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27 julho 2018

Prazo


Chamada de artigos do IV Congresso UnB de Contabilidade e Governança, que será nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2018.
Confiram nossos palestrantes confirmados!

Prazo final as submissões: 06/08/2018 às 17 horas.

Mais uma solução para a crise da auditoria

Em uma postagem anterior, mostramos algumas das possíveis soluções para a crise das empresas de auditoria.

No Promarket outra sugestão:

(...) alterar o manual da diretoria para exigir que a decisão de nomear auditores seja feita de forma totalmente independente da alta administração. Os gerentes devem tomar conhecimento da escolha do auditor quando esta decisão for divulgada pela primeira vez pelos membros independentes, não executivos, do conselho.

Facebook em queda

Parece ter sido uma notícia inesperada. Em geral, os investidores e curiosos que acompanham uma empresa sabem o rumo que será o seu desempenho nos próximos meses. E o desempenho do próximo mês serve para estimar o desempenho do mês seguinte, do subsequente e assim por diante. Quando as notícias superam esta expectativa, o preço da ação tende a aumentar; quando as notícias são ruins, o preço desaba. E quanto maior a surpresa, maior esta reação.

Pois foi isto que ocorreu com o Facebook. A empresa perdeu ontem 120 bilhões de dólares em valor de mercado ou 20% do seu valor. Foi a maior queda nominal no mercado acionário mundial. E isto corresponde, por exemplo, a quase a metade do PIB de Portugal.

Existia uma possibilidade dos números da empresa não serem tão bons. Durante o trimestre, o executivo da empresa prestou depoimento no Congresso sobre o escândalo da Cambridge Analytica. Esperava-se uma redução no crescimento dos usuários da empresa e talvez um reconhecimento dos possíveis passivos com os problemas legais futuros.

Os números divulgados sobre os usuários foram piores que o esperado, o que afeta a estimativa de valor da empresa. Em geral, empresas de tecnologia são avaliadas tomando como número base o número de usuários. Assim, com a redução do crescimento, os números dos próximos meses também foram recalculados. Com muitos investidores fazendo isto, a queda pareceu inevitável.

A contabilidade da empresa realmente preparou uma surpresa para o mercado. Algumas pessoas acreditam que o mercado é um "divindade", que tudo sabe e olha. Não foi o caso do Facebook.

Rir é o melhor remédio

The Economist - Sentindo melhor

26 julho 2018

Mudança tecnológica

O gráfico mostra o tempo necessário para que uma inovação tivesse 50 milhões de usuários. Enquanto o Facebook levou 3 anos, a eletricidade tomou quase 50 anos.

Acima, a adoção da tecnologia nas casas dos Estados Unidos. O tablet já está presente na metade das casas.

Auditor e controle de qualidade


Há alguns dias, a CVM julgou seis processos. O de maior destaque, da BNY Mellon, refere-se a relação da instituição com o fundo Postalis. Mas dois outros processos trataram do mesmo tema, ou seja,

“os auditores independentes deverão, a cada quatro anos, submeter-se à revisão do seu controle de qualidade, segundo as diretrizes emanadas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e do Instituto Brasileiro de Contadores – IBRACON, que será realizada por outro auditor independente, também registrado na Comissão de Valores Mobiliários, cuja escolha deverá ser comunicada previamente a esta Autarquia”.

Em ambos os casos, a CVM decidiu pela condenação, com multa pecuniária.

Morte de Marchionne

Faleceu o ex-presidente do grupo Fiat, Marchionne. O texto abaixo, da The Economist, indica que sua formação, em contabilidade, ajudou no seu trabalho:

Marchionne é considerado uma das maiores estrelas de todos os tempos na indústria automobilística, tendo resgatado a Fiat da quase falência em 2004 e repetido o truque na Chrysler, em 2009. Trabalhando duro até para os padrões de altos executivos, ele alegou que seu traje habitual, um suéter preto, o poupava de perder tempo escolhendo um terno. Ele podia ser brusco, mas também era erudito e franco em uma época em que os chefes se tornaram cada vez mais cautelosos.

A formação de contador o ajudou a ter uma visão clara sobre as deficiências da empresa. Por isso, ele propôs megafusões para dividir custos. Outros executivos de indústrias automobilísticas compartilhavam de seu diagnóstico, mas preferiram alianças vagas, que geram economias, mas não na escala de uma fusão. Marchionne foi um dos poucos que conseguiram êxito ao unir gigantes. E estava sempre à procura de oportunidades – alguns analistas sugeriram que ele estaria elaborando uma última grande transação antes de morrer.