De 1985 a 2009, o tamanho médio da rede social de um americano - definido pelo número de confidentes que as pessoas sentem que tem - diminuiu em mais de um terço. Podemos ter centenas de amigos no Instagram, mas há evidências que essas conexões não são as que nos fornecem o bálsamo social que precisamos, que é o contato humano. Em vez disso, quanto mais “conectados” nos tornamos, mais parecemos deixar nossos relacionamentos sociais atrofiados, deixando de conversar com um velho amigo, convidando um vizinho para um café ou participando de alguns dos rituais banais diários da vida - conversando com alguém a caminho do metrô, tomando café em um café onde você conhece o nome do barista - que acalma nossas necessidades sociais.
"Os seres humanos precisam de outros para sobreviver", diz Julianne Holt-Lunstad , professora de psicologia da Universidade Brigham Young. "Independentemente do sexo, país ou cultura de origem, ou idade ou origem econômica, a conexão social é crucial para o desenvolvimento humano, a saúde e a sobrevivência".
Em 2010, Holt-Lunstad publicou uma pesquisa mostrando que pessoas que tinham laços sociais mais fracos tinham uma probabilidade aumentada de 50% de morrer mais cedo do que aquelas com filhos mais fortes. Estar desconectada, mostrou, representava perigo comparável ao consumo de 15 cigarros por dia e era mais preditivo de morte prematura do que os efeitos da poluição do ar ou da inatividade física.
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(Permita-me uma digressão pessoal: Hoje eu visitei o local onde trabalhei entre final 2013 a 2016. Encontrei as pessoas e percebi como fui feliz ali. Eu já sabia disto. Mas é muito bom saber desta "conexão social" que une e é fundamental para nossa felicidade)
19 março 2019
Comércio Eletrônico
Os dados de receitas oriundas do comércio eletrônico nos Estados Unidos mostram uma tendência importante. As vendas trimestrais no final de 2018 foram de 132 bilhões de dólares, já ajustados pela sazonalidade. Em 2018 as receitas foram de 514 bilhões ou 14% maior que no ano de 2017. Isto representa 11,2% do total de vendas no varejo, segundo dados do Departamento do Comércio.
Como mais de 50% da receita do varejo ocorre em postos de gasolina, concessionárias de automóveis, produtos alimentícios e bebidas, onde o comércio eletrônico ainda é fraco, o percentual de vendas via internet é muito expressivo. Alguns varejistas tradicionais, como Sears, Toys R US e outros já perceberam isto.
O impacto tem afetado inclusive os templos do consumo, os shoppings centers. O gráfico compara as vendas dos shoppings versus comércio eletrônico:
Como mais de 50% da receita do varejo ocorre em postos de gasolina, concessionárias de automóveis, produtos alimentícios e bebidas, onde o comércio eletrônico ainda é fraco, o percentual de vendas via internet é muito expressivo. Alguns varejistas tradicionais, como Sears, Toys R US e outros já perceberam isto.
O impacto tem afetado inclusive os templos do consumo, os shoppings centers. O gráfico compara as vendas dos shoppings versus comércio eletrônico:
Homenagem a Gileno
Hoje a Universidade de Brasília estará concedendo o título de professor emérito a Gileno Marcelino (foto). Uma proposta que partiu do PPGCont, programa do qual participo, e da FACE, a faculdade no qual estamos vinculados.
Para quem deseja conhecer um pouco da obra do Gileno, aqui um livro publicado pelo Gileno.
Parabéns para o prof. Gileno.
Para quem deseja conhecer um pouco da obra do Gileno, aqui um livro publicado pelo Gileno.
Parabéns para o prof. Gileno.
Como fazer auditoria
É melhor fazer pouca auditoria, mas imprevisível, ou ter muita frequência na auditoria, mas previsível. Parece meio óbvio. Pesquisa feita no Chile, na área da pesca, mostra o resultado. Eis o resumo:
Attempts to curb illegal activity through regulation gets complicated when agents can adapt to circumvent enforcement. Economic theory suggests that conducting audits on a predictable schedule, and (counter-intuitively) at high frequency, can undermine the effectiveness of audits. We conduct a large-scale randomized controlled trial to test these ideas by auditing Chilean vendors selling illegal fish. Vendors circumvent penalties through hidden sales and other means, which we track using mystery shoppers. Instituting monitoring visits on an unpredictable schedule is more effective at reducing illegal sales. High frequency monitoring to prevent displacement across weekdays to other markets backfires, because targeted agents learn faster and cheat more effectively. Sophisticated policy design is therefore crucial for determining the sustained, longer-term effects of enforcement. A simpler demand-side information campaign generates two-thirds of the gains compared to the most effective monitoring scheme, it is easier for the government to implement, and is almost as cost-effective. The government subsequently chose to scale up that simpler strategy
Attempts to curb illegal activity through regulation gets complicated when agents can adapt to circumvent enforcement. Economic theory suggests that conducting audits on a predictable schedule, and (counter-intuitively) at high frequency, can undermine the effectiveness of audits. We conduct a large-scale randomized controlled trial to test these ideas by auditing Chilean vendors selling illegal fish. Vendors circumvent penalties through hidden sales and other means, which we track using mystery shoppers. Instituting monitoring visits on an unpredictable schedule is more effective at reducing illegal sales. High frequency monitoring to prevent displacement across weekdays to other markets backfires, because targeted agents learn faster and cheat more effectively. Sophisticated policy design is therefore crucial for determining the sustained, longer-term effects of enforcement. A simpler demand-side information campaign generates two-thirds of the gains compared to the most effective monitoring scheme, it is easier for the government to implement, and is almost as cost-effective. The government subsequently chose to scale up that simpler strategy
Rir é o melhor remédio
Quando usamos o Google para fazer pesquisa ele tenta nos ajudar completando aquilo que geralmente as pessoas perguntam. Veja o que encontramos quando perguntamos sobre "porque a contabilidade":
Gostei do "contador é doutor", "contador é formado em que" e "contador é necessário". Mas o mais engraçado é o último:
Usam?
A grande angústia é o aspecto de "ciência" ou "ciência exata". Agora com o tema "contador é"
Gostei do "contador é doutor", "contador é formado em que" e "contador é necessário". Mas o mais engraçado é o último:
Usam?
18 março 2019
Fim do Hanko?
- O carimbo de madeira Hanko é um elemento essencial nas transações financeiras no Japão
- Pouco a pouco as instituições financeiras começam a substituir o Hanko por smartphone ou tablet
Texto bem interessante do Jornal de Negócios sobre o Hanko. Trata-se de um carimbo pessoal exigido para fazer transações no Japão desde o século XIX. Podem ser usados no lugar da assinatura. A tradição japonesa mandava que toda transação deveria usar o carimbo feito de madeira.
Agora, as instituições financeiras estão começando a permitir que transações econômicas sejam feitas pelo smartphone ou tablet.
"Dá muito trabalho levar o hanko e tratar da papelada só para levantar dinheiro nas agências", disse Tomoyuki Shiraishi, um operário de 24 anos em Kurashiki, no oeste do Japão. (...)
As pequenas empresas usam o hanko para muitos contratos, e esses carimbos continuarão a ser exigidos para coisas como casar e comprar uma casa.
(...) No ano passado, o banco Resona Holdings passou a permitir que os clientes abram contas sem hanko em cerca de 600 agências. A mudança para o formato digital conta com o apoio do governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, que redigiu um projeto de lei para disponibilizar mais serviços públicos online. (...)
Muitos pais compram um hanko feito à mão para os filhos quando eles atingem a maioridade, e os turistas levam-nos como lembranças, disse Keiichi Fukushima, escultor licenciado e membro da quarta geração de proprietários de uma loja que vende os carimbos no histórico distrito de Ueno em Tóquio. O fabrico de hanko é um setor que gera 1,5 mil milhões de dólares por ano, disse Fukushima, vice-presidente da associação nacional do setor.
"Ainda há muitas ocasiões em que precisamos usar o hanko", disse Fukushima.
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