- O desempenho da B3 em 2018 foi excepcional, tanto em termos de lucratividade, quanto na distribuição de dividendos aos acionistas
- Atualmente, a situação da empresa é equiparada a uma nota AAA de bônus, a melhor possível
Com um ativo de 38 bilhões de reais, sendo 2/3 financiados por capital próprio, e margem líquida de 43%, o desempenho da B3 realmente foi invejável em 2018. Os acionistas agradecem, pois irão receber 1,4 bilhão de JSCP. Parece tudo ótimo com o balanço apresentado empresa empresa. Eis o que diz o release da empresa (via aqui):
No ano de 2018, a receita total da B3 atingiu R$5.351,9 milhões, alta de 20,6% em relação a 2017. Na mesma comparação, o EBITDA recorrente cresceu 28,8% e totalizou R$3.424,5 milhões em 2018, enquanto o lucro líquido recorrente foi 26,4% maior e somou R$2.634,5 milhões.
Mais ainda:
Buscaremos manter e fortalecer nossas capacidades em operações e gestão de risco, tecnologia de ponta e inovação, relacionamento e atendimento aos clientes, engajamento com os reguladores e desenvolvimento e retenção de talentos. Ainda em 2018, demos início a uma série de projetos e ações concretas que suportam a execução desse plano. Continuaremos trabalhando com determinação para oferecer aos clientes e reguladores soluções que excedam as suas expectativas e, assim, continuar a ser a plataforma escolhida pelo mercado para a maior parte das suas necessidades”.
Se você usar o indicador de Altman para o mercado emergente, a B3 teria uma classificação de bônus correspondente a 7,95 ou AAA. A melhor nota possível.
Parece que a B3 está cumprindo com sua missão.
Fonte: Altman, E. An emerging market credit scoring system for corporate bonds. Emerging Markets Review 6 (2005) 311 –323