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13 janeiro 2019

Conselho da Petrobras


Ainda sobre a Petrobras, o atual presidente da empresa parece estar interessado na demissão de dois dos membros do conselho de Administração, informou também a Reuters.Castello Branco, o novo CEO da empresa, estaria pressionando a renúncia de Segen Estefen e Durval Soledade, cujo mandato termina em 2020.

Uma das fontes disse que a pressão pela demissão dos diretores é vista dentro da Petrobras como uma ameaça às regras de governança corporativa aprovadas, já que a empresa buscava proteger a empresa de influência política indevida.

No início do ano, dois outros conselheiros renunciaram.

Mudança? - Parte 2

Anteriormente comentamos que os efeitos da Operação Lava Jato ainda não tinha chegado nas empresas multinacionais. Mas que o executivo de uma empresa que aparentemente comandou uma rede de corrupção na Petrobras teria sido detido nos Estados Unidos.

Agora, a empresa multinacional Trafigura recusou a ordem judicial de entregar os e-mails de dois ex-executivos acusados de corrupção, segundo a Reuters.Há uma desconfiança que as mensagens podem ter evidências que outros executivos da Trafigura sabiam dos subornos pagos para executivos da Petrobras.

Agora, os promotores estão almejando seus maiores alvos ainda - multinacionais que fizeram negócios com a Petrobras nas últimas duas décadas. Os promotores brasileiros alegam que a corrupção ocorreu em solo norte-americano e que o dinheiro foi lavado através de bancos americanos e europeus, o que poderia ampliar bastante a investigação.

Um novo ciclo de maldição dos recursos naturais?

Ribamar de Oliveira, na sua coluna de quinta do Valor Econômico, chama a atenção para uma projeção feita pela ANP da geração futura (em 2030) de uma receita derivada do petróleo de 300 bilhões de reais. Ou seja, haverá um novo ciclo de geração de royalties. Atualmente estas receitas seriam de 60 bilhões. A estimativa decorre de uma produção de 7,5 bilhões de barris dia em 2030 (versus 2,5 bilhões atuais) em razão dos recentes leilões.

Oliveira pede urgência nas reformas estruturais necessárias para que a economia possa aproveitar este novo ciclo, incluindo a reforma da previdência.

Entretanto, a notícia é ruim por três motivos. Em primeiro lugar, existe a maldição dos recursos naturais, já constatada em diversas pesquisas (por exemplo, aqui). Em segundo lugar, a divulgação ampla da notícia pode fazer com que os nobres representantes posterguem suas decisões inadequadas. Finalmente, a redução de custos de fontes de energia renováveis e a pressão pela troca do petróleo pode reduzir o consumo de petróleo.

SpaceX e a finalidade de dispensar funcionários

A Empresa SpaceX anunciou que está dispensando 10% da sua força de trabalho. Na justificativa:

“To continue delivering for our customers and to succeed in developing interplanetary spacecraft and a global space-based Internet, SpaceX must become a leaner company. Either of these developments, even when attempted separately, have bankrupted other organizations. This means we must part ways with some talented and hardworking members of our team." (grifo nosso)

A empresa, cujo objetivo é lançar satélites e uma missão para Marte, tenta se manter apesar dos elevados investimentos.

A questão dos custos também é bastante interessante na SpaceX. Recomendamos a leitura da postagem sobre o assunto.

Como estudar e manter o hábito de leitura

Rir é o melhor remédio

Mais um para sorrir!

por Gavin Aung
http://zenpencils.com/

dizeres: “Eu costumava pensar que era a pessoa mais estranha do mundo/ … mas então eu pensei: bem, há muitas pessoas no mundo…/ …deve ter alguém como eu, que se sinta estranha e errada da mesma forma que eu me sinto./ Então eu imagino essa pessoa, e imagino que ela deve estar lá fora pensando em mim também. Bom, eu espero que se você está lá fora…/ e ler isso, saiba que sim, é verdade… eu estou aqui… e eu sou tão estranha quanta você.” - Frida Kahlo

Via depósito de tirinhas.

12 janeiro 2019

Acusação contra Ghosn

Na medida que o tempo passa e novas informações são apresentadas, a prisão de Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, torna-se mais "estranha". Preso desde novembro e sem chances de sair tão cedo da cadeia no Japão, Ghosn é acusado de "violação de confiança" e "declaração a menor de renda", o que tem implicações sobre o pagamento de imposto de renda. O executivo negou as acusações.

O executivo, que esteve à frente da aliança entre as montadoras Renault, Nissan e Mitsubishi - que vende cerca de 10 milhões de veículos por ano e tem 500 mil funcionários -, é suspeito de usar a Nissan para encobrir perdas financeiras de investimentos pessoais no valor de US$ 17 milhões (cerca de R$ 63 milhões).

Ele é acusado ainda de fazer pagamentos equivalentes a US$ 14,7 milhões (aproximadamente R$ 55 milhões) ao empresário saudita Khaled al-Juffali usando recursos da Nissan em troca de uma carta de crédito que seria usada também para cobrir prejuízos com seus investimentos pessoais.

Ghosn foi detido pela primeira vez em 19 de novembro de 2018, para que fosse interrogado pelas autoridades japonesas, e teve a prisão prorrogada por duas vezes em dezembro.

Se considerado culpado, o executivo pode ser condenado a até 10 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de até 700 milhões de ienes (cerca de R$ 24 milhões), conforme as leis japonesas.


Uma auditoria realizada pela Renault não encontrou, no entanto, qualquer indício de fraude.

Pouco depois da prisão de Ghosn, as montadoras japonesas Nissan e Mitsubishi removeram-no da posição que ocupava nas empresas, de presidente do conselho.

A Renault, contudo, o manteve no cargo de CEO, alegando não ter encontrado qualquer indício de fraude fiscal.