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14 maio 2019

Prisão para ex-executivo da Autonomy

Em 2011, a empresa Hewlett Packard comprou a Autonomy por 42 dólares a ação. A transação foi aprovada, o que totalizava um valor de 10 bilhões de dólares. Logo depois, em 2012, a HP faz uma grande baixa contábil, de 8 bilhões, em razão “ligada a sérias inexatidões contábeis, falhas na publicação de dados e distorções completas”.

Alguns anos depois, o ex-chefe financeiro da empresa foi condenado a cinco anos de prisão, por fraude, em razão da venda da empresa. Sushovan Hussain (foto) também foi multado em 4 milhões, mais um adicional de 6 milhões. O juri considerou que Hussain fez declarações falsas a investidores, antes da aquisição.

Volkswagen e a demora da SEC

Em 2015, a empresa de automóveis Volkswagen foi acusada de usar um software ilegal para engar testes de poluição. Esta acusação já custou 29 bilhões de euros para a empresa.

Agora, segundo a Reuters, a justiça está questionando a demora da SEC em processar a VW. A SEC teria esperado até 2019, quando o processo estava finalizado. Na verdade, segundo a Reuters, a SEC começou o processo em janeiro de 2017, bem depois da acusação contra a empresa.

Um juiz da Califórnia, que está questionando a SEC, disse:

“Quero lembrar que o símbolo da SEC é o símbolo da águia. Não é um falcão de carniça que simplesmente desce quando tudo está acabado e vê o que pode obter do réu ”

Apesar de ser uma empresa alemã, a VW emitiu títulos no mercado dos Estados Unidos, quando a empresa já sabia dos problemas de emissão dos veículos.

Comprando um McLanche Feliz na Venezuela

A fotografia (via aqui) mostra que um Cajita Feliz (McDonald's Happy Meal ou McLanche Feliz no Brasil) na Venezuela. Em março custava 18.500 bolívares. O salário mínimo local era de 40 mil bolívares. Ou seja, é possível comprar dois McLanche com o salário mínimo.

Rir é o melhor remédio

13 maio 2019

Adele e a Contabilidade Pessoal

Depois do divórcio de Bezos, foi confirmada a notícia que a cantora Adele também estaria separando. Um texto da Forbes mostra não somente a importância do acordo pré-nupcial, mas a relevância da contabilidade pessoal e o aspecto comportamental deste tipo de acordo. Grifo do blog:

A notícia do divórcio de Adele e Simon Konecki foi surpreendente para muitos, mas surpresa maior foi a notícia de que a estrela e seu marido não teriam assinado um acordo pré-nupcial. Sob a lei da Califórnia (EUA), Konecki pode ter direito a até metade dos ganhos da cantora a partir do momento da oficialização da união. Se eles escolherem dar entrada na separação no Estado, onde possuem algumas propriedades e Konecki tem o escritório de sua empresa, o casal pode ter de dividir tudo de maneira uniforme. Adele já presenteou Konecki com uma propriedade no valor de mais de US$ 600.000, que alguns vêem como uma indicação de que a divisão pode ser amigável. A própria cantora disse em uma entrevista à “Vanity Fair” que o dinheiro “não é uma parte importante” da sua vida.

A falta de um acordo pré-nupcial pode parecer incomum na atmosfera quase contratual de Hollywood em torno dos relacionamentos e até do casamento. Há uma percepção de que esses documentos são parte da vida e que todas as pessoas ricas os possuem. Mas, na verdade, apenas cerca de 5% dos casados ​​têm acordos pré-nupciais, e apenas 15% dos divorciados dizem que se arrependem por não terem aderido ao contrato. Há advertências óbvias: Steven Spielberg descobriu da maneira mais difícil que os acordos pré-nupciais precisam ser um documento legal, um erro que lhe custou US$ 100 milhões. Ambos os lados precisam de aconselhamento adequado e uma contabilidade completa de seus ativos, o que pode tornar o custo de um acordo pré-nupcial financeiramente impraticável para alguns.

O outro lado do debate sobre o acordo pré-nupcial é emocional, baseado na percepção de que tal documento, ou mesmo o desejo de assiná-lo, significa predestinar o relacionamento ao fracasso. Pode até ser visto como uma indicação de que não há confiança na relação. A realidade é que um pré-nupcial é uma ferramenta constitucional importante, que pode ser usada para proteger os bens da família, tornar fácil as transições e responsabilizar os indivíduos. Em um clima em que até 50% dos casamentos acabam em divórcio, um acordo pré-nupcial ainda não é uma prática comum.

Decadência da Sears

A Sears, uma empresa de varejo fundada em 1893 já foi sinônimo de varejo no mundo. Até 1989 era o maior varejo dos Estados Unidos. Mas a decadência é tamanha que nos dias atuais a empresa não está nem entre as dez maiores empresas de comércio. Em outubro de 2018, a empresa decretou falência. Em janeiro, a empresa anunciou que tinha vencido uma ação judicial e permanecia com 425 lojas abertas.

Neste ano, a empresa acusou o seu ex-executivo, Eddie Lampert de saquear a empresa com transações fraudulentas. Isto incluía o desvio de marcas em detrimento da empresa, com auxílio de diretores. No caso destas marcas, a empresa rejeitou uma oferta de 1,6 bilhão de US$ em 2014.

A empresa de Lampert alega que as transações foram feitas de boa fé, para benefício dos acionistas.

Foto: Sears, no RJ

Café é essencial para vida?

Após a primeira guerra mundial, a Suíça estabeleceu uma política de estoques obrigatórios de determinados produtos. Entre os itens, açúcar, arroz, óleo de cozinha e ração animal. Para isto, governo exige que as empresas importadoras mantenham um estoque mínimo; em contrapartida, permite uma taxa de câmbio atrativa para as empresas.

Recentemente, o pequeno país europeu decidiu retirar o café da lista. Um texto da Quartz discorda da medida. Pesquisas mostram que o café permite que as pessoas sejam mais ativas nos trabalhos de grupo. As pessoas se tornam mais agradáveis e sociáveis.

Em outras palavras: em meio a um desastre natural ou a uma epidemia, quando a solução de problemas e a cooperação se tornam cruciais para a sobrevivência, precisamos mais do que nunca do café.