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10 janeiro 2019

Reflexo da Corrupção

A fotografia a seguir estava em uma resposta do Quora: Qual a melhor fotografia da corrupção?

Quem respondeu lembrou que na Rússia, o presidente Putin apareceu com relógios com valor de 6 vezes o seu salário de presidente. A fotografia é o Patriarca da Igreja Ortodoxa. A assessoria trabalhou no Photoshop, mas esqueceu do reflexo da mesa brilhante, onde aparece um Breguet com valor estimado de 30 mil dólares. Reflexo da corrupção:

 (Este é um bom exemplo para mostrar como é possível pegar sinais de corrupção em pequenos objetos)

Pesquisa em Contabilidade Pública

"Edição 2019 do Meu Mestrado e Doutorado em Contabilidade Pública"

"Futuros mestrandos e doutorandos podem aprimorar e refletir suas propostas de projeto de pesquisa antes de iniciarem o processo seletivo. Essa é a idéia da inicativa Meu Mestrado e Doutorado (MMD) em Contabilidade Pública. Em sua 3a edição, a iniciativa já ajudou candidatos a entrarem em programas de pós-graduação pelo país, dando a chance de refletirem suas propostas de pesquisa.

Essa é uma inicativa da Série de eventos 'Young Reserchers in Public Sector Accounting', para desenvolvimento de jovens pesquisadores no tema, para que tenha contato com o que tem sido pesquisado na área, teorias e métodos. Se você é um orientador no tema, está convidado a se juntar na avaliação dos projetos. Entre em contato com a coordenação. Se você é um candidato a mestrado e doutorado, veja as condições para submissão da proposta e venha discuti-la conosco. Os debates acontecem totalmente online, participantes de todo país podem apresentar suas propostas

Participar da iniciativa não garante vaga em qualquer programa de pós-graduação, e nem orientador. Vagas e orientadores devem ser vistos no programa de pós-graduação de seu interesse.

Submissões: de 10/01/19 a 30/04/2019
Confirmação dos selecionados e do programa: até 30/05/2019
Debate dos projetos (online): 04 e 05/06/2019 das 10h às 13h.

Link para inscrições e submissão: https://www.even3.com.br/MMD2019
Mais detalhes de submissão em https://bit.ly/2ABH4AZ
Modelo do projeto em: https://bit.ly/2VCiOre

Auditoria Interna


Auditoria Interna e Conselho de Administração, por Rene Andrich

A auditoria interna é peça fundamental para o fortalecimento das estruturas de governança das organizações. Embora ela seja indispensável para a proteção e adição de valor nas organizações, contribuindo para que essa alcance seus objetivos estratégicos e melhore a eficácia do gerenciamento de riscos, controles internos e governança, ainda há pouco entendimento sobre suas reais responsabilidades.

Trata-se de um tema explorado na comunidade de auditores, contudo, pouco discutido externamente. A falta de compreensão por parte do conselho de administração em relação a atuação da auditoria interna, pode impedir que esse extraia o máximo desta função, que desempenha importante papel de guardiã da governança, sendo um ponto de apoio imprescindível aos responsáveis pela gestão da organização.

Esse inesperado e involuntário distanciamento foi objeto de debate por diversos executivos de auditoria interna, membros de conselho de administração e de comitês de auditoria, ao longo de 2018. Eles estiveram envolvidos na produção do conteúdo técnico "Auditoria Interna – Aspectos essenciais para o conselho de administração", realizado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em parceira com o Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil).

Durante o processo de produção deste conteúdo, percebeu-se que há muito mais clareza quanto a atuação dos auditores externos do que com as ações e resultados gerados pelos internos. As razões são diversas, mas há de se destacar o fato de que no passado, revisão das demonstrações financeiras era o principal tópico da agenda de conselheiros ou comitês de auditoria. Com o passar dos anos, esta agenda cresceu, e hoje temas como gerenciamento de riscos, controles internos, conformidade, canal de denúncias e investigação, tomaram proporções nunca antes observadas.

A auditoria interna passou a desempenhar importante papel nesse apoio ao conselho, tendo agora, mais do que nunca, o papel de se apresentar como parceira do negócio, sem, contudo, nunca perder sua independência e atitude imparcial. Tem agora a missão de apresentar insights constantes ao conselho, que por sua vez, deve ter clareza quanto ao valor que a auditoria interna pode oferecer a organização.

É fundamental mostrar que a auditoria, além de guardiã da governança, não pode mais apenas atuar como uma protetora dos valores da organização. Ela deve também ser proativa na geração de valor, por meio da interação e contribuição com as demais partes interessadas da organização, como a diretoria executiva, órgãos de riscos, controles internos, governança, conselho fiscal, auditoria externa e com órgãos reguladores.

Nada disso será possível sem qualificação. O mercado hoje tem exigido um processo de inovação constante, postura sustentável, ética e uso de tecnologia de ponta. A auditoria que não acompanhar este processo não estará cumprindo sua função. A preocupação com capacitação deve ser prioridade.

Hoje há muita oportunidade de desenvolvimento para auditores, incluindo processos de certificações internacionais e processos de revisão de qualidade da função de auditoria interna. As estatísticas são preocupantes. Em um universo global de quase 150 mil certificações CIA (Certified Internal Auditor), menos de 1% está na América do Sul e Central, com apenas cerca de 300 no Brasil. O conselho deve estar ciente dessa necessidade, oferecendo oportunidades de desenvolvimento, colocando este tópico entre os objetivos dos auditores e avaliando sua evolução.

As diretrizes que garantem a independência e atitude imparcial de um auditor interno é algo que deve ser chancelado constantemente pelo conselho de administração.

Contudo, nada se alcançará sem que o conselho e o próprio auditor tenham plena consciência da necessidade de desenvolvimento contínuo e transparência na relação entre eles. O auditor tem que estar cada vez mais próximo ao negócio e atuar verdadeiramente como um “assessor de confiança” sempre de forma independente e ética.

Auditoria

Várias notícias sobre auditoria, todas de ontem ou hoje:

1) O PCAOB, que fiscaliza as empresas de auditoria, adotou novo padrão que expande as exigências de auditoria em estimativas contábeis, incluindo valor justo. As normas ainda não foram aprovadas pela SEC e devem entrar em vigor no final de 2020.

2) A CVM irá promover um sorteio para "avaliar os procedimentos adotados pelos contadores que atuam como auditores independentes e pelas sociedades de auditoria".

3) O governo irá fazer uma auditoria em 2 milhões de benefícios pagos pelo INSS

4) O parlamento de Portugal quer ter acesso a auditoria da Caixa Geral de Depósitos, ocorrida entre 2000 a 2015. O acesso tem sido negado por estar sob segredo de justiça.

5) O TCU (?) realizou uma "auditoria" na resolução da Anac que autorizou a cobrança por bagagem nos voos.

6) O ex-presidente do Bankia (e ex-FMI) Rodrigo Rato (este é o seu nome), preso pelos problemas que ocorreram na instituição bancária espanhola, prestou depoimento sobre o caso e demonstrou, segundo o El País, ter uma "memória seletiva"

Mudança?

Durante os últimos anos, as investigações conduzidas pela justiça brasileira sobre o que ocorreu na Petrobras resultou em uma série de punições para empresas e pessoas físicas. Entretanto, aparentemente as investigações parecia estar restrita ao que ocorreu em território brasileiro, com pessoas, físicas e jurídicas, nacionais.

Agora, um executivo da Vitol, uma empresa com sede na Europa, que atua na área de energia, foi detido pelos Estados Unidos. O acusado, segundo a Reuters, era intermediário entre os executivos da empresa e os funcionários da Petrobras, que aceitaram propinas. Ele também teria realizado este serviço de intermediação para outras empresas da área junto à Petrobras.

Os promotores [brasileiros] alegaram em suas acusações contra Andrade que o chefe de operações da Vitol, Mike Loya, e seu chefe na América Latina e Caribe, Antonio Maarraoui, tinham pleno conhecimento do esquema. Nem Loya nem Maarraoui foram acusados. Nenhum dos executivos respondeu a repetidos pedidos de comentários.

Os promotores disseram que pelo menos US $ 2,85 milhões em subornos foram envolvidos nos casos envolvendo os comerciantes de petróleo, e chamaram suas descobertas até agora de "ponta do iceberg".

(...) Os promotores brasileiros alegam que alguns dos crimes foram cometidos por comerciantes da Petrobras sediados em Houston e que alguns fundos ilícitos movimentaram-se através dos sistemas bancários dos EUA e da Europa, aumentando a chance de que a jurisdição para investigar o caso aumentasse. Promotores brasileiros e norte-americanos trabalharam de perto no passado em casos de Lava-Jato.

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Rafael Alvarez via aqui