Uma pesquisa do Gallup investigou as profissões mais confiáveis nos Estados Unidos. Os enfermeiros, pelo 17o. ano seguido ficaram em primeiro lugar. Mas os contadores não fizeram feio: 42% de confiança da população. Veja a listagem:
1. Enfermeiros = 84%
2. Médicos = 67%
3. Farmacêuticos = 66%
4. Professores do Ensino Médio = 60%
5. Policiais = 54%
6. Contadores = 42%
7. Clérigos = 37%
8. Jornalistas = 33%
9. Empreiteiros = 29%
10. Banqueiros = 27%
11. Agentes Imobiliários = 25%
12. Advogados = 19%
13. Executivos = 17%
14. Vendedores de carros = 8%
15. Membros do Congresso = 8%
16 janeiro 2019
Países mais obesos
Segundo a World Health Organization (WHO) em 200 países, aqueles que apresenta as taxas com maior número de obesos são:
American Samoa
Nauru
Ilhas Cook
Tokelau
Tonga
Samoa
Palau
Kiribati
Ilhas Marshall
Kuwait
Entre os países da OECDE:
EUA (38.2% da população adulta)
México (32.4%)
Nova Zelândia (30.7%)
Hungria (30%)
Austrália (27.9%)
Reino Unido (26.9%)
Canadá (25.8%)
Chile (25.1%)
Finlândia (24.8%)
Alemanha (23.6%)
Fonte: Aqui
American Samoa
Nauru
Ilhas Cook
Tokelau
Tonga
Samoa
Palau
Kiribati
Ilhas Marshall
Kuwait
Entre os países da OECDE:
EUA (38.2% da população adulta)
México (32.4%)
Nova Zelândia (30.7%)
Hungria (30%)
Austrália (27.9%)
Reino Unido (26.9%)
Canadá (25.8%)
Chile (25.1%)
Finlândia (24.8%)
Alemanha (23.6%)
Fonte: Aqui
História da Contabilidade: nepotismo em 1859
Em 1859, na reforma do Tesouro, alguns funcionários foram nomeados. Um deles, José Francisco Vianna, era filho do conselheiro Joaquim Francisco Vianna. O filho tinha acabado de se formar em direito pela faculdade de direito de Recife. Um texto do A Actualidade (1859, n. 3, p. 2) perguntava:
O paíz será tão falto de pessoal, que para esse lugar só se encontrasse o filho do Sr. director da contabilidade? Os talentos financeiros serão hereditarios na casa do Sr. Vianna? Não encontrou o Sr. Salles em todo o paiz pessoas que estivessem no caso de preencher melhor esse emprego? Seria preciso pagar ao Sr. Vianninha 3:200$ annuaes para fazer o seu curso de legislação de fazenda? Não será isso aprender nas barbas do aprendiz? Não será semelhante nomeação dictada pelo nepotismo?
Mais adiante, o Brasil irá começar a adotar concursos para algumas funções, sendo um dos conhecimentos necessário será contabilidade.
O paíz será tão falto de pessoal, que para esse lugar só se encontrasse o filho do Sr. director da contabilidade? Os talentos financeiros serão hereditarios na casa do Sr. Vianna? Não encontrou o Sr. Salles em todo o paiz pessoas que estivessem no caso de preencher melhor esse emprego? Seria preciso pagar ao Sr. Vianninha 3:200$ annuaes para fazer o seu curso de legislação de fazenda? Não será isso aprender nas barbas do aprendiz? Não será semelhante nomeação dictada pelo nepotismo?
Mais adiante, o Brasil irá começar a adotar concursos para algumas funções, sendo um dos conhecimentos necessário será contabilidade.
15 janeiro 2019
Curso Prático de Contabilidade: Analisando um evento na Gama
A seguir, mais um estudo de caso que poderá ser usado como material de aula por parte dos professores. Ou então, como um "teste seu conhecimento" em contabilidade.
No capítulo 3 do livro Curso Prático de Contabilidade aprendemos como os eventos são tratados pela contabilidade. Para cada evento, mostramos a análise dos eventos sobre a equação contábil básica, ou seja, a análise em termos do débito e crédito e o seu registro no livro diário e razonetes. No capítulo anterior do livro, mostramos como as demonstrações contábeis apresentam informações sobre uma empresa.
Este balanço que apresentamos a seguir é da Gama Incorporação Imobiliária S/A. Analisando a DRE, é possível perceber que é um empreendimento que apresentou pouca movimentação no ano de 2017. Isto não deixa de ser estranho, já que é uma empresa que possui um profissional de contabilidade; assim, deveria receber um salário por esta função, o que corresponderia a uma despesa.
Mas vamos assumir que as demonstrações estejam corretas para nosso estudo de caso. Com base nas demonstrações, responda o que se pede a seguir:
a) quais as três contas do balanço que apresentaram movimentação em 2017?
b) Houve também uma variação de centavos no Patrimônio Líquido da empresa durante o ano de 2017. Você saberia dizer o que explica esta variação?
c) Observe agora a demonstração dos fluxos de caixa (erroneamente chamada de “do fluxo” no singular). Analisando os valores dos fluxos de investimento e de financiamento, você poderia descrever o evento que ocorreu? Lembre-se de fazer uma análise completa, conforme mostramos no capítulo 3.
d) Ponto adicional para quem descobrir um erro (aparentemente de digitação) na Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Curso Prático de Contabilidade - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues. Gen, 2018, 2a edição.
No capítulo 3 do livro Curso Prático de Contabilidade aprendemos como os eventos são tratados pela contabilidade. Para cada evento, mostramos a análise dos eventos sobre a equação contábil básica, ou seja, a análise em termos do débito e crédito e o seu registro no livro diário e razonetes. No capítulo anterior do livro, mostramos como as demonstrações contábeis apresentam informações sobre uma empresa.
Este balanço que apresentamos a seguir é da Gama Incorporação Imobiliária S/A. Analisando a DRE, é possível perceber que é um empreendimento que apresentou pouca movimentação no ano de 2017. Isto não deixa de ser estranho, já que é uma empresa que possui um profissional de contabilidade; assim, deveria receber um salário por esta função, o que corresponderia a uma despesa.
Mas vamos assumir que as demonstrações estejam corretas para nosso estudo de caso. Com base nas demonstrações, responda o que se pede a seguir:
a) quais as três contas do balanço que apresentaram movimentação em 2017?
b) Houve também uma variação de centavos no Patrimônio Líquido da empresa durante o ano de 2017. Você saberia dizer o que explica esta variação?
c) Observe agora a demonstração dos fluxos de caixa (erroneamente chamada de “do fluxo” no singular). Analisando os valores dos fluxos de investimento e de financiamento, você poderia descrever o evento que ocorreu? Lembre-se de fazer uma análise completa, conforme mostramos no capítulo 3.
d) Ponto adicional para quem descobrir um erro (aparentemente de digitação) na Demonstração dos Fluxos de Caixa.
Curso Prático de Contabilidade - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues. Gen, 2018, 2a edição.
É importante combater a corrupção?
Um capítulo do livro de Clayton Christensen (foto) foi publicado pela Época. Trata de corrupção. Inicialmente ele constata que o problema da corrupção é generalizado, sendo necessário enxergar sob outra ótica. (Na verdade, a abordagem dele não é tão inovadora, mas sintetiza pensamentos que não são dominantes sobre o assunto). A questão da corrupção não é moral e o combate à corrupção deveria ser repensado, já que se gasta muita energia.
A corrupção não é recente e muitos países considerados exemplos de retidão, mas que eram pobres no passado, também eram corruptos. Além disto, os programas de combate à corrupção são falhos pois não reconhecem que “a corrupção é o melhor caminho, um atalho, uma utilidade em lugares onde há poucas opções melhores”.
Segundo Christensen há três motivos que justifica o fato de uma pessoa adotar a corrupção: (1) é uma forma de facilitar as pessoas progredirem na vida (2) a estrutura de custos não é compatível com a receita (ou seja, o salário da pessoa não é suficiente para o seu sustento); (3) é uma forma de subverter as estratégias para se beneficiar. Este último motivo é como se fosse a aplicação da relação custo e benefício.
A partir daí, o autor classifica um país em três fases: fase 1, onde a corrupção é escancarada e imprevisível; fase 2, onde é encoberta e previsível; e fase 3, da transparência. A situação da fase 3 refere-se, por exemplo, a Lei de Práticas Corruptas Estrangeiras dos Estados Unidos. “Walmart, Siemens, Avon e Alstom, um grupo industrial francês, e muitas outras companhias burlaram a FCPA e em consequência pagaram centenas de milhões de dólares em multas.”
O que garante a mudança seria, segundo Christensen, o desenvolvimento econômico do país. Os Estados Unidos, no século XIX, era um país corrupto. A Coréia do Sul de Park Geun-hye também.
A solução seria: parar de concentrar os esforços no combate à corrupção:
Em vez de continuar combatendo agressivamente a corrupção com seus recursos muito limitados, o que aconteceria se governos zelosos de países pobres se empenhassem em fomentar a criação de novos mercados que ajudassem os cidadãos a resolverem seus problemas cotidianos? Com a criação de mercados suficientes, as pessoas terão interesse no êxito desses mercados. Governos começarão a gerar mais receita para melhorar seus tribunais, o cumprimento das leis e os sistemas legislativos. Além disso, os mercados criam empregos que dão às pessoas uma alternativa viável a acumular fortuna com meios corruptos. Pedir às pessoas que rejeitem a corrupção sem lhes dar um substituto viável não é muito realista e, conforme os dados mostram, nem sempre funciona.
O próprio autor mostra alguns exemplos onde as soluções propostas parecem simplórias: Napster é um caso.
Ao examinar as crenças muito difundidas de que estabelecer instituições sólidas e extinguir a corrupção são pré-requisitos para o desenvolvimento de uma economia, constatamos continuamente que as inovações, especialmente aquelas que criam mercados, podem ser um catalisador crucial para a mudança. Inovações que criam mercados conseguem introduzir aquilo que é necessário, independentemente da existência de instituições firmes ou do grau de corrupção. Isso virá na sequência, assim como a peça mais visível do quebra-cabeça do desenvolvimento: a infraestrutura.
(grifo no original)
Aqui uma tese sobre desonestidade em grupo. Aqui outra sobre desonestidade com tributos.
A corrupção não é recente e muitos países considerados exemplos de retidão, mas que eram pobres no passado, também eram corruptos. Além disto, os programas de combate à corrupção são falhos pois não reconhecem que “a corrupção é o melhor caminho, um atalho, uma utilidade em lugares onde há poucas opções melhores”.
Segundo Christensen há três motivos que justifica o fato de uma pessoa adotar a corrupção: (1) é uma forma de facilitar as pessoas progredirem na vida (2) a estrutura de custos não é compatível com a receita (ou seja, o salário da pessoa não é suficiente para o seu sustento); (3) é uma forma de subverter as estratégias para se beneficiar. Este último motivo é como se fosse a aplicação da relação custo e benefício.
A partir daí, o autor classifica um país em três fases: fase 1, onde a corrupção é escancarada e imprevisível; fase 2, onde é encoberta e previsível; e fase 3, da transparência. A situação da fase 3 refere-se, por exemplo, a Lei de Práticas Corruptas Estrangeiras dos Estados Unidos. “Walmart, Siemens, Avon e Alstom, um grupo industrial francês, e muitas outras companhias burlaram a FCPA e em consequência pagaram centenas de milhões de dólares em multas.”
O que garante a mudança seria, segundo Christensen, o desenvolvimento econômico do país. Os Estados Unidos, no século XIX, era um país corrupto. A Coréia do Sul de Park Geun-hye também.
A solução seria: parar de concentrar os esforços no combate à corrupção:
Em vez de continuar combatendo agressivamente a corrupção com seus recursos muito limitados, o que aconteceria se governos zelosos de países pobres se empenhassem em fomentar a criação de novos mercados que ajudassem os cidadãos a resolverem seus problemas cotidianos? Com a criação de mercados suficientes, as pessoas terão interesse no êxito desses mercados. Governos começarão a gerar mais receita para melhorar seus tribunais, o cumprimento das leis e os sistemas legislativos. Além disso, os mercados criam empregos que dão às pessoas uma alternativa viável a acumular fortuna com meios corruptos. Pedir às pessoas que rejeitem a corrupção sem lhes dar um substituto viável não é muito realista e, conforme os dados mostram, nem sempre funciona.
O próprio autor mostra alguns exemplos onde as soluções propostas parecem simplórias: Napster é um caso.
Ao examinar as crenças muito difundidas de que estabelecer instituições sólidas e extinguir a corrupção são pré-requisitos para o desenvolvimento de uma economia, constatamos continuamente que as inovações, especialmente aquelas que criam mercados, podem ser um catalisador crucial para a mudança. Inovações que criam mercados conseguem introduzir aquilo que é necessário, independentemente da existência de instituições firmes ou do grau de corrupção. Isso virá na sequência, assim como a peça mais visível do quebra-cabeça do desenvolvimento: a infraestrutura.
(grifo no original)
Aqui uma tese sobre desonestidade em grupo. Aqui outra sobre desonestidade com tributos.
Fluxo de Caixa livre negativo da Netflix
No dia 17 de janeiro a Netflix deverá divulgar seus resultados. A expectativa é a confirmação de que a empresa está queimando muito caixa. Em 2018 o fluxo de caixa livre da empresa atingiu um valor negativo de 3 bilhões de dólares. Foi de 2 bilhões em 2017.
O resultado seria uma grande aposta da empresa. Para se manter no mercado, a Netflix necessita de ter no seu catalógo um grande número de atrações. E isto exige dinheiro. Segundo seu executivo, Reed Hastings:
"Quando produzimos um show incrível como 'Stranger Things', é muito capital na frente, mas você recebe por muitos anos"
E a empresa tem aumentado a produção de séries como “Stranger Things”. Ao mesmo tempo, novos concorrentes estão entrando no mercado, como a Disney e a ATT, ou estão investindo também, como a Amazon. Assim, a Netflix precisa de boas produção e originais para manter o crescimento dos assinantes. Mais ainda, alguns programas precisam estar no catalogo da empresa, como Friends, que a Netflix pagou 100 milhões de dólares para manter os direitos de transmissão.
Há aqui um problema que é contábil e financeiro. Se Friends deve manter uma base de fiéis fãs, outros programas talvez não tenha o mesmo interesse. É difícil estabeler uma taxa de deterioração (rate of deterioration) que permite avaliar por quanto tempo um programa deve permanecer no catálogo da empresa. A contabilidade precisa estabelecer esta informação os usuários (internos e externos).
Uma estimativa de analistas do Morgan Stanley mostrou, no entanto, que o fluxo de caixa livre deverá ser positivo em 2021, conforme o gráfico abaixo:
Leia mais aqui
O resultado seria uma grande aposta da empresa. Para se manter no mercado, a Netflix necessita de ter no seu catalógo um grande número de atrações. E isto exige dinheiro. Segundo seu executivo, Reed Hastings:
"Quando produzimos um show incrível como 'Stranger Things', é muito capital na frente, mas você recebe por muitos anos"
E a empresa tem aumentado a produção de séries como “Stranger Things”. Ao mesmo tempo, novos concorrentes estão entrando no mercado, como a Disney e a ATT, ou estão investindo também, como a Amazon. Assim, a Netflix precisa de boas produção e originais para manter o crescimento dos assinantes. Mais ainda, alguns programas precisam estar no catalogo da empresa, como Friends, que a Netflix pagou 100 milhões de dólares para manter os direitos de transmissão.
Há aqui um problema que é contábil e financeiro. Se Friends deve manter uma base de fiéis fãs, outros programas talvez não tenha o mesmo interesse. É difícil estabeler uma taxa de deterioração (rate of deterioration) que permite avaliar por quanto tempo um programa deve permanecer no catálogo da empresa. A contabilidade precisa estabelecer esta informação os usuários (internos e externos).
Uma estimativa de analistas do Morgan Stanley mostrou, no entanto, que o fluxo de caixa livre deverá ser positivo em 2021, conforme o gráfico abaixo:
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