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26 maio 2019

Consumidores como Auditores Fiscais: o caso da Nota Fiscal Paulista

Resumo:

Access to third-party information trails is widely believed to be critical to the development of modern tax systems, but there is limited direct evidence of the effects of changes in information trails. This paper investigates the enforcement effect of an increased availability of third-party information, and sheds light on how governments can harness this information despite collusion opportunities. I exploit unique administrative data on firms and consumers from an anti-tax evasion program in Sao Paulo, Brazil (Nota Fiscal Paulista) that created monetary rewards for consumers to ensure that firms report final sales transactions, and establishes an online verification system that aids consumers in whistle-blowing firms. Using variation in intensity of exposure to the policy, I estimate that firms’ reported revenue increased by at least 22% over four years. The compliance effect is stronger for firms that face a high volume of consumers, consistent with positive shifts in audit probability from whistle-blower threats. I also investigate the effect of whistle-blowers directly: firms report 14% more receipts and 6% more revenue after receiving the first consumer complaint. To study the role of the value of rewards in improving enforcement, I show evidence consistent with the possibility that lottery incentives amplify consumer responses due to behavioral biases, which would make it more costly for firms to try to match government incentives in a collusive deal. I conclude by discussing policy implications.



Consumers as Tax Auditors
Joana Naritomi
AMERICAN ECONOMIC REVIEW (FORTHCOMING) - 2019

Grande mesmo

Eis uma listagem das maiores empresas de capital fechado dos Estados Unidos. E olhe a surpresa. Em primeiro lugar, a Cargill, com receitas de 114,7 bilhões de dólares e 155 mil empregados. A surpresa, minha, está no quarto, quinto e sétimo lugar:

1- Cargill, Inc - fundada em 1865, com receita de 115 bilhões de dólares e 155 mil empregados

2- Koch Industries - receita de 110 bilhões e 120 mil empregados

3- Albertsons - fundada em 1939, 60 bilhões de receita e 275 mil empregados

4- Deloitte - receita de 43 bilhões e 263 mil empregados

5- PricewaterhouseCoopers - 41,3 bilhões e 236 mil empregados

6- Mars, Inc. - fundada em 1911, 35 bilhões de receita e 100 mil empregados

7- Ernst Young - 34,8 bilhões de receita e 250 mil empregados

Depois Publix Super Markets, Reyes e CS. A KPMG é britânica.

Rir é o melhor remédio

Quando você precisa do emprego

25 maio 2019

Rir é o melhor remédio


Competição de previsão

Segundo o jornal The Telegraph, os Estados Unidos estão oferecendo um prêmio de 250 mil dólares para quem vencer uma competição de previsão. Isto inclui resultado de eleições políticas, presença de Zika no Brasil e testes de mísseis na Coreia do Norte.

A ideia é que a competição possa trazer melhoria nas previsões e nas técnicas utilizadas. Segundo o jornal, os participantes podem usar qualquer metodologia. O nome da competição é Geopolitical Forecasting Challenge 2.

Este tipo de competição não é novo. Surgiu entre a década de 60 e 70. O trabalho de Tetlock está vinculado a uma competição, também promovida pelo governo dos Estados Unidos. Atualmente, o site Kaggle é dedicado a este tipo de competição.

24 maio 2019

Produtividade no Brasil

Resumo:

Como mostra a análise comparativa feita neste volume, a produtividade do trabalho brasileira é baixa em comparação com os países desenvolvidos e mesmo em relação a alguns países da América Latina, como o Chile. Além disso, após um período de convergência para a produtividade dos Estados Unidos no pós-guerra, a produtividade brasileira cresceu pouco desde 1980, o que reverteu a trajetória de convergência para a fronteira tecnológica.
Conclusão:

Neste capítulo fizemos comparações internacionais de produtividade setorial e analisamos em que medida a baixa produtividade brasileira em comparação com outros países está associada a diferenças no nível de produtividade setorial ou na alocação setorial do emprego. Os resultados mostram que a produtividade brasileira é bem mais baixa que a dos países desenvolvidos nos três grandes setores: agropecuária, indústria e serviços. Em particular, a produtividade dos Estados Unidos é cerca de 14 vezes maior que a do Brasil na agropecuária, 5,7 vezes na indústria e 5,4 nos serviços. A distância em relação à média dos países desenvolvidos é menor, mas ainda muito significativa, com uma produtividade 5,3 vezes maior que a do Brasil na agropecuária, 2,7 vezes na indústria e 3,0 nos serviços.A produtividade brasileira também é menor que a de países com nível de renda per capita similar, especialmente no setor de serviços.

Fonte: O Brasil em comparações internacionais de produtividade: uma análise setorial