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21 janeiro 2019

Dia triste

Se você está desanimado ou triste nesta segunda-feira, 21, a ciência tem uma explicação: trata-se do Blue Monday (segunda-feira azul, em tradução livre), o dia mais triste do ano. A data foi estabelecida baseada no estudo do psicólogo Cliff Arnall, do País de Gales. Em 2005, ele criou uma equação que aponta que a terceira segunda-feira do ano é a mais triste.

Isso porque as pessoas costumam sentir culpa pelos gastos excessivos nas festas de Natal, assim como melancolia pelo fim das férias, falta de motivação e irritação com a meteorologia. O último fator tem mais a ver com o clima no hemisfério norte que, no começo do ano, é de inverno.

Estudos apontam que um inverno rigoroso realmente pode causar tristeza nas pessoas, por conta da falta de raios solares, o que diminui a produção de melatonina corporal e as deixa mais letárgicas.

Porém, pelo fato de a pesquisa de Arnall se basear em variáveis subjetivas, a comunidade científica rechaça a ideia de que se possa determinar o dia mais triste do ano. Apesar disso, a data já é levada a sério no Reino Unido e tem se espalhado pela Europa e outros continentes.


Fonte: Aqui

Recorde no Ibovespa?

O gráfico abaixo mostra a evolução do índice Ibovespa, que mede o comportamento do mercado acionário brasileiro. Nos últimos dias tem sido noticiado que este índice bateu recordes em termos de pontos. Entretanto há um problema com este gráfico: falta considerar a inflação.

O gráfico a seguir apresenta o Ibovespa corrigido pelo IPCA. Entre 2008 e 2010 o índice da bolsa de valores atingiu o valor máximo dos últimos anos. Corresponderia em termos atuais a 134 mil pontos.
Ou seja, com o crescimento da bolsa recente, ainda estamos cerca de 1/3 do valor máximo do período pós-Real.

Trabalho remoto na contabilidade



“Muitas vezes, o mercado de trabalho remoto se espelha no mercado de trabalho como um todo, e é por isso que vemos campos como o da saúde e da tecnologia com mais empregos remotos”, diz Brie Reynolds, especialista em carreira da FlexJobs. “Esses são alguns dos principais campos para trabalho de modo geral. Eles apresentam funções que podem ser desempenhadas em um ambiente remoto, com o trabalho feito em grande parte por computadores, telefone e e-mail.”

Cinco dos trabalhos remotos mais populares são contador, engenheiro, professor, escritor e consultor. Alguns dos setores que mais estão aumentando o número de trabalhadores em regime remoto incluem matemática/economia, seguros e filantropia. 


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Rir é o melhor remédio

Do New Yorker (via Instagram)

20 janeiro 2019

Mural sobre clima de Banksy vendido por US$130 mil

Em dezembro apareceu uma nova pintura de Banksy, desenhada em um muro. A obra do misterioso pintor (a) (?) mostra uma criança aparentemente se divertindo com flocos de neve que são cinzas de uma lixeira pegando fogo. O mural, feito em Gales, tinha como fundo, na paisagem onde foi feito, uma fábrica.

A peça, removida por inteiro do local, foi comprada por US$130 mil. Veja novamente o vídeo com o mural abaixo:

História da Contabilidade: Efeitos da mecanização bancária nos anos de 1930

A questão da automação do trabalho contábil, que tanto preocupa algumas pessoas nos dias de hoje, na verdade é uma presença nas entidades há muito tempo. No final da década de 30 do século passado funcionava em João Pessoa a maior agência de crédito do Brasil:
(Foto: O Cruzeiro, ed. 6, de 10 de dezembro de 1938, p. 64). Esta agência tinha um setor de contabilidade com esta apresentação:
(Fonte: Idem). Observe a quantidade de funcionários que trabalhavam na contabilidade. Oito anos antes, anunciava uma maravilha de revolução tecnológica, a Mercedes Addelektra, uma máquina que era um "prodigio da mechanica Allemã", conforme anúncio:
Imagine o empregado de uma casa bancária, preocupado com o fato de que a Mercedes Addlektra poderia tirar seu emprego (Fonte: O Cruzeiro, 24 de maio de 1930, ed. 81, p. 62). Dois anos antes, a Papelaria União anunciava a venda do National Indices Visiveis, um sistema de fichas "lógico e perfeito" que permitia o controle e classificação de qualquer assunto em todas as atividades. Cada ficha do sistema mostra a posição diária de cada assunto e abrangia preço, vendas, conta corrente, vencimentos, despesas, razão, impostos, registro de apólices,  produção, custo, entre outros (O Cruzeiro, novembro de 1928, p.49)


História da Contabilidade: Contabilidade pública por exercício

Através do Decreto de 20 de fevereiro de 1840, foi instituído no Brasil a contabilidade pública por exercício. Este termo pode soar estranho nos dias atuais, mas o decreto esclarece o que seria já no seu artigo primeiro:

Do principio do anno financeiro de 1840 a 1841 os balanços e contas do Thesouro, Thesourarias, e mais Repartições de recebimento e despeza, serão organisadas por exercicio, e não por gestão, como até agora.

Ainda não está claro? Pois o artigo segundo tem a seguinte redação:

Entender-se-ha por um exercicio o tempo a que são affectos os creditos abertos por uma Lei de Orçamento, e que se prolonga desde o 1º de Julho de cada anno até o ultimo de Junho do anno seguinte.

Observe que o ano orçamentário inicia-se no dia primeiro de julho. Atualmente, o ano orçamentário começa no dia primeiro de janeiro de cada. No exercício seriam registradas todas as receitas e despesas pertencentes. Ao seu final, seria apurado um balanço das operações do Império, considerado provisório, continuando os créditos abertos por mais seis meses para o complemento das operações de cobrança do resto da receita, liquidação e pagamento da despesa. Somente após o término dos seis meses é que o exercício era definitivamente encerrado, fechando as contas. Como eram seis meses, o exercício era encerrado no dia 31 de dezembro.

Apesar da lei ser de 1840, em termos práticos entrou nas províncias muitos anos depois. Eis um exemplo. No Maranhão somente com o regulamento de primeiro de julho de 1852 que regulamentou a contabilidade por exercício. Na prática, o orçamento provincial de 1848 já aplicava na prática o "systema de escripturação por exercicios, conforme o decreto de 20 de fevereiro de 1840". Ou seja, oito anos depois do decreto (Fonte: O Estandarte, ed 66, 13 de julho de 1854, p. 2. O relatorio do snr. doutor Eduardo Olimpio Machado. Figura acima).