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04 maio 2018

Sinceridade

O desempenho negativo na bolsa de valores Nasdaq é um reflexo do "climão" durante a conferência de resultados da companhia, realizada ontem após a divulgação do balanço. Na ocasião, o fundador e presidente executivo da Tesla, Elon Musk, preferiu não responder perguntas de analistas sobre a expectativa de lucro da empresa para o Model 3, novo carro da companhia. Além disso, Musk chegou a dizer que algumas das perguntas eram "chatas".

O resultado foi que a empresa perdeu quase 3 bilhões de dólares de valor de mercado. As perguntas estavam relacionados com a capacidade de sobrevivência da empresa, diante o desempenho ruim.

03 maio 2018

Corrida de Ratos

Bryan Caplan, em seu livro The Case Against Education, diz que a educação é o caminho para prosperidade individual, mas estagnação de um país:

education fails to made the pie bigger, so bigger slices for some means smaller slices for others


Em outras palavras

A nation gets more education; its productivity and income stay the same. The personal and national effects diverge because signalling is a rat race.


Caplan faz estas afirmações tendo por base uma grande quantidade de pesquisas e argumentos. Usando o caso dos trabalhadores em contabilidade no Brasil, a princípio (e superficialmente), os dados parecem ajustar ao argumento de Caplan. Em 2003, um profissional com curso superior completo recebia, em média, 11,96 salários mínimos. Em 2016, com esta formação, a remuneração média era de 6,62 salários mínimos. Mas um profissional com mestrado a remuneração média era de 11,93 salários mínimos. Conforme Caplan, trata-se de uma corrida de rato: o trabalhador tem que buscar mais qualificação (ou melhor, educação) para dividir a pizza. (Dados oficiais da Rais)

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

02 maio 2018

Castelhano ou Catalão?

A Catalunha, uma região que atualmente faz parte da Espanha, iniciou um processo de independência bastante noticiado. Uma pesquisa feita por uma empresa gestora de dados mostrou algo interessante:

Las empresas catalanas se inclinan por el castellano a la hora de decidir los términos con los que se inscriben en el Registro Mercantil, por lo que prevalece frente al catalán en las razones sociales de la región.

Assim, a empresas da Catalunha usam termos do castelhano, como “construciones” ou “servicios”, do que o correspondente termo em catalão:

De esta forma, el análisis refleja que las compañías catalanas prefieren utilizar la palabra gestión, en lugar de gestió, o asociación, en lugar de associació, una circunstancia que se encuadra en un contexto en que la batalla lingüística vuelve a tener un fuerte protagonismo tras el anuncio del Gobierno el pasado mes de febrero de poner fin a la denominada inmersión lingüística catalana para garantizar que las familias puedan escoger el castellano como lengua vehicular en las escuelas de la región, más de cuatro meses después de aprobarse las medidas excepcionales al amparo del artículo 155 de la Constitución.

01 maio 2018

Café no setor público

Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e da Defensoria Pública da União (DPU), gastam, pelo menos, R$ 55,3 milhões por ano com café e com o serviço de copeiragem nos órgãos públicos. (...) é muito dinheiro para algo que não traz benefícios diretos à população.


O valor pode estar subestimado, já que "muitos pedidos dos órgãos vinham acompanhado de outras mercadorias, como chás, galões de água, impossibilitando a separação das despesas".

Vide também esta postagem anterior e aqui comentário de Victor Godeiro sobre a notícia.

Mesmo com oposição, KPMG continua auditando GE

Recentemente a General Electric divulgou problemas na sua contabilidade. Os problemas da gigante empresa levava até a especulação que poderia existir uma possibilidade de falência. Parte do problema era decorrente do novo padrão de reconhecimento da receita, o que levou a empresa a republicar suas demonstrações. Como consequência, alguns investidores começaram a articular um movimento contrário a renovação do contrato de auditoria com a KPMG. Os novos números foram republicados, mas mesmo contrariando alguns acionistas, a GE decidiu renovar o contrato centenário com a KPMG.

Um ponto interessante que é o nível de resistência a renovação do contrato. Segundo o Wall Street Journal (via aqui), 65% dos acionistas votaram pela continuidade da KPMG como auditor da GE. Parece significativo, mas não é. Este é um assunto mais técnico, que não interfere diretamente no bolso do acionista. Assim, a existência de 35% de descontentes pode ser algo notável nesta votação. De qualquer forma, a KPMG permanece como auditor por mais um ano. Para fins de comparação, o mesmo assunto na Wells Fargo obteve 91% de votos favoráveis a manutenção do auditor.

Rir é o melhor remédio

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