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22 março 2019

Confiando e desconfiando

  • Uma pesquisa mostrou uma grande diferença na percepção da qualidade das informações de uma empresa
  • Os executivos confiam muito mais nas informações que os profissionais de finanças
  • O erro humano é apontado como uma das causas da desconfiança
Therese Tucker (ao lado), do CFO, comenta uma pesquisa com mais 1.100 executivos e profissionais de finanças. Foi questionado aos dois grupos se confiam

É bom lembrar que as demonstrações contábeis, a partir do escândalo da Enron, passaram a ser assinadas pelos principais executivos, além dos preparadores. Isto inclui o presidente da empresa e os membros dos comitês.

No primeiro grupo, de executivos, 71% afirmaram que confiam a precisão das informações contábeis. Isto significa dizer que estas pessoas estariam dispostas a assinar as demonstrações, como pede as normas de diversos países. Dos profissionais de finanças, muitos deles envolvidos na elaboração das demonstrações, 38% consideram que as informações refletem a realidade.

A pesquisa também verificou as razões pela desconfiança nas informações. O erro humano foi considerado a principal causa da desconfiança, já que muitas informações são manuais. Outro aspecto apontado é a grande quantidade de fonte originárias das informações. Além disto, foram apontados competência e treinamento, processos desatualizados, problemas nas verificações e nos controles automatizados, competência e treinamento. Tucker lembra que muitas pessoas tomam decisão com base em dados incorretos ou desatualizados.

Talvez a discrepância entre os dois grupos se devam ao conhecimento de como a informação é elaborada. Enquanto os profissionais sabem das grandes limitações, os executivos talvez não compreendam o processo contábil e confiam nas pessoas que estão conduzindo a contabilidade, sem saber direito como funciona.

Rir é o melhor remédio


Via Camila Gregorino, a quem agradecemos.

21 março 2019

Estoque de restos a pagar

O Tesouro Nacional publicou o Relatório de Avaliação dos Restos a Pagar de 2019. 

O documento mostra que foram inscritos para este ano R$ 189,5 bilhões em restos a pagar (RAP), um estoque 22% maior que o de R$ 155,3 bilhões inscrito no ano passado.

A mudança na sistemática de pagamento de despesas anunciada no fim do ano passado pelo Tesouro Nacional – que resulta na transferência financeira no mesmo dia em que a ordem bancária correspondente é gerada – responde por R$ 34 bilhões, ou 99,6%, de todo esse aumento.

Sem essa mudança, o crescimento do estoque de RAP teria sido de apenas R$ 0,1 bilhão em 2019 na comparação com 2018, em termos nominais, e a proporção de RAP em relação às despesas do orçamento do exercício seria de 6,3%, um dos menores valores da série histórica iniciada em 2008.

Corrigindo pelo IPCA e desconsiderando a mudança da sistemática de pagamento das ordens bancárias, o estoque de RAP inscritos diminuiu em R$ 5,6 bilhões, ou 3,5%, em 2019 em comparação com 2018.

[...]

A publicação mostra também que, na divisão por função de governo, o maior aumento do estoque de RAP em relação ao ano passado veio da Previdência Social (121%). O estoque de RAP referente a emendas parlamentares cresceu 5,09% na comparação com 2018, para R$ 13,973 bilhões. Como anexo, o relatório apresenta ainda os dados de RAP divididos conforme a estrutura administrativa dos ministérios que passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2019, ao lado de um quadro com a estrutura em vigência no governo anterior.

Fonte: Aqui

Mentiras na propaganda

Do Quora, Gupta mostra como a propaganda usa a “criatividade” para destacar certas qualidades dos produtos. Selecionei algumas:

Usar óleo de motor na propaganda de xarope de açúcar
Passar graxa no hamburger
Papelão dentro do bolo
Sabão líquido criando espuma de cerveja
Creme de Barbear no lugar de Chantilly
Colocar anti-ácido no refrigerante para parecer mais gás

Rir é o melhor remédio


20 março 2019

O Incrível Poder do Desconforto

Não concordo com tudo o que ele disse, mas há muita coisa legal.



Conselhos para o empreendedor

A tecnologia pode estar alterando o mercado de contabilidade no Brasil. E isto pode significar menos emprego, como temos verificado mensalmente no Contabilidade Financeira, a partir dos dados do mercado formal. Uma reportagem sobre Empreendedorismo, da Exame, mostra que por 100 reais é possível contratar uma plataforma.

Escritórios tradicionais de contabilidade cobram em média meio salário mínimo para prestar o serviço. A boa notícia é que já existem opções mais baratas oferecidas por empresas de contabilidade online, como Agilize (agilize.com.br), Contabilizei (contabilizei.com.br), Contabilivre (contabilivre.com.br), Conube (conube.com.br) e Meu Contador Online (meucontadoronline.com.br). O preço é de 100 reais mensais, em média.

Vale dizer que a modalidade na internet é uma boa alternativa para negócios menores, sem funcionários e sem necessidade de gestão de estoques e fluxo de caixa. “Quando a empresa começa a crescer e precisa cuidar de planejamento tributário, é recomendado contratar um contador”, afirma Hugo, do Sebrae.


É interessante que o título do texto é "escolha um serviço de contabilidade confiável" e inicia com o texto citado acima. Juntando o título com o texto, a reportagem parece dizer que as opções baratas são confiáveis para negócios menores. "Para bom entendedor, meia palavra basta"