Cinco cirurgiões estão discutindo quem é o melhor paciente para operar.
O primeiro cirurgião diz: "Eu gosto de ter contadores em minha mesa de operações, porque quando você os abre, tudo dentro é numerado."
O segundo responde: "Sim, mas vejam os eletricistas! Tudo dentro deles é codificado por cores".
O terceiro cirurgião diz: "Eu realmente acho que os bibliotecários são os melhores; dentro deles está tudo em ordem alfabética".
O quarto cirurgião diz: "Você sabe, eu gosto de construtores ... esses caras sempre entendem quando você tem algumas peças sobrando no final e quando o trabalho demora mais do que você disse que seria".
Mas o quinto cirurgião venceu a discussão quando disse: "Vocês estão errados. Os políticos são os mais fáceis de operar. Não há coração e a cabeça e a parte de trás são intercambiáveis."
Adaptado daqui
06 janeiro 2019
05 janeiro 2019
Drone para contagem de Inventário
A PwC do Reino Unido utilizou um drone para fazer o inventário de uma mina de carvão no País de Gales de propriedade da empresa alemã RWE. As fotografias tiradas pelo drone foram usadas na contagem do inventário. A auditoria levou 30 minutos, sendo que uma contagem normal levaria quatro horas para ser concluída manualmente.
Segundo a empresa de auditoria:
“Technology is an enabler for positive change and this drone-assisted stock count is an illustration of how we are using technology to enhance audit quality and efficiency. It’s just one example of the benefits that come from bringing our technologists from across PwC together with our auditors.
“Drones are just one of a number of technologies that could improve audit quality in different ways across different sectors. But maximizing the benefits of emerging technologies is reliant on having the right people with the skills to interpret the resulting data. We are constantly investing in attracting the best people into our business and training them in new technologies to ensure our audit quality continues to improve.”
Segundo a empresa de auditoria:
“Technology is an enabler for positive change and this drone-assisted stock count is an illustration of how we are using technology to enhance audit quality and efficiency. It’s just one example of the benefits that come from bringing our technologists from across PwC together with our auditors.
“Drones are just one of a number of technologies that could improve audit quality in different ways across different sectors. But maximizing the benefits of emerging technologies is reliant on having the right people with the skills to interpret the resulting data. We are constantly investing in attracting the best people into our business and training them in new technologies to ensure our audit quality continues to improve.”
Jogo de pontos dos cartões
O jogo de pontos dos cartões de crédito parece que chegou em um momento decisivo. Parece que os bancos e as administradoras de cartões de crédito descobriram que os contratos com os clientes não é vantajoso. Os clientes aprenderam a usar muito bem o sistema e geralmente gastam visando maximizar os pontos (e os benefícios) do sistema. Alguns bancos e administradoras estão repensando o sistema de recompensa dos cartões, de modo a incentivar o uso dos cartões e reduzir os bônus iniciais.
A questão é interessante e envolve o desenho contratual e os efeitos adversos. Os clientes estão usando os cartões até o momento que conseguem seus objetivos e depois de atingir a quantidade de pontos para resgatar em voos ou estadias de hotéis.
(via mais aqui).
A questão é interessante e envolve o desenho contratual e os efeitos adversos. Os clientes estão usando os cartões até o momento que conseguem seus objetivos e depois de atingir a quantidade de pontos para resgatar em voos ou estadias de hotéis.
(via mais aqui).
Resenha: série O Homem do Castelo Alto
Eu demorei para começar a assistir porque achei uma premissa um pouco pesada. E realmente é! É por um lado um pouco pesada, mas também é criativa, inteligente e tão bem-feita que vale o sacrifício. Há uma mistura de ficção histórica, com ficção científica, distopia e romance.
A história se passa 15 anos após as Potências do Eixo derrotarem os Aliados na Segunda Guerra Mundial. A Costa Leste dos Estados Unidos está sob o controle da Alemanha, enquanto a Oeste foi cedida aos japoneses. Entre as duas há uma zona neutra.
A saga traz uma espécie de Guerra Fria entre os dois vencedores, com direito a espiões, uma resistência e rolos de filmes que mostram versões diferentes para o fim da guerra, produzidos por um tal de homem do castelo alto.
Vale a pena? Sim, caso você goste do gênero. Atualmente já é uma série premiada e está com 8,1 na classificação IMDb.
Informação importante
Quando uma empresa deve fazer um comunicado importante ao mercado? Esta é uma dúvida importante. Apesar das empresas divulgarem informações trimestrais, muitos fatos ocorrem entre a data de divulgação de um trimestre em relação ao outro. Nestas situações, a empresa deveria usar um comunicado oficial ao mercado para divulgar informação importante.
Entretanto, muitas informações terminam sendo divulgadas de foram inadequada. Este parece ter sido o cado da Tesla. Ninguém tinha uma real imagem da empresa até que o seu executivo, Elon Musk, concedeu uma entrevista para um site e afirmou que a empresa estava “a pouca semana do caos”.
Esta realmente é uma informação importante.
Será que esse tipo de dúvida séria quanto à manutenção da Tesla como empresa em atividade não deveria ter sido divulgada por Musk e pela empresa antes do momento de crise, em vez de ser revelada depois? Musk não tem o dever de divulgar essas informações?
(...) “Você não tem a obrigação de divulgar acontecimentos relevantes diariamente”, diz John Coffee, diretor do Centro de Governança Corporativa da Faculdade de Direito de Columbia. “O silêncio não é passível de medidas judiciais, a menos que exista um dever de divulgar.”
Mas quando esse dever surge? De acordo com Tom Elder, sócio da gigante contábil BDO, caso o auditor e a administração de uma empresa tenham “sérias dúvidas” de que ela conseguirá se manter nos próximos 12 meses como “empresa em atividade”, eles têm o dever de divulgar isso aos acionistas. Mas esse dever está sujeito a um cronograma muito particular. Só importa a opinião deles no dia em que os dados financeiros são publicados. Uma crise que ameace a existência da empresa pode surgir e ser resolvida entre períodos de apresentação de demonstrações financeiras e permanecer em segredo. Elder explica: “Se a coisa estoura no segundo mês, mas no final do trimestre você fez um acordo que salvou os números, então a divulgação não é necessária”.
Continue lendo aqui
Entretanto, muitas informações terminam sendo divulgadas de foram inadequada. Este parece ter sido o cado da Tesla. Ninguém tinha uma real imagem da empresa até que o seu executivo, Elon Musk, concedeu uma entrevista para um site e afirmou que a empresa estava “a pouca semana do caos”.
Esta realmente é uma informação importante.
Será que esse tipo de dúvida séria quanto à manutenção da Tesla como empresa em atividade não deveria ter sido divulgada por Musk e pela empresa antes do momento de crise, em vez de ser revelada depois? Musk não tem o dever de divulgar essas informações?
(...) “Você não tem a obrigação de divulgar acontecimentos relevantes diariamente”, diz John Coffee, diretor do Centro de Governança Corporativa da Faculdade de Direito de Columbia. “O silêncio não é passível de medidas judiciais, a menos que exista um dever de divulgar.”
Mas quando esse dever surge? De acordo com Tom Elder, sócio da gigante contábil BDO, caso o auditor e a administração de uma empresa tenham “sérias dúvidas” de que ela conseguirá se manter nos próximos 12 meses como “empresa em atividade”, eles têm o dever de divulgar isso aos acionistas. Mas esse dever está sujeito a um cronograma muito particular. Só importa a opinião deles no dia em que os dados financeiros são publicados. Uma crise que ameace a existência da empresa pode surgir e ser resolvida entre períodos de apresentação de demonstrações financeiras e permanecer em segredo. Elder explica: “Se a coisa estoura no segundo mês, mas no final do trimestre você fez um acordo que salvou os números, então a divulgação não é necessária”.
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Rir é o melhor remédio
O inusitado da manchete. O que você entendeu?
(a) somente "um quarto" dos clientes (mas não a sala, o banheiro etc)
(b) 25% dos "contadores" são inteligentes. Logo, 75% são burros
(c) É possível ter "contadores" inteligentes. Basta escolher. 25% dos clientes já possuem escolheram, mas 75% optaram por contadores burros.
Nada disso. Leia o texto para entender.
(a) somente "um quarto" dos clientes (mas não a sala, o banheiro etc)
(b) 25% dos "contadores" são inteligentes. Logo, 75% são burros
(c) É possível ter "contadores" inteligentes. Basta escolher. 25% dos clientes já possuem escolheram, mas 75% optaram por contadores burros.
Nada disso. Leia o texto para entender.
04 janeiro 2019
Sonny Bono Act II
Há um ano nós postamos sobre a questão dos direitos autorais nos Estados Unidos.
Em 1998, o governo Clinton dos Estados Unidos promoveu uma alteração na lei de direitos autorais. Basicamente, a nova norma ampliou o prazo de duração dos direitos para 70 anos, para o autor, e 120 anos, para obras de autoria corporativa. Além disto, os trabalhos publicados até início de 1978 tiveram o prazo aumentado em 20 anos, para 95 anos a partir da data de publicação.
A norma é denominada de Sonny Bono Act ou Mickey Mouse Protection Act. O segundo nome é uma ironia em razão do papel que a empresa Disney teve na aprovação da lei, inclusive com lobby financeiro. Na postagem de 2018 comentava sobre a possibilidade de uma nova extensão da lei, que terminou não ocorrendo.
Assim, em 2019, diversas obras que foram produzidas em 1923 estão disponíveis para o público. Ou seja, podem ser remixadas, cortadas e adaptadas. Entre as obras que serão de domínio público estão filmes de Buster Keaton, Chaplin, Felix, os livros de Virgínia Woolf, Bernard Shaw e Edgar Rice “Tarzan” Burroughs.
E também, como lembra o Scholarly Kitchen, “Yes, We no have bananas” (é isto mesmo)
Em 1998, o governo Clinton dos Estados Unidos promoveu uma alteração na lei de direitos autorais. Basicamente, a nova norma ampliou o prazo de duração dos direitos para 70 anos, para o autor, e 120 anos, para obras de autoria corporativa. Além disto, os trabalhos publicados até início de 1978 tiveram o prazo aumentado em 20 anos, para 95 anos a partir da data de publicação.
A norma é denominada de Sonny Bono Act ou Mickey Mouse Protection Act. O segundo nome é uma ironia em razão do papel que a empresa Disney teve na aprovação da lei, inclusive com lobby financeiro. Na postagem de 2018 comentava sobre a possibilidade de uma nova extensão da lei, que terminou não ocorrendo.
Assim, em 2019, diversas obras que foram produzidas em 1923 estão disponíveis para o público. Ou seja, podem ser remixadas, cortadas e adaptadas. Entre as obras que serão de domínio público estão filmes de Buster Keaton, Chaplin, Felix, os livros de Virgínia Woolf, Bernard Shaw e Edgar Rice “Tarzan” Burroughs.
E também, como lembra o Scholarly Kitchen, “Yes, We no have bananas” (é isto mesmo)
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