Translate

26 dezembro 2018

Curso por correspondência

Recentemente postei sobre o ensino de contabilidade por correspondência. Agora encontrei um anúncio bem mais antigo, de 1923, sobre o assunto:

Revista O Cruzeiro, 1928, ed. 7, p. 55. Veja como é interessante o sistema: você encaminhava uma quantidade em selos pelos correios para receber o regulamento e o programa.

Amigo da Onça


O termo "Amigo da Onça" tornou-se popular a partir dos desenhos de Pericles para a revista O Cruzeiro. 

Tex e a Contabilidade

Conheci o herói Tex graças ao meu colega de ensino médio Eduardo Tadeu Vieira. O tempo passou e anos mais tarde (ou melhor, muitos anos mais tarde) voltei a ler o cowboy de origem - no desenho - italiano. Já tinha conhecido os quadrinhos de Frank Miller e V de Vingança. Os quadrinhos de Tex são mais simplórios, onde o herói é herói e sempre haverá um final feliz. O mocinho, Tex, ajudado pelos amigos, irá derrotar o mal e trazer justiça. Parece simples, mas creio que a leitura do herói é muito útil quando você deseja "escapar" do mundo atual.

Já tem tempos que gostaria de escrever uma postagem sobre Tex e a contabilidade. Como ainda não consegui material suficiente, deixo a seguir dois momentos onde a contabilidade aparece nos quadrinhos de Tex:


(Esqueci de anotar os números de onde os desenhos foram retirados...)

18 postagens de 2018 mais lidas


Abaixo as postagens publicadas em 2018 com mais acessos diretos ao longo do ano:


Para as mais lidas de 2017: aqui.

Para acompanhar as postagens com mais facilidade, você pode acrescentar o seu e-mail na caixa “inscreva-se” que fica no nosso menu, na lateral direita da página. Ou você pode acompanhar as postagens do blog pelo Twitter ou pela nossa página no Facebook.

Rir é o melhor remédio

E começam os preparativos!


25 dezembro 2018

Governo e Aéreas subsidiadas

Em janeiro deste ano fizemos uma postagem sobre as companhias aéreas do oriente, que foram acusadas pelos Estados Unidos de violar o “open skies”. Esta empresas, a Emirates, a Etihad e a Qatar, são "protegidas" dos governos UEA e Catar, os seus controladores. Naquele momento, a Qatar fez um acordo para melhorar a evidenciação contábil. Basicamente, melhor evidenciação permite verificar se existe ou apoio do governo, em detrimento das concorrentes de outros países.

A pressão parece ter modificado alguma coisa, tanto que os voos diretos entre India e Estados Unidos voltaram a funcionar. Estes voos tinham sido interrompidos pela concorrência desleal das empresas do golfo.

A briga parece que também chegou a Europa. Na verdade, desde 2014 a Comunidade Europeia já alertava para subsídios injustos das companhias aéreas. Já se sabia, por exemplo, que o governo de Dubai pagou um terminal exclusivo para a Emirates no valor de quase 8 bilhões de dólares. E a contabilidade destas empresas era realmente um lixo. Desde então, com uma "melhoria" na contabilidade, a Etihad teve um prejuízo de US$1,8 bilhão em 2016 e 1,5 bilhão no ano seguinte.

Após um acordo assinado no início do ano, parecia que tudo seria resolvido. Mas neste mês, senadores dos Estados Unidos voltaram a discutir o assunto em razão de uma operação realizada na Itália. Em outubro de 2017, a Qatar comprou 49% da Meridiana, uma empresa aérea italiana. A empresa mudou seu nome, para Air Italy, A nova empresa anunciou um aumento na frota e crescimento no número de rotas. A expansão parece que será feita com dinheiro da Qatar, que também transferiu ou irá transferir aviões para empresa. A Delta Air Lines acusou a Qatar de usar o investimento na Meridiana/Air Italy para burlar o acordo recente com o governo Trump. Segundo a Delta, as rotas da AirItaly na Europa e para os Estados Unidos seriam, na verdade, rotas da Qatar. E que o prejuízo da AirItaly está sendo financiado pelo governo do Catar. A reação da Delta (e da American e United) ocorreu após um anúncio de expansão da AirItaly para os Estados Unidos.

Grandes empresas de aviação da Europa começaram a pressionar as autoridades para uma investigação mais séria sobre as práticas das companhias aéreas do golfo. Mas a pressão contrária também é forte: as empresas podem exercer pressão na escolha das aeronaves (Boeing ou Airbus) ou atuando nas empresas onde possuem participação (a British e Iberia, por exemplo, possuem participação acionária da Qatar).

Em 2017, a Air Berlin deixou de operar. Os responsáveis pela liquidação resolveram acionar um ex-acionista que tinha prometido apoio financeiro para empresa: a Etihad. Justamente uma das três empresas acusadas de receber apoio do governo. O caso promete. (Imagem: aqui)

Fraude contábil de trilhões

Imagine um governo onde as suas unidades do governo fazem de tudo para encobrir que não gastaram todo o dinheiro do orçamento. Neste lugar, o orçamento público não gasto deve ser disfarçado, para evitar ser devolvido. Assim, o orçamento nunca será cortado. Com isto, torna-se difícil rastrear o dinheiro. Neste lugar, o auditor chama os números de lixo, já que a fraude pode chegar a trilhões.

Pensou em que país? O Departamento de Defesa dos Estados Unidos foi acusado de ter cometido fraudes de 6,5 trilhões de dólares em um ano. Uma investigação estimou que os problemas do orçamento representam 2/3 dos receita de impostos.

Now, an in-depth investigation into the Pentagon's crooked accounting in The Nation hints at the full extent of the accounting frauds deployed by the agency that already absorbs two-thirds of all of America's federal tax revenue, and delves into the methods used by the Pentagon's bagmen to hide their financial sleights of hand.

The Pentagon's main goal is to ensure that it never has its budget cut, so it is at pains to disguise any funding surpluses it has at the end of the year. The laundering tactics used to accomplish this are shifting money from "one-year funds" into "five-year funds." The Pentagon's other tactics are internally described as "plugs" (which "plug a hole" in a budget) and "nippering" (shifting funds from a Congressionally approved purpose into another one, repeatedly, "until the funds become virtually untraceable").

The total figures are inconceivably large. From 1998 to 2015, the Pentagon made at least $21 trillion worth of unaccountable transactions (some of these were on the positive side of the ledger) -- five times the annual US GDP!



Leia mais aqui