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07 março 2019

Kothari é o novo economista-chefe da SEC

Um dos maiores pesquisadores da área de contabilidade foi nomeado para ser economista-chefe da SEC, a CVM dos EUA:

The Securities and Exchange Commission today announced that S.P. Kothari has been named Chief Economist and Director of the agency’s Division of Economic and Risk Analysis (DERA).  Dr. Chyhe Becker, who has served as DERA’s Acting Director while the SEC completed its search, will continue to serve both as Deputy Director and Associate Director of Litigation Economics.
Mr. Kothari joins the SEC from the Sloan School of Management at the Massachusetts Institute of Technology (MIT), where he is a professor of accounting and finance and recently ended a six-year term as Deputy Dean of MIT Sloan School of Management.

“S.P. brings with him wide-reaching insight from his decades spent as a leader in applying sophisticated research to the operation of our financial markets, including firsthand experience from his time in the private sector,” said SEC Chairman Jay Clayton.  “His leadership will guide DERA well in the research and analysis it provides in support of the Commission’s work on behalf of Main Street investors.  I also want to thank Chyhe for her exemplary leadership as Acting Director of the division over the last year.

Fonte:aqui
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Cursos mais demandados


Segundo o Censo de 2017 (via aqui), eis os cursos mais demandados no Brasil:

1) Pedagogia = 272.397 estudantes
2) Administração = 238.341
3) Direito = 215.520
4) Educação Física = 132.502
5) Ciência Contábeis = 130.945
6) Enfermagem = 102.470
7) Gestão De RH = 93.532
8) Engenharia Civil = 78.634
9) Psicologia = 69.953
10) Processos gerenciais = 69.616

Eis uma explicação para os números:

O tamanho do mercado de trabalho e a longevidade dos cursos ajudam a entender porque pedagogia, administração, ciências contábeis, direito, enfermagem e engenharia civil atraem milhares de estudantes para o ensino superior independentemente de crises e novas tendências. O perfil generalista do curso de administração aliado ao baixo custo do curso o coloca entre um dos campeões de alunos. “Quem se formou vai encontrar um posto de trabalho mesmo num momento como esse. É uma carreira que gera muitas contratações”, diz o gerente do Quero Bolsa.

Futebol e ações negociadas na bolsa

  • O preço das ações reflete a riqueza futura que será gerada
  • Em um clube de futebol, a eliminação de uma competição pode reduzir os prêmios que serão recebidos e o valor do patrocínio
  • Ontem, a Roma perdeu para o Porto e deixará de receber 10 milhões de euros. O preço das ações do clube cairam no dia de hoje

É sempre interessante acompanhar o que ocorre com o preço da ação de um clube de futebol. Quando este clube possui ação negociada na bolsa.

Veja o caso da Roma, um grande clube italiano. Ontem, jogando pela Champions League, provavelmente o principal campeonato de futebol do mundo, a Roma precisava de um empate ou uma vitória, por qualquer placar. Tinha vencido o primeiro jogo em casa e jogava o segundo em Portugal, contra o Porto. Ao final de 90 minutos, o placar mostrava 2x1 para o Porto. A prorrogação aconteceu e o Porto fez mais um gol. Com isto, classificava para mais uma etapa da Champions. A Roma estava eliminada. Eis o que ocorreu com o preço da ação da Roma:

O preço da ação refletiu o resultado em campo. Com o placar, a Roma deixou de classificar e perdeu 10 milhões de euros de prêmios, além da menor visibilidade para seus patrocinadores.

Rir é o melhor remédio


06 março 2019

Pesquisa

Você está sendo convidado (a) a participar de uma pesquisa sobre as características dos profissionais contábeis. Nela estamos buscando traços que sejam comuns aos profissionais de contabilidade.

Você será submetido a um instrumento de pesquisa que poderá ser respondido em apenas 2 (dois) minutos.

Em nenhum momento você será identificado. Os resultados da pesquisa serão publicados e ainda assim a sua identidade será preservada. Você não terá nenhum gasto e ganho financeiro por participar na pesquisa. Os benefícios serão o oferecimento de dados sobre as características dos profissionais contábeis, contribuindo para o estudo nessa área.

Clique aqui.

Grato

Para pirataria: bons produtos e preços razoáveis


  • Alguns países tentaram combater a pirataria com penas mais pesadas
  • A experiência da Nova Zelândia parece indicar que bons produtos e preços razoáveis pode ser a solução

A experiência da Nova Zelândia parece indicar que a melhor maneira de combater a pirataria é através da oferta de bons produtos a preços razoáveis. Uma pesquisa com mil pessoas naquele país (via Boing Boing) mostrou que 75% dos entrevistados usam a TV aberta, 58% o cinema e 55% assinam streaming (Netflix, por exemplo). Somente 11% usam a pirataria e 10% torrent.

As pesquisas parecem indicar que os usuários migram para opções legais quando estão disponíveis por um preço razoável. É bom lembrar que sites piratas geralmente estão cheios de malware, sendo arriscados para os usuários.

Isto vale para preço de artigos em periódicos? A margem de lucro da Elsevier é de 37%. Entretanto, há uma sutileza aqui. Em muitos casos, o acesso é pago pela universidade ou pelo governo (no caso do site “periódicos”).

Piora a situação fiscal dos Estados

Um texto do Estado de S Paulo mostra que mesmo após a renegociação das dívidas de 2016, mais da metade dos estados brasileiros pioraram os indicadores fiscais. Parece até que não sabem o que é risco moral? Eis o texto:

Mesmo após a renegociação das dívidas com a União, em 2016, mais da metade dos Estados brasileiros tiveram uma piora em indicadores fiscais. Naquele ano, o governo federal suspendeu o pagamento e reduziu parcelas das dívidas estaduais por dois anos, com a intenção de dar um alívio para que eles colocassem as contas em dia. No entanto, levantamento feito pelo ‘Estadão/Broadcast’, com base em dados do Tesouro Nacional, mostra que 14 das 27 unidades da federação estavam, no fim de 2018, com ao menos um dos dois indicadores da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – que medem endividamento e gasto com pessoal – piores que em 2015, no auge da crise que levou à renegociação.



São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Tocantins, Bahia e Distrito Federal estão nessa lista. Rio Grande do Norte, que decretou recentemente estado de calamidade, e Mato Grosso do Sul não informaram os dados completos ao Tesouro.

O Rio Grande do Sul, um dos casos mais graves, apresentou leve melhora desde 2015, mas continua desenquadrado da LRF em termos de dívida. Pela lei, a dívida do Estado não pode ser maior que duas vezes sua receita. No caso do gasto com pessoal, essa despesa não pode ser superior a 49% da receita para o Executivo estadual.

Com o acordo de 2016, os governadores ficariam livres de pagar as parcelas da dívida com a União por seis meses. Depois disso, as prestações voltariam gradativamente. Em troca, a União exigiu um teto para os gastos públicos, que ficam impedidos de crescer mais do que a inflação do ano anterior. Mesmo assim, as contas de muitos deles continuaram a piorar.

De lá para cá, o governo criou um Regime de Recuperação Fiscal (RRF) desenhado para Estados em grave desequilíbrio – com adesão do Rio – e já admite um novo programa. A ideia é que governadores consigam dinheiro novo no curto prazo, com empréstimos garantidos pela União em troca, novamente, da aprovação de medidas de ajuste fiscal.

Gasto. A avaliação da equipe econômica é que o fato de os Estados terem piorado os indicadores mesmo após a renegociação mostra que o problema não é o pagamento de dívida, mas sim o elevado gasto, sobretudo com servidores e aposentados. Por isso, o novo programa de auxílio exigirá corte de despesas e só liberará recursos proporcionalmente à economia.

“Você não pode dar benefício sem ter instrumento de cobrar contrapartidas”, diz o economista Felipe Salto, presidente da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. Segundo ele, a União também tem culpa por ter aumentado transferências e avais para empréstimos nos últimos anos sem ter se preocupado com o escalonamento da crise fiscal.

“A crise estadual é estrutural, com ICMS obsoleto, FPE (fundo de participação dos estados) esvaziado, aposentadorias fáceis e precoces. Não há lei que evitasse essa crise”, diz o professor do Instituto de Direito Público (IDP), José Roberto Afonso.

Estados citam diversas causas para o problema

As justificativas dos Estados para a piora nos indicadores fiscais vão desde falta de austeridade das gestões anteriores, queda de receita e crescimento de gastos obrigatórios a mudanças metodológicas, já que muitos tiveram que alterar regras de contabilidade nos últimos anos para atender a critérios do Tesouro Nacional. Eles citam ainda a alta no câmbio, que afetou as dívidas externas – caso de São Paulo, Santa Catarina e Bahia – e as dificuldades de enxugar o crescimento da folha e dos gastos previdenciários.

No caso de Minas Gerais, o secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, explica que a atual gestão mudou a forma de contabilizar as receitas financeiras do fundo de financiamento previdenciário do Estado. Segundo ele, a fórmula antiga escondia “travestia o déficit”, à medida que abatia parte das receitas do fundo do cálculo da despesa.

Minas Gerais deixou de pagar as últimas parcelas da dívida à União e recorre ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não sofrer as contrapartidas aplicadas pelo Tesouro. Tenta também, bem como Rio Grande do Sul, ingressar no RRF.

Já o secretário de Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, admite que o Estado tem dificuldades em controlar o gasto previdenciário. Ele relata que o ente aprovou um regime de capitalização para a previdência dos servidores em 2013, mas nunca regulamentou. Agora, às vésperas da reforma federal, prefere esperar.

Em Roraima, o secretário Marcos Jorge diz que as últimas gestões deixaram o gasto crescer descontroladamente.

Santa Catarina também atribui a piora nos indicadores a mudanças metodológicas.

A Secretaria de Fazenda de São Paulo explica que, se por um lado a dívida cresceu, com o câmbio e o estoque de precatórios, por outro a receita corrente caiu 5,7% em termos reais.

Já a Bahia ressalta que a dívida está sob controle, abaixo do limite. Alagoas também alega que a piora é pequena e decorrente do avanço dos gastos com aposentados e pensionistas.

Em Tocantins, a secretaria de Fazenda culpa o último governo, que foi cassado.

Rio de Janeiro, Amazonas, Mato Grosso, Distrito Federal e Maranhão foram procurados, mas não responderam.