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27 maio 2019

Plágio é crime ... em Montenegro

Montenegro, um pequeno país da Europa, anteriormente ligado a Iugoslávia, instituiu uma lei onde plágio é considerado crime. Junto com a lei, aprovada pelo parlamento, foi criado um Comitê de Ética nacional e se reconheceu que plágio é um crime. Prêmios, notas, cargos e títulos obtidos por uma pessoa tendo por base um trabalho com plágio serão considerados nulos e sem efeito. Mas não somente isto: outras penalidades, como repreensão, podem ser aplicadas.

Ilustração, aqui

Autocracia e construção de prédios

O mais alto edifício do mundo está localizado em Dubai. Com 828 metros, o Burj Khalifa deixará de ser o mais alto do mundo em pouco tempo. Outro prédio, a torre Jeddah (foto), com mil metros de altura, está sendo construída na Arábia Saudita.

Um texto do jornal Washington Post discute se existe coincidência dos dois prédios estarem em regimes não democráticos. Parece que os líderes autoritários tendem a gastar mais em projetos não produtivos que os líderes democráticos. Isto inclui as pirâmides e outras obras.

Uma razão óbvia para isto é o custo elevado.

O financiamento de projetos de infraestrutura caros, sem benefícios óbvios para a população em geral, é mais difícil de ser feito por líderes em democracias.

Usando dados sobre a construção de arranha-céus de todo o mundo desde 1900, encontramos evidências sistemáticas de que autocracias constroem mais novos arranha-céus do que democracias.

A razão para que isto ocorra é que o líder tem interesse pessoal no projeto. O líder pode usufruir do edifício morando nele. Ou então, a construção das obras pode ser uma tentativa de projetar a imagem externa do líder e do governo. Ou pode existir uma crença pessoal, como foi o caso da Basília de Nossa Senhora da Paz, construída na Costa do Marfim, por Félix Houphouët-Boigny. É uma réplica da Basílica de São Pedro, com 30 metros a mais.

Em regimes democráticos, a liberdade de expressão é um obstáculo importante para esta decisão. Um pesquisador fez uma análise dos arranha-céus que foram construídos a partir de 1900 em mais de 150 países. Analisando quase cinco mil construções, o pesquisador encontrou que existe uma relação entre o tipo de regime (autocrático ou não) e a construção de um prédio. E isto não depende da renda, de recursos naturais ou população.

Baseado no texto do Washington Post

Rir é o melhor remédio


26 maio 2019

Consumidores como Auditores Fiscais: o caso da Nota Fiscal Paulista

Resumo:

Access to third-party information trails is widely believed to be critical to the development of modern tax systems, but there is limited direct evidence of the effects of changes in information trails. This paper investigates the enforcement effect of an increased availability of third-party information, and sheds light on how governments can harness this information despite collusion opportunities. I exploit unique administrative data on firms and consumers from an anti-tax evasion program in Sao Paulo, Brazil (Nota Fiscal Paulista) that created monetary rewards for consumers to ensure that firms report final sales transactions, and establishes an online verification system that aids consumers in whistle-blowing firms. Using variation in intensity of exposure to the policy, I estimate that firms’ reported revenue increased by at least 22% over four years. The compliance effect is stronger for firms that face a high volume of consumers, consistent with positive shifts in audit probability from whistle-blower threats. I also investigate the effect of whistle-blowers directly: firms report 14% more receipts and 6% more revenue after receiving the first consumer complaint. To study the role of the value of rewards in improving enforcement, I show evidence consistent with the possibility that lottery incentives amplify consumer responses due to behavioral biases, which would make it more costly for firms to try to match government incentives in a collusive deal. I conclude by discussing policy implications.



Consumers as Tax Auditors
Joana Naritomi
AMERICAN ECONOMIC REVIEW (FORTHCOMING) - 2019

Grande mesmo

Eis uma listagem das maiores empresas de capital fechado dos Estados Unidos. E olhe a surpresa. Em primeiro lugar, a Cargill, com receitas de 114,7 bilhões de dólares e 155 mil empregados. A surpresa, minha, está no quarto, quinto e sétimo lugar:

1- Cargill, Inc - fundada em 1865, com receita de 115 bilhões de dólares e 155 mil empregados

2- Koch Industries - receita de 110 bilhões e 120 mil empregados

3- Albertsons - fundada em 1939, 60 bilhões de receita e 275 mil empregados

4- Deloitte - receita de 43 bilhões e 263 mil empregados

5- PricewaterhouseCoopers - 41,3 bilhões e 236 mil empregados

6- Mars, Inc. - fundada em 1911, 35 bilhões de receita e 100 mil empregados

7- Ernst Young - 34,8 bilhões de receita e 250 mil empregados

Depois Publix Super Markets, Reyes e CS. A KPMG é britânica.

Rir é o melhor remédio

Quando você precisa do emprego