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22 janeiro 2019

China desenvolve App que mostra se tem devedor perto de você

Uma província no norte da China desenvolveu um aplicativo para informar às pessoas se elas estão andando perto de alguém endividado, de acordo com a mídia estatal. O programa pisca um aviso para mostrar ao usuário que ele está dentro de um raio de 500 metros de alguém endividado. Ele mostra a localização exata do devedor, de acordo com uma captura de tela do aplicativo. (...) O aplicativo quer que os cidadãos fiquem de olho nos chamados devedores. O China Daily disse que permitiria que as pessoas "denunciassem os devedores capazes de pagar suas dívidas".

Bastante invasivo... Continue lendo aqui

Doce escândalo

A primeira loja da empresa Patisserie Valerie abriu em 1926, no centro de Londre. Madame Valerie, um belga, criou uma loja de bolos, lanches, chás e cafés. Em 1987, a empresa foi comprada dos descendentes de Madame Valerie. Posteriormente, em 2006, foi novamente vendida para um fundo de risco. Este fundo de risco adotou uma política mais agressiva de expansão, o que incluiu a venda dos produtos na rede Sainsbury, a venda online e a abertura de lojas em diversos pontos da Inglaterra.

Para isto, a empresa captou recursos na London Alternativa Investment Market. Em outubro do ano passado, as ações da Patisserie Holdings foram suspensas em razão da descoberta de um potenciais irregularidades contábeis. O diretor financeiro foi preso e a Serious Fraud Office comunicou que estava abrindo uma investigação.

Logo a seguir, a Patisserie resolveu demitir seu auditor, a Grant Thornton IK e anunciou a contratação de outro auditor, em uma trapalhada onde anunciou o nome de um auditor que não existia.

O controlador da Patisserie afirmou agora que o escandâlo foi pior do que imaginado, incluindo manipulação do balanço e das contas de resultado, com lançamentos falsos na contabilidade. Isto tem consequências para a rentabilidade e o fluxo de caixa, que estão superestimados. Em outubro a empresa anunciou uma receita de 120 milhões de libras (algo um pouco abaixo de 600 milhões de reais) e lucro de 12 milhões.

Além da RSM, uma empresa de auditoria, a KPMG foi contratada para tentar uma recuperação da empresa. Um novo diretor-presidente e diretor financeiro foram nomeados.

Cristiano Ronaldo paga evitando prisão por fraude fiscal

O futebolista português Cristiano Ronaldo reconheceu esta terça-feira culpa de quatro crimes de fraude fiscal, num tribunal de Madrid, onde acordou pagar uma multa de 18,8 milhões de euros, escapando a uma pena de prisão de 23 meses.

Fonte do tribunal confirmou a assinatura do acordo pelo avançado da Juventus, que se deslocou ao Tribunal Provincial de Madrid, onde esteve durante aproximadamente uma hora, entrando e saindo em silêncio, apesar da cerca de centena de jornalistas presentes.

Este acordo permite fechar o processo judicial aberto contra Cristiano Ronaldo por ter fugido ao pagamento de impostos de rendimentos recebidos sobre os direitos de imagem em Espanha, quando jogava no Real Madrid.

Ronaldo estava acusado de ter, de forma “consciente”, criado empresas na Irlanda e nas Ilhas Virgens britânicas, para defraudar o fisco espanhol em 14.768.897 euros, cometendo quatro delitos contra os cofres do Estado espanhol, entre 2011 e 2014.


Fonte: aqui

A justiça da Espanha não aplica penas de prisão para condenação abaixo de 24 meses se o acusado não tiver antecedente. Ronaldo foi condenado a 24 meses. Mas exigiu a presença do jogador e não admitiu que ele entrasse pela garagem, para evitar os jornalistas.


Filho Pródigo

O último grande Refis, concedido pelo governo federal durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, perdoou R$ 47,4 bilhões em dívidas de 131 mil contribuintes, de acordo com o balanço final do programa de parcelamento de débitos tributários, obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). O restante – R$ 59,5 bilhões, ou pouco mais da metade da dívida original – foi parcelado em até 175 prestações.

O número, do Estado de S Paulo, é realmente gigante. Um problema adicional é que o devedor já conta com um futuro perdaõ. Ele paga a primeira parcela e depois de obter a certidão negativa volta a ficar em dívida.

(Imagem: Aqui. Algo como "o perdão não muda o passado, mas expande o futuro")

Rir é o melhor remédio

Enquanto isto, na internet:





21 janeiro 2019

Framboesa

Enquanto as indicações do Oscar não chegam, muito mais divertido é acompanhar a Framboesa. Veja se você viu alguns dos filmes indicados:

Pior Filme
Gotti
The Happytime Murders (Crimes em Happytime)
Holmes e Watson
Robin Hood
Winchester (A Maldição da Casa Winchester)

Pior Atriz
Jennifer Garner / Peppermint (aqui A Justiceira)
Amber Heard / London Fields
Melissa McCarthy / duplamente indicada The Happytime Murders e Life of the Party (aqui Alma da Festa)
Helen Mirren / Winchester
Amanda Seyfried / The Clapper

Pior Ator
Johnny Depp (Voice Only) / Sherlock Gnomes
Will Ferrell / Holmes e Watson
John Travolta / Gotti
Donald J. Trump (ele mesmo) / duplamente indicado: Death of a Nation e Fahrenheit 11/9
Bruce Willis / Death Wish (Desejo de Matar)

Pior Atriz Coadjuvante
Kellyanne Conway (ela mesma) / Fahrenheit 11/9
Marcia Gay Harden / Fifty Shades Freed (aqui Cinquenta Tons de Liberdade)
Kelly Preston / Gotti
Jaz Sinclair / Slender Man
Melania Trump (ela mesma) / Fahrenheit 11/9

Pior Ator Coadjuvante
Jamie Foxx / Robin Hood
Ludacris (Voice Only)/ Show Dogs
Joel McHale / The Happytime Murders
John C. Reilly / Holmes e Watson
Justice Smith / Jurassic World: Fallen Kingdom

Pior Refilmagem
Death of a Nation (remake of Hillary’s America…)
Death Wish
Holmes e Watson
The Meg (rip-off of Jaws) (Megatubarão)
Robin Hood

Pior Diretor
Etan Cohen / Holmes e Watson
Kevin Connolly / Gotti
James Foley / Fifty Shades Freed (Cinquenta Tons de Liberdade)
Brian Henson / The Happytime Murders
The Spierig Brothers (Michael and Peter) / Winchester

Pior Roteiro
Death of a Nation
Fifty Shades Freed
Gotti
The Happytime Murders
Winchester

Enquanto isto...

Enquanto isto, em Portugal:

Chama-se “Operação Caravela”, um investimento realizado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) em eurobonds emitidos em escudos, por emitentes internacionais e colocadas no mercado internacional, no final dos anos 1990. A operação teve como o objectivo camuflar perdas no balanço do banco público face aos elevados níveis de dívida pública que se estava a desvalorizar, cujos títulos a Caixa não se conseguia livrar no final da década de 90. E veio a revelar-se ruinosa: gerou uma perda aproximada de 340 milhões de euros à CGD, segundo a auditoria da EY à gestão da Caixa que conclui que os elevados riscos desta operação não foram analisados correctamente.


Ou seja, um investimento foi realizado para encobrir perdas em um banco público. Só que este investimento gerou mais perda ainda...