Esta é uma listagem que tem resultados interessantes. Em percentuais, os países com mais florestas são:
1) Suriname (98.3%)
2) Micronesia (91.9%)
3) Gabão (90.0%)
4) Seychelles (88.4%)
5) Palau (87.6%)
6) Samoa Americana (87.5%)
7) Guiana (83.9%)
8) Laos (82.1%)
9) Ilhas Salomão (77.9%)
10) Pápua Nova Guiné (74.1%)
Em área o ranking é diferente:
1) Rússia (8,148,895 sq. km)
2) Brasil (4,925,540 sq. km)
3) Canadá (3,470,224 sq. km)
4) Estados Unidos (3,103,700 sq. km)
5) China (2,098,635 sq. km)
6) República Democrática do Congo (1,522,665 sq. km)
7) Austrália (1,250,590 sq. km)
8) Indonésia (903,256 sq. km)
9) Peru (738,054 sq. km)
10) Índia (708,604 sq. km)
Da lista acima, somente Rússia, Índia, China e EUA aumentaram a cobertura vegetal. O Brasil perdeu 20% da Amazônia em 40 anos.
Fonte: Aqui
16 maio 2019
15 maio 2019
Colapso da Inteligência Artificial
Excelente palestra proferida no Santa Fe Institute da professora de computação Melanie Mitchell acerca das grandes limitações da inteligência artificial.
Dinheiro e Futebol
Um texto muito interessante sobre o Fair Play Financeiro no futebol europeu foi publicado no site de futebol Trivela. O texto apresenta a possibilidade de dois clubes de futebol, o inglês Manchester City e o francês Paris SG, de serem punidos pela entidade de administra o futebol no continente, a UEFA. Uma diretoria da UEFA estaria estudando as contas dos clubes. Como ambos os clubes já tinham sido condenados anteriormente, uma segunda violação seria mais rigorosa.
Há dúvidas se haverá punição dado que os donos do City e do PSG são árabes com muita influencia política e no mundo do futebol. Onde entra a questão contábil? Em primeiro lugar, a base para a punição seriam as informações da contabilidade de cada clube. Em segundo, tudo leva a crer que algumas transações teriam sido infladas para burlar o Fair Play Financeiro.
Este Fair Play foi instituído pela UEFA para impedir que alguns clubes dominassem as competições pelo poder do dinheiro. Assim, alguns limites foram estabelecidos. Para burlar isto, tanto o City quanto o PSG teriam "registrado" na contabilidade patrocínios por um valor acima do mercado:
Um dos modos de violação cometidos pelo Manchester City seriam seus patrocínios, tanto na camisa quanto do nome do estádio, com a Etihad, empresa emiratense. Os valores teriam sido inflados para justificar o dinheiro ter entrado no clube e equilibrar as contas. (...) E-mails revelaram, por exemplo, que o patrocínio da Etihad ao Manchester City paga, na verdade, apenas 8 milhões de libras ao clube, e outros 59,9 milhões de libras são investidos pela ADUG, empresa de Mansur usada para comprar o City. Ou seja: uma forma de mascaram investimento como patrocínio. Segundo as regras da Uefa, o clube pode ser patrocinado por empresas ligadas aos seus donos, desde que os valores reflitam o valor de mercado. A revista Spiegel relatou que o clube fez várias manobras financeiras para driblar as violações da Uefa.
Um dos motivos da punição ao Manchester City, segundo informado pelo New York Times, seria justamente a apresentação de documentos falsificados pelo clube, tanto para autoridades inglesas quanto para a Uefa, sem efetivamente revelar os valores verdadeiros dos patrocínios.
Há dúvidas se haverá punição dado que os donos do City e do PSG são árabes com muita influencia política e no mundo do futebol. Onde entra a questão contábil? Em primeiro lugar, a base para a punição seriam as informações da contabilidade de cada clube. Em segundo, tudo leva a crer que algumas transações teriam sido infladas para burlar o Fair Play Financeiro.
Este Fair Play foi instituído pela UEFA para impedir que alguns clubes dominassem as competições pelo poder do dinheiro. Assim, alguns limites foram estabelecidos. Para burlar isto, tanto o City quanto o PSG teriam "registrado" na contabilidade patrocínios por um valor acima do mercado:
Um dos modos de violação cometidos pelo Manchester City seriam seus patrocínios, tanto na camisa quanto do nome do estádio, com a Etihad, empresa emiratense. Os valores teriam sido inflados para justificar o dinheiro ter entrado no clube e equilibrar as contas. (...) E-mails revelaram, por exemplo, que o patrocínio da Etihad ao Manchester City paga, na verdade, apenas 8 milhões de libras ao clube, e outros 59,9 milhões de libras são investidos pela ADUG, empresa de Mansur usada para comprar o City. Ou seja: uma forma de mascaram investimento como patrocínio. Segundo as regras da Uefa, o clube pode ser patrocinado por empresas ligadas aos seus donos, desde que os valores reflitam o valor de mercado. A revista Spiegel relatou que o clube fez várias manobras financeiras para driblar as violações da Uefa.
Um dos motivos da punição ao Manchester City, segundo informado pelo New York Times, seria justamente a apresentação de documentos falsificados pelo clube, tanto para autoridades inglesas quanto para a Uefa, sem efetivamente revelar os valores verdadeiros dos patrocínios.
Pipoca e cinema
No final de semana estreou o filme Avengers: Endgame. O impressionante foram as vendas de produtos para consumo durante o filme, o que inclui refrigerantes, pipocas e outras comidas. As receitas obtidas pela AMC Entertainement nos Estados Unidos, uma cadeia de cinemas que exibiu o filme nas suas salas, foram de 28 milhões de dólares. Como foram quatro dias, com várias exibições, e exibição do filme 63 mil vezes, isto corresponde a 444 dólares por exibição.
Fonte: aqui
Fonte: aqui
14 maio 2019
Equilíbrio de Nash não pode ser alcançado
In 1950, John Nash — the mathematician later featured in the book and film “A Beautiful Mind” — wrote a two-page paper that transformed the theory of economics. His crucial, yet utterly simple, idea was that any competitive game has a notion of equilibrium: a collection of strategies, one for each player, such that no player can win more by unilaterally switching to a different strategy.
Nash’s equilibrium concept, which earned him a Nobel Prize in economics in 1994, offers a unified framework for understanding strategic behavior not only in economics but also in psychology, evolutionary biology and a host of other fields. Its influence on economic theory “is comparable to that of the discovery of the DNA double helix in the biological sciences,” wrote Roger Myerson of the University of Chicago, another economics Nobelist.
When players are at equilibrium, no one has a reason to stray. But how do players get to equilibrium in the first place? In contrast with, say, a ball rolling downhill and coming to rest in a valley, there is no obvious force guiding game players toward a Nash equilibrium.
“It has always been a thorn in the side of microeconomists,” said Tim Roughgarden, a theoretical computer scientist at Stanford University. “They use these equilibrium concepts, and they’re analyzing them as if people will be at equilibrium, but there isn’t always a satisfying explanation of why people will be at Nash equilibrium as opposed to just groping around for one.”
If people play a game only once, it is often unreasonable to expect them to find an equilibrium. This is especially the case if — as is typical in the real world — each player knows only how much she herself values the game’s different outcomes, and not how much her fellow players do. But if people can play repeatedly, perhaps they could learn from the early rounds and rapidly steer themselves toward an equilibrium. Yet attempts to find such efficient learning methods have always come up dry.
“Economists have proposed mechanisms for how you can converge [quickly] to equilibrium,” said Aviad Rubinstein, who is finishing a doctorate in theoretical computer science at the University of California, Berkeley. But for each such mechanism, he said, “there are simple games you can construct where it doesn’t work.”
Now, Rubinstein and Yakov Babichenko, a mathematician at the Technion-Israel Institute of Technology in Haifa, have explained why. In a paper posted online last September, they proved that no method of adapting strategies in response to previous games — no matter how commonsensical, creative or clever — will converge efficiently to even an approximate Nash equilibrium for every possible game. It’s “a very sweeping negative result,” Roughgarden said.
Economists often use Nash equilibrium analyses to justify proposed economic reforms, Myerson said. But the new result says that economists can’t assume that game players will get to a Nash equilibrium, unless they can justify what is special about the particular game in question. “If you’re trying to figure out if your game will easily find an equilibrium,” said Noam Nisan, a computer scientist at the Hebrew University, “it’s on you to provide the argument why it would be.”
[...]
“If this is going to take longer than the age of the universe,” said Sergiu Hart, a game theorist at the Hebrew University of Jerusalem, “it’s completely useless, of course.”
It might seem natural, almost obvious, that players will sometimes need to know everything about each other’s values to find a Nash equilibrium. The new paper shows, however, that this same limitation holds even if the players are willing to make do with an approximate Nash equilibrium — an important finding when it comes to real-world applications, in which an outcome that’s close to a Nash equilibrium is often good enough.
Nash’s equilibrium concept, which earned him a Nobel Prize in economics in 1994, offers a unified framework for understanding strategic behavior not only in economics but also in psychology, evolutionary biology and a host of other fields. Its influence on economic theory “is comparable to that of the discovery of the DNA double helix in the biological sciences,” wrote Roger Myerson of the University of Chicago, another economics Nobelist.
When players are at equilibrium, no one has a reason to stray. But how do players get to equilibrium in the first place? In contrast with, say, a ball rolling downhill and coming to rest in a valley, there is no obvious force guiding game players toward a Nash equilibrium.
“It has always been a thorn in the side of microeconomists,” said Tim Roughgarden, a theoretical computer scientist at Stanford University. “They use these equilibrium concepts, and they’re analyzing them as if people will be at equilibrium, but there isn’t always a satisfying explanation of why people will be at Nash equilibrium as opposed to just groping around for one.”
If people play a game only once, it is often unreasonable to expect them to find an equilibrium. This is especially the case if — as is typical in the real world — each player knows only how much she herself values the game’s different outcomes, and not how much her fellow players do. But if people can play repeatedly, perhaps they could learn from the early rounds and rapidly steer themselves toward an equilibrium. Yet attempts to find such efficient learning methods have always come up dry.
“Economists have proposed mechanisms for how you can converge [quickly] to equilibrium,” said Aviad Rubinstein, who is finishing a doctorate in theoretical computer science at the University of California, Berkeley. But for each such mechanism, he said, “there are simple games you can construct where it doesn’t work.”
Now, Rubinstein and Yakov Babichenko, a mathematician at the Technion-Israel Institute of Technology in Haifa, have explained why. In a paper posted online last September, they proved that no method of adapting strategies in response to previous games — no matter how commonsensical, creative or clever — will converge efficiently to even an approximate Nash equilibrium for every possible game. It’s “a very sweeping negative result,” Roughgarden said.
Economists often use Nash equilibrium analyses to justify proposed economic reforms, Myerson said. But the new result says that economists can’t assume that game players will get to a Nash equilibrium, unless they can justify what is special about the particular game in question. “If you’re trying to figure out if your game will easily find an equilibrium,” said Noam Nisan, a computer scientist at the Hebrew University, “it’s on you to provide the argument why it would be.”
[...]
“If this is going to take longer than the age of the universe,” said Sergiu Hart, a game theorist at the Hebrew University of Jerusalem, “it’s completely useless, of course.”
It might seem natural, almost obvious, that players will sometimes need to know everything about each other’s values to find a Nash equilibrium. The new paper shows, however, that this same limitation holds even if the players are willing to make do with an approximate Nash equilibrium — an important finding when it comes to real-world applications, in which an outcome that’s close to a Nash equilibrium is often good enough.
Fonte: aqui
Embraer + Boeing
Depois de uma série de batalhas legais e complicações políticas, parece que a Boeing finalmente poderá assumir o controle da divisão de aeronaves comerciais da Embraer. A Boeing pagará US $ 4,2 bilhões por 80% de participação na divisão. Também terá que financiar uma joint venture minoritária com a Embraer para ajudar a comercializar a aeronave de transporte militar KC390 fora do Brasil.
O acordo ainda está pendente, aguardando a aprovação de autoridades antitruste em todo o mundo: os reguladores chineses já anunciaram que só vão emitir uma decisão “não antes" do que o quarto trimestre de 2019, provavelmente em retaliação ao fiasco da Huawei. E dada a importância absoluta do mercado de aviação chinês, espere muita manobra diplomática de todas as partes envolvidas.
A Embraer é líder mundial no que já foi chamado de “aviões regionais”, significando aeronaves bimotoras de curto ou médio alcance, com capacidade para 130 passageiros. Pense neles como os primos menores do Boeing 737 e do Airbus A320, que são os principais impulsionadores das viagens aéreas em todo o mundo.
A família de E-Jets da Embraer, introduzida no serviço em 2004, teve um sucesso fenomenal, com 1.486 entregas e 114 pedidos firmes em 31 de dezembro de 2018. E a renovada família E-Jet E2, com novas asas, novos motores e outras melhorias, já tem 268 pedidos firmes.
A aquisição pendente da divisão pela Boeing é um dos maiores negócios da história recente da aviação comercial. Embora as autoridades antitruste possam aprovar o acordo com a lista usual de recomendações e atenuações, é mais um passo no caminho da consolidação da fabricação de aeronaves comerciais em todo o mundo.
Continue lendo aqui
O acordo ainda está pendente, aguardando a aprovação de autoridades antitruste em todo o mundo: os reguladores chineses já anunciaram que só vão emitir uma decisão “não antes" do que o quarto trimestre de 2019, provavelmente em retaliação ao fiasco da Huawei. E dada a importância absoluta do mercado de aviação chinês, espere muita manobra diplomática de todas as partes envolvidas.
A Embraer é líder mundial no que já foi chamado de “aviões regionais”, significando aeronaves bimotoras de curto ou médio alcance, com capacidade para 130 passageiros. Pense neles como os primos menores do Boeing 737 e do Airbus A320, que são os principais impulsionadores das viagens aéreas em todo o mundo.
A família de E-Jets da Embraer, introduzida no serviço em 2004, teve um sucesso fenomenal, com 1.486 entregas e 114 pedidos firmes em 31 de dezembro de 2018. E a renovada família E-Jet E2, com novas asas, novos motores e outras melhorias, já tem 268 pedidos firmes.
A aquisição pendente da divisão pela Boeing é um dos maiores negócios da história recente da aviação comercial. Embora as autoridades antitruste possam aprovar o acordo com a lista usual de recomendações e atenuações, é mais um passo no caminho da consolidação da fabricação de aeronaves comerciais em todo o mundo.
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