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30 novembro 2018

Deep Racer

Há dois anos os pesquisadores da Alphabet, com um software de inteligência artificial (IA), derrotaram um vencedor mundial no jogo de tabuleiro “Go”. A Amazon agora tenta democratizar a técnica de IA por trás desse marco, com um carro de corrida totalmente autônomo, impulsionado por técnicas de machine learning, o Deep Racer.

A ideia é ajudar os programadores com o machine learning, ao ensinar a técnica de reinforcement learning que é um tipo de aprendizado por reforço.

Isso também gerará mais negócios para a Amazon, devido ao uso da computação em nuvem da Amazon Web Services, que é proprietária e faz a manutenção do hardware conectado à rede necessário para esses serviços de aplicativos. A computação em nuvem oferece uma forma simples de acessar servidores, armazenamento, bancos de dados e serviços de aplicativos via internet. 

O Deep Racer estará disponível na Amazon dos Estados Unidos por US$ 249.

Mais: Aqui

Simplicidade e custo

O novo padrão de reconhecimento da receita parece que aumenta a complexidade da contabilidade. Nos Estados Unidos, o Fasb permitiu duas formas para implementar este padrão, que já está em vigor. Uma opção é fazer um retroscesso completo para os investidores referente aos três anos anteriores. O segundo, mais simples, não faz esta “comparação” histórica, mas determina que a contabilidade da empresa mantenha as duas formas de contabilização (a que existia antes e a atual) durante o ano de adoção.

Uma análise da escolha da empresa diz muito sobre a questão do custo da contabilidade. Parece que a maioria das empresas optaram pela abordagem mais simples de reconhecimento da receita.

Outra notícia é que o Fasb emitiu uma minuta para discutir os conceitos de materialidade, que inclui a questão do conceito e o escopo. Além disto a norma lista aquilo que deve ser considerado na aplicação do conceito.

Rir é o melhor remédio


29 novembro 2018

Futebol e trapaça

Um time de futebol da Irlanda usou um artifício “criativo” para não jogar uma partida contra seu adversário. O Ballybrack soltou um comunicado afirmando que seu jogador, Fernando Nuno La-fuente, tinha falecido em uma acidente rodoviário. A liga adiou a partida que o Ballybrack faria no final de semana, organizou um minuto de silêncio e publicou uma nota. (A fotografia é da rede social do adversário, o Liffey, no seu minuto de silêncio)

Na verdade o jogador estava vivo e afirmou que estava jogando videogame quando descobriu a notícia da sua morte.

Fonte: Aqui

Quando a mídia social depõe contra a empresa

As redes sociais estão aí para o bem e para o mal. Empresas produtoras de scooters (motoneta) foram questionadas sobre a segurança do seu produto através de uma ação coletiva na Califórnia. Segundo esta ação, as empresas tinham produtos que não tinha informação sobre segurança. As empresas responderam dizendo que a segurança é o ponto central do negócio, é a grande prioridade.

Pesquisadores de uma universidade analisaram os posts no Instagram de uma destas empresas. Em 324 posts, 69% contava com pessoas e 6% pessoas usando equipamentos de proteção. E somente 1,5% mencionava a questão da segurança. Além disto, a empresa compartilhou fotos de clientes sem equipamento de segurança, no que seria uma demonstração de que a empresa aprova pessoas usando seus produtos sem capacete.

Carlsen de novo

Nos últimos dias, três títulos mundiais de xadrez estavam em disputa. O primeiro, entre os programas de computador. Um software pode alcançar um ranking de 3100 pontos, bem acima do máximo obtido por um ser humano, de 2882 pontos.

O segundo foi o título de campeã feminina de xadrez. O torneio foi disputado no estilo Copa, que nem sempre significa que o melhor jogador irá vencer. Além disto, as duas melhores jogadoras dos últimos anos não participaram: Judith Polgar se aposentou e Hou Yifan não disputou.

A final foi disputada entre a campeã Ju Wenjun (rating de 2575) e a russa Lagno (rating 2560). Lagno chegou na final mais cansada, mas venceu o segundo jogo. Bastava empatar os dois jogos seguintes, mas perdeu o quarto jogo. A disputa foi para o desempate, disputado através de jogos rápidos. E dos quatro jogos, a chinesa venceu os dois últimos.

O terceiro torneio foi a disputa entre o norueguês Carlsen (fotografia) e o italiano/estadunidense Caruana. Em 20 dias, 15 jogos, 773 movimentos e 51 horas, os dois jogadores fizeram partidas de nível muito elevado. Em algumas delas, os jogadores não cometeram nenhum erro expressivo. Se Carlsen poderia ter ganho a primeira partida de pretas, Caruana teve uma grande vantagem na metade do torneio, quando não soube aproveitar uma boa vantagem para ganhar uma partida.

O sistema de disputa previa 12 partidas longas e caso terminasse em empate o título seria decidido nos jogos rápidos e persistindo o empate nos jogos blitz (com menos tempo ainda para efetuar as jogadas). Mas no 12o. jogo, o norueguês e atual campeão do mundo tinha uma vantagem no jogo e propôs um empate. Kasparov, ex-campeão do mundo e ex-treinador de Carlsen, e Krammik, também ex-campeão, criticaram o “medo” de Carlsen em tentar a vitória neste jogo.

A disputa de ontem teve quatro jogos de 25 minutos para cada jogador. Carlsen é um ótimo jogador de xadrez. No rápido e no jogo blitz ele é ainda melhor: já chegou a ter 3 mil pontos. Para se ter uma ideia, o rating hoje de Carlsen no jogo blitz é de 2939; o de Caruana, 16o. do mundo neste tipo de jogo, é de 2767.

Em quatro jogos possíveis, Carlsen ganhou os três primeiros . E o título permaneceu com o noruguês. Mais tarde, comentando as críticas, que ele chamou de estúpidas, de Kasparov e Krammik ele disse:

“one of the things I’ve never done very well is listen to other people’s advice. I’ve always gone my own way… and it’s brought me this trophy today!”