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29 julho 2019

Caudas pesadas mantêm a taxa de juros baixos

Resumo:



Riskless interest rates fell in the wake of the financial crisis and have remained low. We explore a
simple explanation: This recession was perceived as an extremely unlikely event before 2007.
Observing such an episode led all agents to re-assess macro risk, in particular, the probability of
tail events. Since changes in beliefs endure long after the event itself has passed, perceived tail
risk remains high, generates a demand for riskless, liquid assets, and continues to depress the
riskless rate. We embed this mechanism in a simple production economy with liquidity
constraints and use observable macro data, along with standard econometric tools, to discipline
beliefs about the distribution of aggregate shocks. When agents observe an extreme, adverse
realization, they re-estimate the distribution and attach a higher probability to such events
recurring. As a result, even transitory shocks have persistent effects because, once observed, the
shock stays forever in the agents' data set. We show that our belief revision mechanism can help
explain the persistent nature of the fall in the risk-free rates
Fonte: The Tail that Keeps the Riskless Rate LowJulian Kozlowski, Laura Veldkamp, and Venky VenkateswaranNBER Working Paper No. 24362February 2018

Economista esperto?

Em Can you Outsmart an Economist?, Steven E. Landsburg, repete os surpreendentes Economista do Sofá e Mais Sexo é Sexo mais Seguro. O texto é parecido: Landsburg traz algumas ideias que parecem absurdas, mas ao explicá-las, ele faz com que o leitor fique com "cara de idiota": como não pensei nisto antes?

Veja o caso dos professores bonitos. Em muitos rankings de avaliação dos docentes, os alunos atribuem uma nota mais elevada para estes professores. Isto faz parecer que os alunos são frívolos ou que não levam em consideração a qualidade real da aula do professor. Landsburg afirma que não, que provavelmente a avaliação é adequada. Eis a lógica desenvolvida por ele: existe um grande número de trabalhos onde a beleza física é uma vantagem (modelo, ator, vendedor etc); aqueles que escolheram a profissão de ensinar são pessoas que são realmente talentosas ou possuem um grande amor por repartir o conhecimento; então, eles devem realmente serem bons no que fazem.

Outra questão interessante: se a medicina é tão boa em aumentar a idade média, qual a razão de não ser boa o suficiente para estender o limite superior? Ou seja, não é muito comum uma pessoa viver mais que 100 anos, apesar da média de idade estar aumentando. A resposta é muito interessante (e os professores de custos deveriam usar o exemplo):

Diz a lenda que a [Henry] Ford despachou uma equipe de engenheiros para um ferro-velho para ver se ainda havia peças em excelentes condições nos carros velhos. Quando identificavam, no ferro velho, uma peça que funcionava perfeitamente em todos os carros, a Ford instruía seus engenheiros a economizar recursos, reduzindo a qualidade da peça excessivamente durável.

A atitude de Ford era bem racional e não prejudicava em nada seus clientes. De que adiantava ter uma peça de excelente qualidade, se o carro não durava tanto. Landsburg usa isto para lembrar que o corpo humano possui várias peças que são essenciais para vida. Se a medicina cria condições para que uma destas peças consiga funcionar bem com mais de 100 anos de uso, isto não resolve o problema de estender a idade máxima das pessoas, pois outra peça só "funciona" cem anos. Assim, para que as pessoas possam viver 120 anos, todas as peças devem funcionar perfeitamente com 120 anos de uso.

A partir daí, Landsburg afirmar que o casamento é bom para os homens, mas não para as mulheres. Os resultados das pesquisas mostram que após um divórcio, o padrão de vida da mulher cai, enquanto o padrão de vida do homem aumenta. Se o casamento continua, isto significa que o homem está disposto a pagar pelo privilégio de estar casado.

São mais de 100 "desafios" para "treinar seu cérebro". Particularmente, achei um pouco irregular o livro. Mas nem por isto uma leitura desagradável. Vale a pena.

Rir é o melhor remédio

Você sabe que é um contador quando usa o excel para organizar as férias

28 julho 2019

Inferência Causal na pesquisa em contabilidade

Resumo:

This paper examines the approaches accounting researchers use to draw causal inferences using observational (or non-experimental) data. The vast majority of accounting research papers draw causal inferences notwithstanding the well-known difficulties in doing so. While some recent papers seek to use quasi-experimental methods to improve causal inferences, these methods also make strong assumptions that are not always fully appreciated. We believe that accounting research would benefit from: more in-depth descriptive research, including a greater focus on the study of causal mechanisms (or causal pathways); increased emphasis on structural modeling of the phenomena of interest. We argue these changes offer a practical path forward for rigorous accounting research.


Gow, Ian D. and Larcker, David F. and Reiss, Peter C., Causal Inference in Accounting Research (May 2016). Journal of Accounting Research, Vol. 54, No. 2, 2016; Rock Center for Corporate Governance at Stanford University Working Paper No. 217; Stanford University Graduate School of Business Research Paper No. 16-16. Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2729565 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2729565


Resultado de imagem para Causal Inference

Rir é o melhor remédio


27 julho 2019

Lista: Cursos de Idiomas mais Procurados

Para quem fala inglês, os cursos mais procurados no Duolingo são:

Espanhol = 22,7 milhões
Francês = 13,1
Alemão  = 7,48
Japonês = 5,95
Italiano = 5,18
Coreano = 3,61
Chinês = 3,42
Russo = 3,04
Português = 2,22

E são 27 milhões matriculados no curso de inglês, para quem fala espanhol.