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14 maio 2019

Equilíbrio de Nash não pode ser alcançado

In 1950, John Nash — the mathematician later featured in the book and film “A Beautiful Mind” — wrote a two-page paper that transformed the theory of economics. His crucial, yet utterly simple, idea was that any competitive game has a notion of equilibrium: a collection of strategies, one for each player, such that no player can win more by unilaterally switching to a different strategy.

Nash’s equilibrium concept, which earned him a Nobel Prize in economics in 1994, offers a unified framework for understanding strategic behavior not only in economics but also in psychology, evolutionary biology and a host of other fields. Its influence on economic theory “is comparable to that of the discovery of the DNA double helix in the biological sciences,” wrote Roger Myerson of the University of Chicago, another economics Nobelist.


When players are at equilibrium, no one has a reason to stray. But how do players get to equilibrium in the first place? In contrast with, say, a ball rolling downhill and coming to rest in a valley, there is no obvious force guiding game players toward a Nash equilibrium.

It has always been a thorn in the side of microeconomists,” said Tim Roughgarden, a theoretical computer scientist at Stanford University. “They use these equilibrium concepts, and they’re analyzing them as if people will be at equilibrium, but there isn’t always a satisfying explanation of why people will be at Nash equilibrium as opposed to just groping around for one.”

If people play a game only once, it is often unreasonable to expect them to find an equilibrium. This is especially the case if — as is typical in the real world — each player knows only how much she herself values the game’s different outcomes, and not how much her fellow players do. But if people can play repeatedly, perhaps they could learn from the early rounds and rapidly steer themselves toward an equilibrium. Yet attempts to find such efficient learning methods have always come up dry.






“Economists have proposed mechanisms for how you can converge [quickly] to equilibrium,” said Aviad Rubinstein, who is finishing a doctorate in theoretical computer science at the University of California, Berkeley. But for each such mechanism, he said, “there are simple games you can construct where it doesn’t work.”

Now, Rubinstein and Yakov Babichenko, a mathematician at the Technion-Israel Institute of Technology in Haifa, have explained why. In a paper posted online last September, they proved that no method of adapting strategies in response to previous games — no matter how commonsensical, creative or clever — will converge efficiently to even an approximate Nash equilibrium for every possible game. It’s “a very sweeping negative result,” Roughgarden said.

Economists often use Nash equilibrium analyses to justify proposed economic reforms, Myerson said. But the new result says that economists can’t assume that game players will get to a Nash equilibrium, unless they can justify what is special about the particular game in question. “If you’re trying to figure out if your game will easily find an equilibrium,” said Noam Nisan, a computer scientist at the Hebrew University, “it’s on you to provide the argument why it would be.”

[...]

If this is going to take longer than the age of the universe,” said Sergiu Hart, a game theorist at the Hebrew University of Jerusalem, “it’s completely useless, of course.”

It might seem natural, almost obvious, that players will sometimes need to know everything about each other’s values to find a Nash equilibrium. The new paper shows, however, that this same limitation holds even if the players are willing to make do with an approximate Nash equilibrium — an important finding when it comes to real-world applications, in which an outcome that’s close to a Nash equilibrium is often good enough.


Fonte: aqui

Embraer + Boeing

Depois de uma série de batalhas legais e complicações políticas, parece que a Boeing finalmente poderá assumir o controle da divisão de aeronaves comerciais da Embraer. A Boeing pagará US $ 4,2 bilhões por 80% de participação na divisão. Também terá que financiar uma joint venture minoritária com a Embraer para ajudar a comercializar a aeronave de transporte militar KC390 fora do Brasil.
O acordo ainda está pendente, aguardando a aprovação de autoridades antitruste em todo o mundo: os reguladores chineses já anunciaram que só vão emitir uma decisão “não antes" do que o quarto trimestre de 2019, provavelmente em retaliação ao fiasco da Huawei. E dada a importância absoluta do mercado de aviação chinês, espere muita manobra diplomática de todas as partes envolvidas.
A Embraer é líder mundial no que já foi chamado de “aviões regionais”, significando aeronaves bimotoras de curto ou médio alcance, com capacidade para 130 passageiros. Pense neles como os primos menores do Boeing 737 e do Airbus A320, que são os principais impulsionadores das viagens aéreas em todo o mundo.
A família de E-Jets da Embraer, introduzida no serviço em 2004, teve um sucesso fenomenal, com 1.486 entregas e 114 pedidos firmes em 31 de dezembro de 2018. E a renovada família E-Jet E2, com novas asas, novos motores e outras melhorias, já tem 268 pedidos firmes.
A aquisição pendente da divisão pela Boeing é um dos maiores negócios da história recente da aviação comercial. Embora as autoridades antitruste possam aprovar o acordo com a lista usual de recomendações e atenuações, é mais um passo no caminho da consolidação da fabricação de aeronaves comerciais em todo o mundo.

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Prisão para ex-executivo da Autonomy

Em 2011, a empresa Hewlett Packard comprou a Autonomy por 42 dólares a ação. A transação foi aprovada, o que totalizava um valor de 10 bilhões de dólares. Logo depois, em 2012, a HP faz uma grande baixa contábil, de 8 bilhões, em razão “ligada a sérias inexatidões contábeis, falhas na publicação de dados e distorções completas”.

Alguns anos depois, o ex-chefe financeiro da empresa foi condenado a cinco anos de prisão, por fraude, em razão da venda da empresa. Sushovan Hussain (foto) também foi multado em 4 milhões, mais um adicional de 6 milhões. O juri considerou que Hussain fez declarações falsas a investidores, antes da aquisição.

Volkswagen e a demora da SEC

Em 2015, a empresa de automóveis Volkswagen foi acusada de usar um software ilegal para engar testes de poluição. Esta acusação já custou 29 bilhões de euros para a empresa.

Agora, segundo a Reuters, a justiça está questionando a demora da SEC em processar a VW. A SEC teria esperado até 2019, quando o processo estava finalizado. Na verdade, segundo a Reuters, a SEC começou o processo em janeiro de 2017, bem depois da acusação contra a empresa.

Um juiz da Califórnia, que está questionando a SEC, disse:

“Quero lembrar que o símbolo da SEC é o símbolo da águia. Não é um falcão de carniça que simplesmente desce quando tudo está acabado e vê o que pode obter do réu ”

Apesar de ser uma empresa alemã, a VW emitiu títulos no mercado dos Estados Unidos, quando a empresa já sabia dos problemas de emissão dos veículos.

Comprando um McLanche Feliz na Venezuela

A fotografia (via aqui) mostra que um Cajita Feliz (McDonald's Happy Meal ou McLanche Feliz no Brasil) na Venezuela. Em março custava 18.500 bolívares. O salário mínimo local era de 40 mil bolívares. Ou seja, é possível comprar dois McLanche com o salário mínimo.

Rir é o melhor remédio

13 maio 2019

Adele e a Contabilidade Pessoal

Depois do divórcio de Bezos, foi confirmada a notícia que a cantora Adele também estaria separando. Um texto da Forbes mostra não somente a importância do acordo pré-nupcial, mas a relevância da contabilidade pessoal e o aspecto comportamental deste tipo de acordo. Grifo do blog:

A notícia do divórcio de Adele e Simon Konecki foi surpreendente para muitos, mas surpresa maior foi a notícia de que a estrela e seu marido não teriam assinado um acordo pré-nupcial. Sob a lei da Califórnia (EUA), Konecki pode ter direito a até metade dos ganhos da cantora a partir do momento da oficialização da união. Se eles escolherem dar entrada na separação no Estado, onde possuem algumas propriedades e Konecki tem o escritório de sua empresa, o casal pode ter de dividir tudo de maneira uniforme. Adele já presenteou Konecki com uma propriedade no valor de mais de US$ 600.000, que alguns vêem como uma indicação de que a divisão pode ser amigável. A própria cantora disse em uma entrevista à “Vanity Fair” que o dinheiro “não é uma parte importante” da sua vida.

A falta de um acordo pré-nupcial pode parecer incomum na atmosfera quase contratual de Hollywood em torno dos relacionamentos e até do casamento. Há uma percepção de que esses documentos são parte da vida e que todas as pessoas ricas os possuem. Mas, na verdade, apenas cerca de 5% dos casados ​​têm acordos pré-nupciais, e apenas 15% dos divorciados dizem que se arrependem por não terem aderido ao contrato. Há advertências óbvias: Steven Spielberg descobriu da maneira mais difícil que os acordos pré-nupciais precisam ser um documento legal, um erro que lhe custou US$ 100 milhões. Ambos os lados precisam de aconselhamento adequado e uma contabilidade completa de seus ativos, o que pode tornar o custo de um acordo pré-nupcial financeiramente impraticável para alguns.

O outro lado do debate sobre o acordo pré-nupcial é emocional, baseado na percepção de que tal documento, ou mesmo o desejo de assiná-lo, significa predestinar o relacionamento ao fracasso. Pode até ser visto como uma indicação de que não há confiança na relação. A realidade é que um pré-nupcial é uma ferramenta constitucional importante, que pode ser usada para proteger os bens da família, tornar fácil as transições e responsabilizar os indivíduos. Em um clima em que até 50% dos casamentos acabam em divórcio, um acordo pré-nupcial ainda não é uma prática comum.