08 novembro 2018
Rir é o melhor remédio
Ronald Reagan foi presidente dos EUA. Durante o governo, uma pessoa tentou matá-lo (e acertou seu segurança). Meses depois, ele estava fazendo um discurso em Berlim quando um balão estourou. Sua reação foi a seguinte:
06 novembro 2018
Estudo de Caso: Criptomoeda, DFC e Resultado Operacional
A Bitmain Technologies é uma empresa que fabrica hardware para mineração de criptomoedas. Com sede em Beijing, China, a empresa foi fundada em 2013. Em 2018 a empresa tornou-se a maior do mundo em chips para mineração Bitcoin, além de operar um polo de mineração da moeda. A empresa estava planejando fazer um lançamento de ações na bolsa de valores de Hong Kong para captar recursos para expandir sua produção. Com isto, divulgou suas demonstrações contábeis para o público externo. Nos dados divulgados, a empresa relatou um lucro operacional de US$1 bi, mas um fluxo de caixa das operações negativo de 622 milhões.
O descompasso entre lucro operacional e fluxo de caixa das operações SEMPRE desperta interesse. A Bloomberg investigou o caso e descobriu que a empresa compra peças e contrata pessoal usando moeda corrente, faz os equipamentos e os vende em criptomoeda. Este negócio é bastante lucrativo, já que o lucro operacional é proveniente de uma receita de 2,8 bi.
A diferença com o fluxo de caixa das atividades operacionais é que os pagamentos estão classificados dentro do caixa operacional, mas os recebimentos não. Isto é estranho, já que geralmente as empresas tendem a tentar melhorar seu fluxo das operações. Além disto, quando a empresa vende suas criptomoedas, o dinheiro que entra é classificado como fluxo de caixa de investimento. A empresa ainda mensura a criptomoeda pelo valor de custo, classificando-a como ativo. A Bitmain justifica esta medida para evitar a volatilidade da moeda, que poderia distorcer os resultados. Quando a empresa vende a criptomoeda, ela reconhece o resultado, medido pela diferença entre o valor de venda e o valor existente no ativo.
Outro aspecto interessante é um item do resultado chamado “perda de criptomoedas incorridas como resultado de incidentes de segurança cibernética”. Este item aparece na demonstração do resultado da empresa.
Com base nestas informações, pede-se:
a) Qual o valor da margem operacional da empresa? A margem operacional é a divisão do lucro operacional pela receita.
b) Quando a empresa divulgou seus resultados, que usuário a empresa estava visando?
c) Suponha que a empresa tem uma criptomoeda que recebeu em uma venda de equipamento. Naquele momento (mês 1), o valor do equipamento foi de $1.000. Oito meses depois (mês 9), a empresa resolveu vender esta criptomoeda, dentro do mesmo exercício. O valor da transação foi de $1.800. Faça os lançamentos contábeis para as duas transações.
d) O que representa a perda relatada no final do texto? Como seria o lançamento desta perda? Qual seria o fato gerador? Isto afetaria o fluxo de caixa operacional?
Curso Prático de Contabilidade, 2a ed, César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues
Fonte: LEVINE, Matt. Bitmain Adds Crypto to the Accounting Equation https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2018-09-27/bitmain-ipo-adds-crypto-to-the-accounting-equation
O descompasso entre lucro operacional e fluxo de caixa das operações SEMPRE desperta interesse. A Bloomberg investigou o caso e descobriu que a empresa compra peças e contrata pessoal usando moeda corrente, faz os equipamentos e os vende em criptomoeda. Este negócio é bastante lucrativo, já que o lucro operacional é proveniente de uma receita de 2,8 bi.
A diferença com o fluxo de caixa das atividades operacionais é que os pagamentos estão classificados dentro do caixa operacional, mas os recebimentos não. Isto é estranho, já que geralmente as empresas tendem a tentar melhorar seu fluxo das operações. Além disto, quando a empresa vende suas criptomoedas, o dinheiro que entra é classificado como fluxo de caixa de investimento. A empresa ainda mensura a criptomoeda pelo valor de custo, classificando-a como ativo. A Bitmain justifica esta medida para evitar a volatilidade da moeda, que poderia distorcer os resultados. Quando a empresa vende a criptomoeda, ela reconhece o resultado, medido pela diferença entre o valor de venda e o valor existente no ativo.
Outro aspecto interessante é um item do resultado chamado “perda de criptomoedas incorridas como resultado de incidentes de segurança cibernética”. Este item aparece na demonstração do resultado da empresa.
Com base nestas informações, pede-se:
a) Qual o valor da margem operacional da empresa? A margem operacional é a divisão do lucro operacional pela receita.
b) Quando a empresa divulgou seus resultados, que usuário a empresa estava visando?
c) Suponha que a empresa tem uma criptomoeda que recebeu em uma venda de equipamento. Naquele momento (mês 1), o valor do equipamento foi de $1.000. Oito meses depois (mês 9), a empresa resolveu vender esta criptomoeda, dentro do mesmo exercício. O valor da transação foi de $1.800. Faça os lançamentos contábeis para as duas transações.
d) O que representa a perda relatada no final do texto? Como seria o lançamento desta perda? Qual seria o fato gerador? Isto afetaria o fluxo de caixa operacional?
Curso Prático de Contabilidade, 2a ed, César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues
Fonte: LEVINE, Matt. Bitmain Adds Crypto to the Accounting Equation https://www.bloomberg.com/opinion/articles/2018-09-27/bitmain-ipo-adds-crypto-to-the-accounting-equation
05 novembro 2018
Vitória de Pirro
Recentemente, o tenista Roger Federer anunciou que estava deixando o contrato com a Nike. Federer escolheu uma marca pouco conhecida, a Uniqlo. Mas a marca "RF" (que inclui o design), que ele usava no tênis e na camisa, é de propriedade da Nike, que criou o design em 2010.
Especialistas disseram que provavelmente a Nike deve vencer uma batalha judicial, se Federer insistir em ter a marca RF.
Jacqueline Pang, advogada do especialista em IP Mewburn Ellis, disse ao Tennis World USA que a posição legal da Nike é forte e que poderia continuar a explorar a marca, mas alertou que, ao fazer isso, a gigante do vestuário pode alienar uma base de fãs mais leal. para Federer, em vez de Nike.
Mas para Nike, reter a marca pode ser complicado. Uma vitória de Pirro, conforme afirmou a especialista. Isto pode provocar a ira dos fãs leais de Federer.
Especialistas disseram que provavelmente a Nike deve vencer uma batalha judicial, se Federer insistir em ter a marca RF.
Jacqueline Pang, advogada do especialista em IP Mewburn Ellis, disse ao Tennis World USA que a posição legal da Nike é forte e que poderia continuar a explorar a marca, mas alertou que, ao fazer isso, a gigante do vestuário pode alienar uma base de fãs mais leal. para Federer, em vez de Nike.
Mas para Nike, reter a marca pode ser complicado. Uma vitória de Pirro, conforme afirmou a especialista. Isto pode provocar a ira dos fãs leais de Federer.
03 novembro 2018
Brexit pode trazer perdas para as Big Four no Reino Unido
O Financial Reporting Council (FRC) lançou um programa estratégico a fim de “garantir que os serviços de auditoria atendem da melhor forma o interesse público” do Reino Unido no processo de saída da União Europeia (Brexit), esta segunda-feira. Acontece que este programa coloca em causa os serviços que as quatro maiores empresas de consultoria do mercado oferecem, no Reino Unido.
Este órgão supervisor do mercado britânico (um misto entre o que é o Conselho de Finanças e a CMVM, em Portugal) avisa que, para aumentar a confiança dos investidores nas contas das empresas cotadas na Bolsa de Londres (FTSE 100), pode ser necessário vetar a Deloitte, EY, KPMG e PwC na venda de serviços de auditoria e outros tipos de informação financeira.
Isto porque o programa estratégico do FRC contempla um processo consultivo no mercado britânico, um serviço que as ‘Big Four’, supervisionadas pela FRC, também vendem.
Esta posição do FRC pode levar a que as quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, percam mais de mil milhões de libras (1,1 milhões de euros) no Reino Unido.
“A confiança do público em auditorias depende da confiança na independência do auditor, e o FRC examinará a eficácia das regras atuais de independência, que incluirão determinar se novas ações são necessárias para evitar que a independência dos auditores seja comprometida, inclusive se todo o trabalho de consultoria para empresas de auditoria deve ser proibido “, lê-se no programa do FRC.
(...) O programa do FRC só será praticado, com caráter obrigatório, se as suas recomendações forem ratificadas pelo governo de Theresa May.
Fonte: Aqui
Este órgão supervisor do mercado britânico (um misto entre o que é o Conselho de Finanças e a CMVM, em Portugal) avisa que, para aumentar a confiança dos investidores nas contas das empresas cotadas na Bolsa de Londres (FTSE 100), pode ser necessário vetar a Deloitte, EY, KPMG e PwC na venda de serviços de auditoria e outros tipos de informação financeira.
Isto porque o programa estratégico do FRC contempla um processo consultivo no mercado britânico, um serviço que as ‘Big Four’, supervisionadas pela FRC, também vendem.
Esta posição do FRC pode levar a que as quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, percam mais de mil milhões de libras (1,1 milhões de euros) no Reino Unido.
“A confiança do público em auditorias depende da confiança na independência do auditor, e o FRC examinará a eficácia das regras atuais de independência, que incluirão determinar se novas ações são necessárias para evitar que a independência dos auditores seja comprometida, inclusive se todo o trabalho de consultoria para empresas de auditoria deve ser proibido “, lê-se no programa do FRC.
(...) O programa do FRC só será praticado, com caráter obrigatório, se as suas recomendações forem ratificadas pelo governo de Theresa May.
Fonte: Aqui
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