O Fundo Soberano Brasileiro foi extinto com a Medida Provisória 881, do final de abril de 2019 (dica de Claudio Santana, grato). Criado em 2008, na gestão de Guido Mantega, com um capital inicial de 14 bilhões de dólares, o fundo seguia uma tendência de diversos países que, com os recursos obtidos, em geral, da riqueza mineral, tinham por meta fazer uma poupança para futuras gerações.
O mais conhecido fundo soberano existente é o da Noruega. Com o dinheiro da exploração do petróleo do Mar do Norte, o país reservou 1002 bilhões de dólares, a partir de 1990. Em 2007, a China criou um fundo que contaria com 941 bilhões. É o segundo fundo maior do mundo. O fundo brasileiro contaria com 7,3 bilhões de dólares, um valor irrisório perto de outros fundos (Líbia, Coréia do Sul, Turquia, Timor Leste e Chile possui fundos com valores maiores).
Se o fundo brasileiro foi criado com 14 bilhões e possui hoje 7,3 bilhões, para onde foi a diferença? Aplicações ruins é a resposta. No ano passado, a Câmara rejeitou a MP 830 com esta mesma finalidade. O dinheiro seria usado para pagar a dívida pública. A medida de agora extingue o Fundo, sem indicar a destinação dos recursos.
Um aspecto “curioso” é que a MP trata de Direitos de Liberdade Econômica, sem nenhuma relação com a extinção do Fundo Soberano. Obviamente que a extinção dependerá da aprovação da MP.
05 maio 2019
03 maio 2019
Campeão voltou
No início do ano, o enxadrista norueguês Magnus Carlsen apresentava um rating de 2835. Apesar de continuar sendo o campeão do mundo de xadrez clássico e ter a melhor pontuação no xadrez rápido (partidas de 15 minutos) e blitz (5 minutos), a série de doze empates contra o desafiante ao título Fabiano Caruana parecia mostrar que o auge da sua carreira já tinha passado. Em junho de 2014, Carlsen tinha alcançado a marca de 2882 de rating no xadrez clássico, muito acima dos 2850 de Kasparov ou 2844, de Caruana.
Em fevereiro, Carlsen disputou um torneio na Holanda. Foram 13 partidas, Carlsen ganhou 5 e empatou as demais, ficando em primeiro. Com o desempenho, ele ganhou 9,5 pontos no rating. Agora em maio, em outro torneio, Carlsen jogou nove partidas e obteve 7 pontos, uma proporção alta para um torneio de xadrez. Em uma delas, deu cheque-mate em Peter Svidler (rating de 2738). E mais 15,8 pontos no rating, sem ter perdido nenhuma partida em 2019. Com isto, Carlsen possui hoje 2875 pontos (oficialmente 2861, por uma questão burocrática), estando a poucos pontos da maior pontuação de todos os tempos. O segundo melhor jogador hoje, Caruana, tem 56,7 pontos a menos.
O que impressiona em Carlsen é, além dos resultados, a vontade de vencer. No Shamkir Chess, o torneio de abril de 2019, em um determinado momento o norueguês tinha uma partida média com mais de 60 lances e mais de 5 horas de duração. Diversas partidas, potencialmente empatadas, foram conduzidas por muitos lances adicionais, até a obtenção da vitória. Outra enxadrista contentaria com o empate, visando o resultado geral do torneio. Em fevereiro, Carlsen já tinha vencido o torneio antes de iniciar a última rodada. Poderia ter empatado rapidamente o seu jogo, mas insistiu até a vitória contra um dos jogadores mais fortes do mundo. O mesmo ocorreu em Shamkir. Na última rodada bastava um empate para vencer o torneio. Jogando contra Vachier-Lagrave, o atual sexto melhor do mundo, levou o jogo até o 43o. lance, até a vitória. Não precisava da vitória, mas buscou fortemente.
A pergunta que se faz hoje é se estamos no ano GOAT (ou Great of All Time). Há um burburinho se ele conseguirá ultrapassar os 2900 de rating. O que seria um sonho parece hoje mais uma realidade. Seu desempenho com as brancas em 2019 ultrapassa a 3000 pontos. O maior de todos os tempos?
Quem é agora o número 1 de todos os tempos, Fischer, Kasparov ou Carlsen? A comparação direta de diferentes épocas é difícil, já que Carlsen tem o benefício de treinar com computadores muito fortes e com o conhecimento acumulado de seus predecessores. Carlsen tem a classificação mais alta de todos os tempos, 32 pontos acima do pico de Kasparov e 99 acima de Fischer, mas o grupo de jogadores com pontuação acima de 2700 que fornece a oposição exigida é agora muito maior.
Fisher tem um feito notável: 20 vitórias seguidas, incluindo dois 6-0 na disputa para ser desafiante na década de setenta. Já Kasparov tem mais vitórias consecutivas em torneios (15) e foi campeão por 16 anos. Mas Carlsen tem força de vontade para buscar vitória, tem maior rating e pode quebrar todos estas recordes.
Em fevereiro, Carlsen disputou um torneio na Holanda. Foram 13 partidas, Carlsen ganhou 5 e empatou as demais, ficando em primeiro. Com o desempenho, ele ganhou 9,5 pontos no rating. Agora em maio, em outro torneio, Carlsen jogou nove partidas e obteve 7 pontos, uma proporção alta para um torneio de xadrez. Em uma delas, deu cheque-mate em Peter Svidler (rating de 2738). E mais 15,8 pontos no rating, sem ter perdido nenhuma partida em 2019. Com isto, Carlsen possui hoje 2875 pontos (oficialmente 2861, por uma questão burocrática), estando a poucos pontos da maior pontuação de todos os tempos. O segundo melhor jogador hoje, Caruana, tem 56,7 pontos a menos.
O que impressiona em Carlsen é, além dos resultados, a vontade de vencer. No Shamkir Chess, o torneio de abril de 2019, em um determinado momento o norueguês tinha uma partida média com mais de 60 lances e mais de 5 horas de duração. Diversas partidas, potencialmente empatadas, foram conduzidas por muitos lances adicionais, até a obtenção da vitória. Outra enxadrista contentaria com o empate, visando o resultado geral do torneio. Em fevereiro, Carlsen já tinha vencido o torneio antes de iniciar a última rodada. Poderia ter empatado rapidamente o seu jogo, mas insistiu até a vitória contra um dos jogadores mais fortes do mundo. O mesmo ocorreu em Shamkir. Na última rodada bastava um empate para vencer o torneio. Jogando contra Vachier-Lagrave, o atual sexto melhor do mundo, levou o jogo até o 43o. lance, até a vitória. Não precisava da vitória, mas buscou fortemente.
A pergunta que se faz hoje é se estamos no ano GOAT (ou Great of All Time). Há um burburinho se ele conseguirá ultrapassar os 2900 de rating. O que seria um sonho parece hoje mais uma realidade. Seu desempenho com as brancas em 2019 ultrapassa a 3000 pontos. O maior de todos os tempos?
Quem é agora o número 1 de todos os tempos, Fischer, Kasparov ou Carlsen? A comparação direta de diferentes épocas é difícil, já que Carlsen tem o benefício de treinar com computadores muito fortes e com o conhecimento acumulado de seus predecessores. Carlsen tem a classificação mais alta de todos os tempos, 32 pontos acima do pico de Kasparov e 99 acima de Fischer, mas o grupo de jogadores com pontuação acima de 2700 que fornece a oposição exigida é agora muito maior.
Fisher tem um feito notável: 20 vitórias seguidas, incluindo dois 6-0 na disputa para ser desafiante na década de setenta. Já Kasparov tem mais vitórias consecutivas em torneios (15) e foi campeão por 16 anos. Mas Carlsen tem força de vontade para buscar vitória, tem maior rating e pode quebrar todos estas recordes.
02 maio 2019
Regras contábeis e efeito na Petrobras
O texto a seguir, publicado no início de abril no Estado de S Paulo, ainda é relevante. Trata do efeito na nova norma de arrendamento mercantil:
Os resultados financeiros da Petrobrás e de outras petroleiras presentes no Brasil trarão adequações às normas internacionais de contabilidade que vão elevar seus endividamentos. No caso da Petrobrás, o crescimento contábil da dívida será de US$ 28 bilhões, como informou a empresa no documento 20-F, enviado à agência de regulação do mercado financeiro dos Estados Unidos, a SEC.
A variação não afetará a capacidade da companhia de investir e de pagar, porque, com essas adaptações às normas internacionais, vão crescer também a geração de caixa e o resultado operacional.
Assim, mesmo com um crescimento tão elevado da dívida, equivalente a R$ 110 bilhões, a meta de redução do compromisso do caixa com empréstimos e financiamentos está mantida. Segundo fonte, como já estavam previstas, as alterações contábeis foram consideradas no cálculo da meta financeira.
Câmbio
Especialistas destacam, no entanto, que, com as mudanças, a dívida da Petrobrás vai ficar ainda mais exposta ao câmbio, justamente num momento de alta do dólar; e o caixa, a operações financeiras de proteção à variação da moeda americana, as operações de hedge.
No primeiro dia deste ano, entrou em vigor no Brasil uma regra contábil já adotada por petroleiras de outros países desde o ano passado - o arrendamento de equipamentos deixou de ser registrado como um aluguel, um custo de operação, para constar como passivo, como financiamento e, portanto, dívida.
A Petrobrás possui US$ 28 bilhões em arrendamentos de uma série de equipamentos envolvidos na produção de petróleo, como plataformas, sondas, navios de apoio e helicópteros, além de terrenos e edifícios. Na prática, são aluguéis com prazo de validade de décadas, assumidos em larga escala pela empresa no passado, como alternativa à construção de bens próprios.
Como são ativos utilizados por um longo período, em alguns casos por toda vida útil de uma concessão de petróleo e gás, passarão a ser considerados como parte do patrimônio da petroleira. O crescimento do ativo é o fator positivo da mudança. O negativo é que a depreciação do bem, as despesas com juros e a variação cambial pesarão na mesma proporção sobre o passivo. No fim das contas, "não há previsão de efeitos sobre o resultado financeiro anual", ressalta Marcelo Cavalcanti Almeida, conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e autor de livros sobre o tema. Passivo e ativos se compensarão, desde que o dólar não fuja às projeções.
Hedge
No 20-F, a Petrobrás avisa que possui ferramenta de hedge para fazer frente às variações cambiais, mas, se contratada em bancos, as operações de hedge podem custar milhões à empresa. "A Petrobrás vai trabalhar muito para que o impacto não seja relevante. Só que não tem muito como garantir, por causa da questão cambial. Se o câmbio disparar e ficar muito acima do projetado, a dívida pode subir", afirma o especialista de petróleo e gás e sócio da área Tributária do escritório de advocacia Vieira Rezende, Tiago Severini.
Existem duas soluções viáveis para proteger uma empresa das variações cambiais - uma simplesmente trava a cotação do petróleo e, em outra, é feita uma aposta na cotação da moeda estrangeira. A Petrobrás faz as duas coisas. "Do ponto de vista estratégico é efetivamente correta essa postura. Entretanto, sua eficiência depende da análise do cenário econômico, das premissas e decisões tomadas. Para dar certo, é preciso acertar o cenário e tomar as decisões corretamente", avaliou Gilberto Braga, especialista em Finanças e professor do Ibmec.
Os resultados financeiros da Petrobrás e de outras petroleiras presentes no Brasil trarão adequações às normas internacionais de contabilidade que vão elevar seus endividamentos. No caso da Petrobrás, o crescimento contábil da dívida será de US$ 28 bilhões, como informou a empresa no documento 20-F, enviado à agência de regulação do mercado financeiro dos Estados Unidos, a SEC.
A variação não afetará a capacidade da companhia de investir e de pagar, porque, com essas adaptações às normas internacionais, vão crescer também a geração de caixa e o resultado operacional.
Assim, mesmo com um crescimento tão elevado da dívida, equivalente a R$ 110 bilhões, a meta de redução do compromisso do caixa com empréstimos e financiamentos está mantida. Segundo fonte, como já estavam previstas, as alterações contábeis foram consideradas no cálculo da meta financeira.
Câmbio
Especialistas destacam, no entanto, que, com as mudanças, a dívida da Petrobrás vai ficar ainda mais exposta ao câmbio, justamente num momento de alta do dólar; e o caixa, a operações financeiras de proteção à variação da moeda americana, as operações de hedge.
No primeiro dia deste ano, entrou em vigor no Brasil uma regra contábil já adotada por petroleiras de outros países desde o ano passado - o arrendamento de equipamentos deixou de ser registrado como um aluguel, um custo de operação, para constar como passivo, como financiamento e, portanto, dívida.
A Petrobrás possui US$ 28 bilhões em arrendamentos de uma série de equipamentos envolvidos na produção de petróleo, como plataformas, sondas, navios de apoio e helicópteros, além de terrenos e edifícios. Na prática, são aluguéis com prazo de validade de décadas, assumidos em larga escala pela empresa no passado, como alternativa à construção de bens próprios.
Como são ativos utilizados por um longo período, em alguns casos por toda vida útil de uma concessão de petróleo e gás, passarão a ser considerados como parte do patrimônio da petroleira. O crescimento do ativo é o fator positivo da mudança. O negativo é que a depreciação do bem, as despesas com juros e a variação cambial pesarão na mesma proporção sobre o passivo. No fim das contas, "não há previsão de efeitos sobre o resultado financeiro anual", ressalta Marcelo Cavalcanti Almeida, conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e autor de livros sobre o tema. Passivo e ativos se compensarão, desde que o dólar não fuja às projeções.
Hedge
No 20-F, a Petrobrás avisa que possui ferramenta de hedge para fazer frente às variações cambiais, mas, se contratada em bancos, as operações de hedge podem custar milhões à empresa. "A Petrobrás vai trabalhar muito para que o impacto não seja relevante. Só que não tem muito como garantir, por causa da questão cambial. Se o câmbio disparar e ficar muito acima do projetado, a dívida pode subir", afirma o especialista de petróleo e gás e sócio da área Tributária do escritório de advocacia Vieira Rezende, Tiago Severini.
Existem duas soluções viáveis para proteger uma empresa das variações cambiais - uma simplesmente trava a cotação do petróleo e, em outra, é feita uma aposta na cotação da moeda estrangeira. A Petrobrás faz as duas coisas. "Do ponto de vista estratégico é efetivamente correta essa postura. Entretanto, sua eficiência depende da análise do cenário econômico, das premissas e decisões tomadas. Para dar certo, é preciso acertar o cenário e tomar as decisões corretamente", avaliou Gilberto Braga, especialista em Finanças e professor do Ibmec.
Estilos diferentes
O site Quartz comparou os estilos de Mackenzie Bezos e seu esposo durante o processo de separação. O foco foi no texto produzido por ambos sobre o assunto.
Mackenzie fez uma declaração dizendo está feliz com o acordo. Era o seu primeiro Twitter (Jeff entrou há mais de uma década):
Já Jeff Bezos fez uma declaração agradecendo amigos e familiares, com uma grande ênfase na palavra "eu". Conforme lembrou Quartz:
No ano passado, a Quartz acompanhou seu uso do "eu" versus “nós” em mais de 20 anos de cartas de acionistas da Amazon e descobriu que o uso de “eu” por Jeff aumentou com o passar do tempo.
Uma outra diferença, no entanto: Jeff, que entrou no Twitter há mais de uma década, retuitou a declaração de sua ex-mulher. MacKenzie não retornou a cortesia.
Mackenzie fez uma declaração dizendo está feliz com o acordo. Era o seu primeiro Twitter (Jeff entrou há mais de uma década):
Já Jeff Bezos fez uma declaração agradecendo amigos e familiares, com uma grande ênfase na palavra "eu". Conforme lembrou Quartz:
No ano passado, a Quartz acompanhou seu uso do "eu" versus “nós” em mais de 20 anos de cartas de acionistas da Amazon e descobriu que o uso de “eu” por Jeff aumentou com o passar do tempo.
Uma outra diferença, no entanto: Jeff, que entrou no Twitter há mais de uma década, retuitou a declaração de sua ex-mulher. MacKenzie não retornou a cortesia.
Copa do Mundo e Demonstrações Contábeis
- A Copa do Mundo foi assunto de algumas demonstrações contábeis. A maioria achou ruim o evento.
- Um segundo grupo aproveitou o evento para ações de marketing.
- Um último grupo comparou o ano com 2014 (aeroporto de Guarulhos) ou lembraram que ainda possuem algo a receber em razão da Copa de 2014.
A Copa do Mundo foi um grande evento do ano de 2018. Algumas empresas consideraram este fato nas demonstrações contábeis. As poucas empresas que citaram a Copa nas demonstrações contábeis já divulgadas ou reclamaram deste fato ou enfatizaram que aproveitaram do fato ou citaram em outro contexto.
O grupo de empresas que reclamaram da Copa associaram o evento a redução da produção ou algo do tipo. A Via Varejo - mesmo comercializando televisão - afirmou o seguinte:
Além do profundo processo de transformação que passamos em 2018, o ano foi marcado por eventos macroeconômicos que influenciaram negativamente o padrão de consumo da população (greve dos caminhoneiros, copa do mundo e eleição) e, consequentemente, a Via Varejo dentro de seu processo de transformação.
A Sapore, do ramo de alimentação, deixou seu descontentamento em um pequeno trecho: "com jogos em pleno horário de expediente no Brasil."
A empresa SER, da área educacional, culpou a greve dos caminhoneiros, a Copa e a eleições pelos problemas da economia:
“o setor de ensino superior também apresentou retração de demanda, novamente em função do desempenho anêmico da economia a partir de junho, dessa vez por conta de eventos como a greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e eleições para presidência da república e governadores dos estados, eventos extemporâneos que acabaram por reduzir a demanda durante o segundo semestre do ano”
Mas será que a Copa provoca retração de demanda no setor educacional? Não parece fazer muito sentido. O PDG associa a Copa a eventos extraordinários, apesar de ser um evento regular. Veja o comentário da empresa de construção:
Muito embora a recuperação do setor e da economia tenha sido prejudicada por certos eventos extraordinários, tais como a greve dos caminhoneiros, a Copa do Mundo e o período pré-eleitoral, ainda assim foi possível observar uma pequena melhora no mercado imobiliário.
A empresa de eventos T4f parece ter mais razão em reclamar:
No Brasil, fomos afetados pelos acontecimentos da Greve dos Caminhoneiros, seguido pela Copa do Mundo, e, no último semestre, pela forte polarização das eleições, que concentraram as atenções da mídia e, consequentemente, do nosso público. Essa sequência de eventos gerou um ambiente bastante adverso para a venda de ingressos, principalmente em música ao vivo, intensificado por um fluxo reduzido de artistas para a região, principalmente a partir do segundo trimestre de 2018.
No Brasil, fomos afetados pelos acontecimentos da Greve dos Caminhoneiros, seguido pela Copa do Mundo, e, no último semestre, pela forte polarização das eleições, que concentraram as atenções da mídia e, consequentemente, do nosso público. Essa sequência de eventos gerou um ambiente bastante adverso para a venda de ingressos, principalmente em música ao vivo, intensificado por um fluxo reduzido de artistas para a região, principalmente a partir do segundo trimestre de 2018.
A BK chama a Copa de "desafio" no seu comentário:
apesar dos desafios enfrentados principalmente durante o 2T18 com a greve dos caminhoneiros e a Copa do Mundo de Futebol.
Finalmente, o Iguatemi fez a reclamação de maneira um pouco diferente das empresas citadas anteriormente. Para o Iguatemi, "apesar da Copa" a empresa foi bem:
O ano de 2018 foi desafiador. Apesar de uma economia ainda fragilizada que cresceu menos do que se esperava no início do ano e de alguns eventos pontuais que trouxeram bastante volatilidade (Copa do mundo, greve dos caminhoneiros, eleições) fomos capazes de entregar um crescimento de 18% do nosso Lucro Líquido e seguir na trajetória de redução do endividamento da companhia.
A marca Brahma vive um bom momento, reforçado pelas campanhas da Copa do Mundo FIFA 2018. (...) Esse desempenho foi liderado pela cerveja Corona, uma das marcas que mais cresce no país, seguida pela Stella Artois, com nossas novas embalagens, e pela Budweiser, patrocinadora da Copa do Mundo FIFA 2018.
Já a Telefônica afirmou:
Cabe destaque ainda à atuação da marca durante o ano de Copa do Mundo, com campanhas no período que se utilizaram do mote #joguejunto, contribuindo para reforçar nosso papel como Patrocinadora Oficial da Seleção Brasileira. (...) O ano de 2018 teve como destaque as ações da Copa do Mundo e do Patrocínio da Seleção Brasileira. Para fortalecermos o nosso patrocínio, foi criado o conceito “#JogueJunto” e o logo Vivo foi transformado na bandeira do Brasil, seguido pelo texto “Vivo. Patrocinadora oficial da Seleção dos brasileiros”, colocando torcida, jogadores e marca no mesmo patamar. A Vivo foi a 1ª marca mais lembrada 7 entre os patrocinadores da Copa e a 3ª marca mais mencionada no Twitter durante os jogos Realizamos ainda ações ligadas ao patrocínio da Seleção Brasileira de Futebol, em parceria com o Programa de Relacionamento Vivo Valoriza: alguns clientes puderam assistir aos treinos da Seleção Brasileira na Granja Comary (Rio de Janeiro), às vésperas da Copa do Mundo na Rússia
Finalmente, um grupo associou a Copa em outro contexto. GRU Airport lembrou que o movimento do ano foi superior ao de 2014, quando o Brasil sediou a Copa. Três outras empresas lembraram da Copa de 2014, destacando que ainda tem algo a receber no seu balanço por conta do evento: CEB, Invepar e Metrô Rio destacaram isto.
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