Translate

02 março 2019

Gastando dinheiro com sabedora


  • Se você quiser gastar dinheiro com sabedoria, considere pagar alguém para fazer sua lavanderia ou compras de supermercado .
  • Eliminar as coisas estressantes da sua lista de tarefas libera tempo para atividades mais significativas, como passar tempo com a família ou amigos, o que pode levar a mais felicidade.
  • Isso está de acordo com um professor da Harvard Business School, que diz que muitos de nós ignoram essa maneira simples de ser mais feliz porque gastar o dinheiro nos faz sentir culpados.

Todos nós queremos mais tempo para gastar fazendo coisas que gostamos.

Mas, de acordo com a professora da Harvard Business School, Ashley Whillans, não estamos fazendo a única coisa que pode nos dar mais tempo: Gastar dinheiro para eliminar nossas tarefas diárias ou semanais mais estressantes.

(...) Whillans diz que trocar dinheiro por mais tempo livre pode nos deixar mais felizes. Especificamente, "usando dinheiro para comprar não ter experiências negativas", como lavar e dobrar roupa ou limpar a casa.

Para Whillans, uma opção é por um apartamento mais caro, perto do trabalho, onde tudo está a uma curta distância e não se tem um transporte tedioso, diz ela. A pesquisa de Whillans mostra que "comprar tempo" dessa maneira leva a uma maior felicidade e menor estresse. Mas muitas vezes, há algo que está nos impedindo.

"Eu achei nos meus estudos que as pessoas se sentem realmente culpadas por terceirizar(...), disse Whillans.

Pagar alguém para entregar refeições, lavar e dobrar nossa roupa ou cortar a grama nos faz sentir como um fardo, ela diz. Nós também sentimos que mostramos aos outros que não somos capazes de fazer nossas próprias tarefas.

A melhor maneira de neutralizar esses sentimentos de culpa, disse Whillans, é focar no valor que você está ganhando. (...)

Fonte: Aqui

Este conceito pode ser encontrado no livro Dinheiro Feliz. Por sinal, vale a pena ler.

Rir é o melhor remédio


01 março 2019

Justiça e Emoji

O Emoji é uma nova forma de comunicação. Um problema é que o emoji pode conduzir a diferentes interpretações. Um texto publicado na The Verge mostra um lado diferente desta questão: cada vez mais o judiciário deve lidar com os emoji e ele não está preparado.

O texto relata casos interessantes:
= Um tribunal está tentando provar que um homem é culpado de cafetinagem; uma das provas eram mensagens enviadas a uma mulher com “saltos altos” e “dinheiro” juntamente com a frase sobre o trabalho em equipe
= um casal de Israel enviou uma mensagem para um dono de um apartamento, com garrafa de champanhe, cometa e outros símbolos, juntamente com a confirmação que queriam alugar o imóvel. Depois, o casal parou de responder e alugaram um apartamento diferente. O dono entrou na justiça, cobrando um indenização, já que ocorreu uma sinalização de alugar o imóvel.

Para complicar, o emoji pode ter variações culturais e pode sofrer variações de formato conforme o sistema operacional do telefone.

Mesmo assim, os símbolos estão aparecendo cada vez mais nos tribunais (gráfico).

Até agora, os emojis e emoticons raramente foram importantes o suficiente para influenciar a direção de um caso, mas à medida que se tornam mais comuns, a ambiguidade em como os emoji são exibidos e o que interpretamos emoji pode se tornar uma questão maior para os tribunais

Era da Grandes Universidades


Assim como ocorreu no varejo, no ensino de graduação há a presença cada vez maior das grandes universidades. O ensino a distância impulsiona uma transformação atual. Eis uma análise do que está ocorrendo nos Estados Unidos:

Much as Amazon and Walmart now stand as the templates for the retail business, mega-universities in many ways reflect a shift in what Americans seek in a college degree: something practical, convenient, and inexpensive. Traditional institutions can certainly learn from these disruptors. And the more they do, for better or worse, the more these mega-universities may change the shape and purpose of higher education.

Como diz um gestor de uma destas universidades, "é uma resposta racional do mercado".

Universidade da Califórnia e Elsevier

  • A Universidade da Califórnia anunciou um boicote à Elsevier
  • A Elsevier cobra quando um cientista submete um artigo e quando ele acessa a base de dados
  • Trata-se da maior universidade a adotar uma medida deste tipo
A Universidade da Califórnia, um dos maiores clientes da Elsevier, anunciou um boicote à editora. Trata-se da melhor universidade do mundo que adotou uma medida parecida.

A Elsevier foi fundada em 1880 sendo a maior editora científica, técnica e médica do mundo, publicando 430 mil artigos anualmente em 2.500 periódicos. Nos seus arquivos constam 13 milhões de documentos e 30 mil e-books. Mesmo atuando na área de divulgação científica, a Elsevier possui uma margem de lucro elevada, de 37% em 2017.

O domínio do mercado da empresa tem permitido que a editora cobrasse dos pesquisadores, quando decidem publicar em dos seus periódicos, e das universidades, quando alguém acessa o seu arquivo de textos.

Durante oito meses a Universidade da Califórnia tentou estabeleceu uma negociação nos contratos de assinatura; a universidade deseja um preço único para a assinatura e para a submissão de artigos. A Elsevier defendia a cobrança dupla: na submissão e no acesso aos periódicos.

O movimento ocorre em meio a uma revolta global sobre o modelo de publicação de acesso fechado, que a New Scientist chamou de "mais lucrativo do que petróleo" e "indefensável". Os maiores financiadores científicos da Europa anunciaram que só apoiarão pesquisas que tenham a liberdade de ler no momento da publicação.

Emprego na área Contábil em Janeiro

Os dados de janeiro do emprego formal no Brasil demoraram a sair. Provavelmente em razão da extinção do Ministério do Trabalho. Ontem os números foram divulgados e mostraram, para a economia como um todo, um saldo ligeiramente positivo, a criação de 34 mil novos postos de trabalho.

Para o setor contábil os números também foram positivos. Segundo os dados do mercado formal de emprego, foram contratados 11.961 novos empregados, um número bastante expressivo, no patamar anterior a recessão econômica de 2015/2016; e foram demitidos 9.574, o que indica a criação de 2.387 novos postos de trabalho. Em termos acumulados, entre fevereiro de 2018 a janeiro de 2019, praticamente não se criou novos postos de trabalhos; neste período foram admitidos 113.923 e demitidos 113.926.

Desde 2014, o número de demitidos foi de 585 mil, indicando um redução de vagas no setor contábil de 40,6 mil postos. O gráfico mostra um comparativo entre o setor contábil e a economia como um todo. É possível notar que há um descolamento entre a economia (linha vermelha) e o setor contábil (azul) a partir da metade do gráfico, indicando que enquanto parecia existir uma leve recuperação no número de postos na economia, a crise continuava na área contábil.

O mês de janeiro foi particularmente bom para as mulheres (1548 novos postos), quem tem curso superior (mais 1489 postos) e escriturários (2050 novos postos). É importante salientar que janeiro tradicionalmente é um mês de contratações. Desde 2014, somente no ano de 2016 o indicador de emprego foi negativo.

Rir é o melhor remédio