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06 agosto 2018

Bancos no Brasil

Os bancos no Brasil prosperam quando o país vai bem e quando o país vai mal. O fenômeno chamou atenção da revista britânica The Economist, que publicou um artigo nesta terça-feira (02/08).

Passando pela hiperinflação dos anos 80 e 90, pelo tímido crescimento de 1% do PIB em 2017 e pelo corte de 2,6% para 1,6% da previsão de crescimento para 2018, o texto descreve a economia do Brasil como algo que “tende a extremos”. Enquanto isso, os grandes bancos do setor privado estariam prosperando independentemente dos cenários.

Essa “resiliência”, conforme aponta o texto, revela muito sobre o funcionamento da economia do Brasil. O setor bancário do país, afirma a revista, é especialmente concentrado — especialmente após o recuo do banco americano Citigroup e do britânico HSBC. Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e BNDES respondem por 82% dos ativos bancários e 86% dos empréstimos.

A revista destaca o papel do governo, que historicamente autoriza empréstimos em condições camaradas para uma minoria de empresas e setores e, ao mesmo tempo, permite altas taxas de juros no crédito ao consumidor, em empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.

Fintechs como Banco Inter, Nubank e Creditas ajudam a tornar o setor bancário mais competitivo, diz a Economist. Com atrativos como novas poupanças ou créditos a juros menores, elas conquistam espaço enquanto buscam “incomodar” os operadores. A revista elogia ações do recentes do Banco Central (BC) para diminuir os custos de empréstimos, além do fim da concessão de empréstimos, por bancos estatais, com taxas subsidiadas.

Uma economia mais forte, por sua vez, poderia ser alcançada se as taxas de juros de longo prazo caírem e “se o próximo presidente estiver decidido a controlar as finanças do Brasil”.


Fonte: Aqui

Brasileira lidera pesquisa sobre a expansão do universo

Marcelle Soares Santos, doutora em astronomia pela Universidade de São Paulo, é da equipe do laboratório que descobriu ondas gravitacionais e é também professora da Universidade de Brandeis, uma das mais conceituadas em física nos Estados Unidos.

Hoje, ela coordena uma pesquisa sobre a energia escura, que busca a luz emitida por eventos geradores de ondas gravitacionais.

Mais: aqui

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

05 agosto 2018

Custos do Governo Federal

Em relação a postagem sobre o Manual de Informações de Custos do Governo Federal, achei válido acrescentar o trecho de uma postagem escrita em 2011 pelo professor César:
Como autor de um livro sobre o assunto (Custos do Setor Público, Editora da UnB) gostaria de ser tão otimista. Mas como pesquisador que sou gostaria de questionar este otimismo. A maioria das importantes decisões no setor público ocorre na esfera política. Quem conhece um pouco de ciência política percebe que isto não é necessariamente ruim e que o jogo democrático pode conduzir a decisões razoáveis em termos do interesse comum da sociedade. 
Se decisões são políticas, será que a informação de custo é relevante? Mais ainda, sabendo que o principal problema da gestão pública brasileira é a má gestão pública dos recursos, incluindo aqui a corrupção, como isto poderia ser relevante?
Mais importante que mensurar custos é usar a informação, inclusive a de custos, para a tomada de decisão. Sinto muito, mas não sou tão otimista assim.

03 agosto 2018

Frase

Se você está em um governo autoritário, você ama o Facebook; o Facebook é a chave para manter as pessoas distraídas, confusas e com um pouco de medo


Siva Vaidhyanathan

Apesar da redução no crescimento em países desenvolvidos, o número de usuários da mídia social tem crescido nos países em desenvolvimento. O professor da Universidade de Virgínia cita o caso do Myanmar, onde as postagens na rede geralmente defende o genocídio dos rohingya.

Para resolver o problema, ele propõe "quebrar" a empresa.

Polarização na política brasileira

Usando dados das redes sociais, cientistas da Universidade de São Paulo começaram a analisar o comportamento dos brasileiros em 2015. E traçaram um perfil do que ocorreu nos anos recentes no nosso país. O gráfico abaixo mostra o Brasil antes de 2013, com a separação entre esquerda e direita. Se um usuário gosta de duas páginas, haverá uma relação entre elas, expressa na figura pelos nós. A figura também mostra as organizações da sociedade civil dos políticos. Neste ano, os cientistas classificaram os usuários em seis grupos, representados pela cor. A cor amarela, por exemplo, refere-se a campanha contra a corrupção; em geral, esta campanha estava mais à direita, encabeçada pela sociedade civil. A distância entre os movimentos de direita e esquerda não era substancial

Em março de 2014, com os protestos contra o governo Dilma, a separação entre esquerda e direita aumenta. As campanhas contra a corrupção estão mais identificadas com a direita.

Dois anos depois, a separação é mais profunda ainda. Do lado esquerdo sobressai os grupos ambientalistas e de direitos humanos (cor verde), afastados daqueles que apoiam o combate à corrupção.