Há alguns anos, uma pesquisa mostrou existir uma relação entre crimes e legislação de aborto. Agora, outra pesquisa acrescentou outro fator para explicar o número de homicídios: o celular. Eis o resumo:
US homicide rates fell sharply in the early 1990s, a decade that also saw the mainstreaming of cell phones – a concurrence that may be more than a coincidence, we propose. Cell phones may have undercut turf-based street dealing, thus undermining drug-dealing profits of street gangs, entities known to engage in violent crime. Studying county-level data for the years 1970-2009 we find that the expansion of cellular phone service (as proxied by antenna-structure density) lowered homicide rates in the 1990s. Furthermore, effects were concentrated in urban counties; among Black or Hispanic males; and more gang/drug-associated homicides.
As pesquisadoras da Universidade de Colúmbia acreditam que os telefones reduziram os crimes relacionados com gangues, facilitando a chamada para os policiais. A construção de antenas e a expansão dos celulares afetou, por exemplos, os crimes praticados por estranhos, mas não os assassinatos de esposas.
It's the Phone, Stupid: Mobiles and Murder. Lena Edlund, Cecilia Machado. NBER Working Paper No. 25883
30 maio 2019
Income, Revenue, Receita, Lucro
Em agosto postamos sobre esta terminologia. No balanço de 2018 da Fundação IFRS eis a DRE:
O Iasb está usando "income" como receita e lucro, assim como no ano anterior. Na época alertamos que há um erro na estrutura conceitual. A versão anterior utilizava o termo "revenue". Na versão aprovada agora, todos as "revenues" foram trocadas por "income", exceto em um parágrafo.
... e em um trecho das demonstrações contábeis o mesmo termo é usado:
Overall publications revenue increased by £2.0 million
O Iasb está usando "income" como receita e lucro, assim como no ano anterior. Na época alertamos que há um erro na estrutura conceitual. A versão anterior utilizava o termo "revenue". Na versão aprovada agora, todos as "revenues" foram trocadas por "income", exceto em um parágrafo.
... e em um trecho das demonstrações contábeis o mesmo termo é usado:
Overall publications revenue increased by £2.0 million
Flamengo auditado por uma Big Four
Um processo de Due Dilligence – análise financeira, contábil, legal e de riscos e seguros – realizado no ano passado, mostrou que o Flamengo estava apto a receber auditoria de uma Big Four, algo pioneiro e inédito no futebol brasileiro. Vale lembrar que já há uma parceria firmada com a Ernst&Young desde 2013, com a entrada do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, no entanto a EY fazia apenas a consultoria financeira do clube.
“Foi um trabalho de consultoria em diversas partes. Foi uma consultoria de gestão. Analisamos as pastas, finanças, fluxo de caixa e procuramos resgatar a credibilidade do clube junto ao mercado. Foi uma coragem muito grande do Flamengo em abrir mão de alguns anos de competitividade pensando em longo prazo. E o resultado já está sendo possível notar”, explicou Pedro Daniel, sócio da EY, que esteve envolvido em todo o processo, em entrevista ao Torcedores.com no início deste ano.
Mas o que isso de fato significa e quais as vantagens que o Flamengo pode ter?
Ser auditado por uma das Big Four reflete na credibilidade junto aos patrocinadores, que confiam na destinação e retorno dos investimentos realizados no clube, podendo atrair grandes aportes, inclusive, do exterior. Além da confiança junto aos bancos para a obtenção de crédito com juros menores.
O especialista e sócio da Ernst&Young, Pedro Daniel, explicou também a importância desse processo e qual a visão que isso passa ao mercado. Segundo ele, é uma mudança significativa de patamar para uma equipe que há pouco tempo era vista como grande devedora.
“Ser auditado por uma Big Four traz algumas vantagens. Não só de credibilidade, mas no mercado. Ela verifica vários setores e dá uma segurança de investimento maior. Logo, você fica mais atrativo pro mercado. As Big Four só auditam se elas sentirem confiança na empresa ou, no caso, clube. Um dos benefícios é na questão do crédito. Vamos supor que o Flamengo queira a iniciar construção do seu estádio e precise de um empréstimo bancário. Os juros, por ser uma empresa responsável, serão muito menores”, analisou.
[...]
Fonte: Aqui
“Foi um trabalho de consultoria em diversas partes. Foi uma consultoria de gestão. Analisamos as pastas, finanças, fluxo de caixa e procuramos resgatar a credibilidade do clube junto ao mercado. Foi uma coragem muito grande do Flamengo em abrir mão de alguns anos de competitividade pensando em longo prazo. E o resultado já está sendo possível notar”, explicou Pedro Daniel, sócio da EY, que esteve envolvido em todo o processo, em entrevista ao Torcedores.com no início deste ano.
Mas o que isso de fato significa e quais as vantagens que o Flamengo pode ter?
Ser auditado por uma das Big Four reflete na credibilidade junto aos patrocinadores, que confiam na destinação e retorno dos investimentos realizados no clube, podendo atrair grandes aportes, inclusive, do exterior. Além da confiança junto aos bancos para a obtenção de crédito com juros menores.
O especialista e sócio da Ernst&Young, Pedro Daniel, explicou também a importância desse processo e qual a visão que isso passa ao mercado. Segundo ele, é uma mudança significativa de patamar para uma equipe que há pouco tempo era vista como grande devedora.
“Ser auditado por uma Big Four traz algumas vantagens. Não só de credibilidade, mas no mercado. Ela verifica vários setores e dá uma segurança de investimento maior. Logo, você fica mais atrativo pro mercado. As Big Four só auditam se elas sentirem confiança na empresa ou, no caso, clube. Um dos benefícios é na questão do crédito. Vamos supor que o Flamengo queira a iniciar construção do seu estádio e precise de um empréstimo bancário. Os juros, por ser uma empresa responsável, serão muito menores”, analisou.
[...]
Fonte: Aqui
Rir é o melhor remédio
Sorrir também.
E hoje é o dia de um dos maiores amores da minha vida, a minha mãe. ❥
Feliz aniversário! ❤ ❤ ❤
Feliz aniversário! ❤ ❤ ❤
29 maio 2019
Anel de noivado
A partir de um estudo sobre a função do anel de noivado (tamanho, valor, a beleza do noivo(a), etc)
O tamanho do anel de noivado parece uma compensação paga pelo marido a uma esposa pela tarefa relativamente desagradável do casamento.
Isto me fez lembrar o anel de 5 milhões de Kate Perry (por exemplo aqui) ganhou no início do ano pelo noivado.
O tamanho do anel de noivado parece uma compensação paga pelo marido a uma esposa pela tarefa relativamente desagradável do casamento.
Isto me fez lembrar o anel de 5 milhões de Kate Perry (por exemplo aqui) ganhou no início do ano pelo noivado.
Obrigatoriedade de divulgação
É um assunto que muitas pessoas acreditam na associação entre divulgação e melhoria do comportamento do mercado. Nem sempre. Muitas vezes a solução está em alternativas, como design.
Matthias Breuer pergunta se é necessário obrigar as empresas a divulgar as informações e a fazer auditoria. O parágrafo final do post escrito para o Pro-Market (Stigler Center, da Universidade de Chicago):
With a view to the regulation of firms’ financial reporting in the United States, my evidence suggests an extension of reporting requirements to (larger) private firms could counteract recent trends of slowing business dynamism (e.g., Decker et al. 2014; Haltiwanger 2014), increasing market-share concentration (e.g., Barkai 2017; De Loecker & Eeckhout 2017; Grullon et al. 2017), and declining IPO activity (e.g., De Fontenay 2017; Doidge et al. 2017). Yet, it is questionable whether extending reporting requirements to these firms ultimately improves resource-allocation efficiency and, in particular, stimulates growth. Absent convincing empirical evidence of enhanced efficiency and growth, the case for firms’ mandatory reporting and auditing appears weak, especially given the costs and imperfections of regulation (e.g., Stigler 1971).
Matthias Breuer pergunta se é necessário obrigar as empresas a divulgar as informações e a fazer auditoria. O parágrafo final do post escrito para o Pro-Market (Stigler Center, da Universidade de Chicago):
With a view to the regulation of firms’ financial reporting in the United States, my evidence suggests an extension of reporting requirements to (larger) private firms could counteract recent trends of slowing business dynamism (e.g., Decker et al. 2014; Haltiwanger 2014), increasing market-share concentration (e.g., Barkai 2017; De Loecker & Eeckhout 2017; Grullon et al. 2017), and declining IPO activity (e.g., De Fontenay 2017; Doidge et al. 2017). Yet, it is questionable whether extending reporting requirements to these firms ultimately improves resource-allocation efficiency and, in particular, stimulates growth. Absent convincing empirical evidence of enhanced efficiency and growth, the case for firms’ mandatory reporting and auditing appears weak, especially given the costs and imperfections of regulation (e.g., Stigler 1971).
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