoin price evolution. We present these predictions for the three long bubbles and the four short bubbles that our time scale of analysis was able to resolve. Overall, our predictive scheme provides useful information to warn of an imminent crash risk

Fonte: Gerlach JC, Demos G, SornetteD. 2019 Dissection of Bitcoin’s multiscale bubblehistory from January 2012 to February 2018. R.Soc. open sci. 6: 180643.http://dx.doi.org/10.1098/rsos.180643

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Nova Contabilidade Pública

Webinar: A nova contabilidade, muito além da transparência fiscal.
http://bit.ly/2L2e7np

Neste webinar, Andre C B Aquino (USP) e Lidiane Dias (UFPA) discutirão como que a nova contabilidade pública está associada aos projetos de transparência que governos vêm implementando para atender a LRF e a Lei de Acesso a Informação.

A nova contabilidade pública se vista como um projeto de mudança, além de melhorar a qualidade da informação patrimonial e, portanto aumentar a transparência das contas públicas, se feita de forma combinada com o projeto de transparência, pode se beneficiar de ganhos de eficiência das mudanças organizacionais.

Emitindo empenho para driblar LRF

Segundo o Valor (Estados omitem empenho para driblar LRF, Edna Simão, 15 ago 19, p. A6), os estados deixaram de empenhar e pagar R$11,4 bilhões em despesas no ano passado. Isto seria uma forma de burlar a LRF e não serem penalizados. 

Um indicativo de que os Estados estão escondendo alguns dados é que houve crescimento de 41% na rubrica Demais Obrigações Financeiras do Demostrativo da Disponibilidade de Caixa e dos Restos a Pagar de 2017, que passaram de R$59 bilhões para R$82 bilhões no agregado dos Estados. 

O gráfico mostra que diversos estados tiveram um volume de despesa de pessoal acima de 60% da receita corrente líquida:

Day Trade é coisa de trouxa

Resumo:


We show that it is virtually impossible for an individual to day trade for a living, contrary to what course providers claim. We observe all individuals who began to day trade between 2013 and 2015 in the Brazilian equity futures market, the third in terms of volume in the world, and persisted for at least 300 days: 97% of them lost money, only 0.4% earned more than a bank teller (US$54 per day), and the top individual earned only US$310 per day with great risk (a standard deviation of US$2,560). Additionally, we find no evidence of learning by day trading.
Chague, Fernando and De-Losso, Rodrigo and Giovannetti, Bruno, Day Trading for a Living? (August 14, 2019). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3423101 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3423101


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Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

30 agosto 2019

As olimpíadas valem a pena?

Uma análise realizada com os jogos de Londres, de 2012, mostra que os residentes na cidade sede apresentaram melhoria no seu "bem-estar" durante o evento, principalmente na abertura e fechamento. Mas não existiria um "legado". Ou seja, não afeta o restante do país e estaria mais restrito ao período dos jogos. Eis o resumo:

Hosting the Olympic Games costs billions of taxpayer dollars. Following a quasi- experimental setting, this paper assesses the intangible impact of the London 2012 Olympics, using a novel panel of 26,000 residents in London, Paris, and Berlin during the summers of 2011, 2012, and 2013. We show that hosting the Olympics increases subjective well-being of the host city’s residents during the event, particularly around the times of the opening and closing ceremonies. However, we do not find much evidence for legacy effects. Estimating residents’ implicit willingness-to-pay for the event, we do not find that it was worth it for London alone, but a modest wellbeing impact on the rest of the country would make hosting worth the costs.

KPMG e PCAOB: um resumo e um novo capítulo do escândalo

Um dos maiores escândalos na contabilidade mundial ocorreu quando alguns funcionários da empresa de auditoria KPMG obtiveram o roteiro de inspeção do órgão regulador. Agora, em agosto, alguns dos personagens foram condenados à prisão.

No próximo mês será a vez de outro partner da KPMG, que deverá também ser condenado. E em outubro, outro partner, ex-funcionário do PCAOB, entidade que investiga as empresas de auditoria, deve ser condenado. Eis aqui um cronograma de alguns dos fatos mais relevantes do escândalo:

2013 e 2014 - A PCAOB apresenta taxas de deficiências nas auditorias inspecionadas pelo PCAOB de 46% e 54%, nesta ordem. Os executivos da KPMG decidem enganar o sistema de regulação.
2015 - Holder, responsável pela inspeção das empresas de auditoria, sai do PCAOB para a KPMG, compartilhando informações confidenciais. Ela se torna diretora executiva da KPMG, entregando as informaões para Brian Sweet, seu chefe.
Março 2016 - Wada entrega a Holder informações sobre inspeções, que repassa para Sweet, que por sua vez entrega a Middendorf, Whittle e outras pessoas. A KPMG começa a “revisar” as auditorias que seriam inspecionadas, verificando o trabalho realizado e corrigindo algumas coisas.
Fevereiro de 2017 - Wada entrega para Holder a lista de auditorias que seriam inspecionadas. Wada, funcionário do PCAOB, esperava obter um emprego na KPMG. Estas informações são transmitidas para diversas pessoas na KPMG. Neste mês, um funcionário da empresa de auditoria soube que existia a lista de inspeção e o caso chega à Assessoria Jurídica da KPMG, que inicia uma investigação.
Abril de 2017 - A KPMG demite Sweet, Holder, Middendorf, Whittle, Britt e Scott Marcello.
Janeiro de 2018 - Brian Sweet, ex-partner, se declarou culpado de conspiração.
29/10 2018 - Thomas Whittle, também ex-partner, se declara culpado em um acordo de leniência. Deve ser julgado em setembro de 2019. Tanto Sweet quando Whittle fizeram depoimentos que ajudaram a condenar Middendorf.
11 de março - um júri condena David Middendorf, ex-partner nacional de qualidade de auditoria da KPMG, por conspiração. Jeffrey Wada (ex-PCAOB) foi absolvido de conspiração, mas culpado de fraude.
17 de junho - a KPMG chega a um acordo com a SEC, com uma multa de 50 milhões de dólares e obrigação de tomar medidas preventivas.