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15 março 2019

Sorteio: kit com mochila, livros e canetas

Estamos fazendo um sorteio lá no nosso Instagram, em uma parceria com a editora SaraivaUni:




Uma publicação compartilhada por Blog Contabilidade Financeira (@contabilidadefinanceira) em

Idade e Namoro

No livro Dataclisma, C Rudder apresenta o seguinte gráfico:
Na coluna, a idade do homem que participa de uma rede de namoro. Em vermelho, a idade "preferida" da idade de cada mulher. Observe o primeiro número em vermelho, no alto. Ele indica que homens com vinte anos de idade preferem mulheres com 20 anos. O segundo número mostra que homens com 21 anos de idade gostam mais de parceiras com 20 anos e assim por diante. Rudder usa o gráfico para mostrar que os homens, em sites de namoro, optam por mulheres jovens.

Eu me lembrei deste gráfico quando vi este outro:
Na linha vermelha, a idade de Leonardo diCaprio. Obviamente é uma linha reta inclinada. E nas barras, a idade das namoradas dele, começando por Gisele Buntchen. Uma imagem vale mais que mil palavras.

Compra de vagas nos EUA


  • Nesta semana diversas pessoas foram presas nos EUA envolvidas na "compra" de vagas em universidades de elite
  • As pessoas eram ricas e/ou famosas
  • Mostramos um pequeno aspecto contábil do fato

Um escândalo no processo seletivo em universidades dos EUA mostrou pais ricos usando seu dinheiro para comprar vagas. Isto acontecia através dos departamentos de atletismo das universidades.

Um artigo interessante de Marc Bain lembra que o que estava em jogo não era a educação de pessoas, mas o “reconhecimento da marca”. O caso mais de Olivia Jade Giannulli, filha da atriz Lori Loughlin e do estilista Mossimo Giannulli, é interessante. Olivia queria ser influenciadora digital, não estudar. Ela gravou um vídeo em que dizia não saber onde iria estudar, mas queria “acontecer”. Afirmava: “não me importo com a escola, como todos vocês sabem”


(Na foto, Olivia, que fazia propaganda da Amazon, fala do seu dormitório da universidade)

Provavelmente muito dos acusados não imaginava que seriam pegos em uma investigação como esta. E talvez reflita a opinião que os estadunidenses possuem do seu sistema de ensino.

E a contabilidade? No meio do escândalo, encontrei um aspecto contábil. Um dos acusados, John B. Wilson era chefe do comitê de auditoria do Franklin Templeton, uma empresa de investimento. Wilson foi retirado do comitê de auditoria, conforme comunicação da empresa. Wilson também é presidente e CEO da Hyannis Port Capital, uma empresa de investimento. Afinal, não fica bem um comitê de auditoria ser presidido por uma pessoa envolvida em um escândalo deste tipo.

Código de ética 2


  • O Valor Econômico informa que a empresa Contabilizei entrou no CADE contra o Código de Ética recentemente promulgado pelo CFC
  • Ao contrário que dá a entender a reportagem do jornal, não existe nada no Código que fale da divulgação de preços de serviços na internet


Conforme postamos, o Conselho Federal de Contabilidade aprovou um novo código de ética em fevereiro.

Na quarta, o jornal Valor Econômico apresentou um texto sobre a contestação de uma empresa de contabilidade a um aspecto deste código. Trata-se da empresa Contabilizei, especializada em contabilidade de pequenas e médias empresas, que resolveu contestar no Cade, a entidade que regula as situações de abuso do direito econômico. A empresa deseja divulgar os preços dos serviços através da internet. O Código não fala em “preço” em nenhum dos seus 25 itens (e inúmeros subitens), mas em

ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja defendendo remuneração condigna

Mais ainda no Código temos:

A publicidade, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, dos serviços contábeis, deve primar pela sua natureza técnica e científica, sendo vedada a prática da mercantilização
A publicidade dos serviços contábeis deve ter caráter meramente informativo, ser moderada e discreta

e

É vedado efetuar ações publicitárias ou manifestações que denigram a reputação da ciência contábil, da profissão ou dos colegas, entre as quais: (a)fazer afirmações desproporcionais sobre os serviços que oferece, sua capacitação ou sobre a experiência que possui; (b)fazer comparações depreciativas entre o seu trabalho e o de outros; e (c)desenvolver ações comerciais que iludam a boa-fé de terceiros.

Lendo estas artigos fica difícil imaginar que estamos falando da divulgação de preços de serviços na internet. Mas a jornalista afirma:

O CFC determinou, no Código de Ética Profissional do Contador (CEPC) que as empresas que atuam com serviços contábeis devem primar pela natureza técnica e científica e, com isso, não poderiam impor preços no mercado da economia digital.

A empresa Contabilizei afirma, segundo o jornal, que a não divulgação pode prejudicar a comercialização dos serviços, inclusive com preços mais baixos. Segundo o jornal:

O Código aponta que “é vedado anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, o valor dos serviços ou de pacotes de serviços, uma vez que o valor dos serviços profissionais deve levar em conta, mediante análise individual, a relevância, o vulto, a complexidade, a dificuldade, o tempo despendido e outros elementos que irão compor o valor”.

Eu não localizei este trecho no código de ética. Na realidade, não encontrei em lugar nenhum, exceto na reportagem do Valor. Segundo a reportagem haveria problemas no código com respeito a limitação da concorrência. Novamente, não encontro isto no código.

(Ao reler o código de ética notei que é para Contador. Ou seja, não abrange 170 mil profissionais técnicos. Então, estes profissionais não precisam cumprir um Código de ética?)

(Basile, Juliano. Contabilizei vai ao Cade para publicar preços na internet. Valor, 13 de março de 2019. B8)

Rir é o melhor remédio


14 março 2019

O outro lado do burnout



O vídeo é bem legalzinho e fala sobre a síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento emocional. Há legendas em inglês.

Estudo de evento de lucros contábeis: uma medida robusta


Resumo:

Event studies of market efficiency measure earnings surprises using the consensus error (CE), given as actual earnings minus the average professional forecast. If a subset of forecasts can be biased, the ideal but difficult to estimate parameter‐dependent alternative to CE is a nonlinear filter of individual errors that adjusts for bias. We show that CE is a poor parameter‐free approximation of this ideal measure. The fraction of misses on the same side (FOM), which discards the magnitude of misses, offers a far better approximation. FOM performs particularly well against CE in predicting the returns of U.S. stocks, where bias is potentially large.

Chiang, Chin-Han and Dai, Wei and Fan, Jianqing and Hong, Harrison G. and Tu, Jun, Robust Measures of Earnings Surprises (May 3, 2016). Journal of Finance, Forthcoming. 


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