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10 janeiro 2019

Auditoria

Várias notícias sobre auditoria, todas de ontem ou hoje:

1) O PCAOB, que fiscaliza as empresas de auditoria, adotou novo padrão que expande as exigências de auditoria em estimativas contábeis, incluindo valor justo. As normas ainda não foram aprovadas pela SEC e devem entrar em vigor no final de 2020.

2) A CVM irá promover um sorteio para "avaliar os procedimentos adotados pelos contadores que atuam como auditores independentes e pelas sociedades de auditoria".

3) O governo irá fazer uma auditoria em 2 milhões de benefícios pagos pelo INSS

4) O parlamento de Portugal quer ter acesso a auditoria da Caixa Geral de Depósitos, ocorrida entre 2000 a 2015. O acesso tem sido negado por estar sob segredo de justiça.

5) O TCU (?) realizou uma "auditoria" na resolução da Anac que autorizou a cobrança por bagagem nos voos.

6) O ex-presidente do Bankia (e ex-FMI) Rodrigo Rato (este é o seu nome), preso pelos problemas que ocorreram na instituição bancária espanhola, prestou depoimento sobre o caso e demonstrou, segundo o El País, ter uma "memória seletiva"

Mudança?

Durante os últimos anos, as investigações conduzidas pela justiça brasileira sobre o que ocorreu na Petrobras resultou em uma série de punições para empresas e pessoas físicas. Entretanto, aparentemente as investigações parecia estar restrita ao que ocorreu em território brasileiro, com pessoas, físicas e jurídicas, nacionais.

Agora, um executivo da Vitol, uma empresa com sede na Europa, que atua na área de energia, foi detido pelos Estados Unidos. O acusado, segundo a Reuters, era intermediário entre os executivos da empresa e os funcionários da Petrobras, que aceitaram propinas. Ele também teria realizado este serviço de intermediação para outras empresas da área junto à Petrobras.

Os promotores [brasileiros] alegaram em suas acusações contra Andrade que o chefe de operações da Vitol, Mike Loya, e seu chefe na América Latina e Caribe, Antonio Maarraoui, tinham pleno conhecimento do esquema. Nem Loya nem Maarraoui foram acusados. Nenhum dos executivos respondeu a repetidos pedidos de comentários.

Os promotores disseram que pelo menos US $ 2,85 milhões em subornos foram envolvidos nos casos envolvendo os comerciantes de petróleo, e chamaram suas descobertas até agora de "ponta do iceberg".

(...) Os promotores brasileiros alegam que alguns dos crimes foram cometidos por comerciantes da Petrobras sediados em Houston e que alguns fundos ilícitos movimentaram-se através dos sistemas bancários dos EUA e da Europa, aumentando a chance de que a jurisdição para investigar o caso aumentasse. Promotores brasileiros e norte-americanos trabalharam de perto no passado em casos de Lava-Jato.

Rir é o melhor remédio

Aposentadoria e dinheiro
Depois da formatura
Celular e direção
Rede social x realidade

Rafael Alvarez via aqui

09 janeiro 2019

Separação do homem mais rico do mundo

O bilionário Jeff Bezos, fundador da Amazon, anunciou nesta quarta-feira (9) em sua conta no Twitter que ele e sua mulher, MacKenzie Bezos, vão se divorciar. Bezos, de 54 anos, é a pessoa mais rica do mundo, segundo ranking da revista Forbes, com uma fortuna atualmente estimada em US$ 146,8 bilhões.

Fonte: aqui

Qual a relação com a contabilidade (tema do blog)? MacKenzie foi a responsável pela contabilidade da Amazon em 1994.

(Uma discussão interessante é se eles assinaram um acordo pré ou pós nupcial. Este tipo de acordo pode afetar a propriedade das ações da empresa.)

BNDES e sua contabilidade

O novo presidente do BNDES, Joaquim Levy, disse na segunda, 7, que pretende revisar a contabilidade do banco de fomento para depender menos de recursos do Tesouro Nacional (1). “Queremos continuar ajustando o balanço do banco (2), como organizamos nossas contas. Queremos adequar o balanço que hoje depende de uma proporção exagerada (3) – mas menos que era há quatro anos – dos recurso do Tesouro. Isso tem de ser corrigido (4) para haver adequado retorno de capital”, avaliou. Segundo Levy, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem dado o suporte para essas adequações.

Levy afirmou que o BNDES prestou grandes serviços ao País e precisa continuar respondendo às expectativas da nação. “Estamos na antessala de um novo ciclo de investimentos em uma economia com mais espaço para o setor privado e o mercado de capitais”, acrescentou. Segundo o novo presidente do BNDES, o papel do banco vai contribuir nesse ambiente com o desenvolvimento de novas ferramentas e novas formas de trabalhar em parceria com o mercado privado.

“Não será surpresa que a gente continue combatendo patrimonialismos (5) e distorções que são uma trava ao crescimento do País, à Justiça e à equidade. Isso tem de continuar mudando, evitando também o voluntarismo. As ferramentas têm de ser a transparência (6) e a ética no setor público. Assim teremos mais liberdade, mais concorrência e mais crescimento”, concluiu.


Fonte: Aqui

(1) Muito estranho. A contabilidade reflete o que ocorre em uma entidade. O presidente do BNDES diz que vai mudar a contabilidade para depender menos dos recursos do Tesouro, como se a mudança na contabilidade modificasse a forma como o BNDES atua.
(2) Ajustar o balanço de um banco parece como manipular suas contas.
(3) Não é o balanço que depende do Tesouro. É a entidade. O balanço apenas retrata isto. Ou não?
(4) Será que ele disse que deve ser "corrigido" o balanço do Banco?
(5) Olha a ironia. Patrimonialismo está sendo usado em um sentido político. Segundo a Wikipedia, "O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado."Mas patrimonialismo na contabilidade tem outro significado: "O patrimonialismo é uma corrente científica da contabilidade que teve como principal expoente o italiano Vincenzo Masi, professor da cidade de Bolonha, que defendeu o patrimônio como o objeto de estudo da ciência contábil"
(6) Mas em novembro, o ex-presidente do BNDES disse que era o banco mais transparente do mundo

Malas de dinheiro 2

Muitos países estão retirando de circulação das notas de elevado valor:

Após um relatório escrito por Peter Sands, em 2016, onde implorou-se para os bancos centrais do mundo parassem de emitir notas de alto valor, a Comunidade Europeia resolveu tirar de circulação a nota de 500 euros neste ano


A partir de final de janeiro, as notas de 500 euros serão retidas nos bancos:

A maioria dos bancos centrais da zona euro, incluindo o português, vai reter as notas de 500 euros que cheguem à sua posse já a partir do próximo dia 27 de janeiro, no âmbito da decisão do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) tomada a 4 de maio de 2016.

"As notas de 500 euros são vistas cada vez mais como um instrumento de atividades ilegais, e é nesse contexto que estamos a considerar ações”, disse, na altura, Mario Draghi, perante o Comité de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, reunido em Bruxelas.

Cerca de três meses depois, o Conselho do Banco Central Europeu optou oficialmente por parar a produção de notas de 500 euros, atendendo aos receios de que estas notas possam ser utilizadas para facilitar atividades ilícitas. Ainda assim, o BdP assegurou que não era necessário trocar quaisquer notas e que os cidadãos poderiam continuara a utilizar as notas de 500 euros sem restrições, incluindo para fazerem pagamentos.

Qualidade da auditoria

Para ajudar as empresas de auditoria a desenvolver essas divulgações, o Centro de Qualidade de Auditoria (CAQ) desenvolveu uma nova Estrutura de Divulgação de Qualidade de Auditoria . O CAQ é afiliado ao AICPA.

A estrutura baseia-se em trabalhos anteriores do CAQ e de outros profissionais para desenvolver e buscar indicadores de qualidade de auditoria. Uma combinação desses indicadores ou métricas, juntamente com uma discussão aprofundada, pode levar a divulgações úteis sobre como uma empresa monitora a qualidade da auditoria.(...)


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