02 abril 2018
01 abril 2018
Psicologia no McDonald´s
Um texto do MarketWatch mostra como o McDonald´s está usando a psicologia para "ajudar" você nas decisões. O objetivo da rede é aumentar as receitas e o lucro e para isto a empresa contratou um consultor para usar as pesquisas na área de decisão para "oferecer melhores produtos e serviços".
Entre outras coisas, a rede de fast-food "ancora" a decisão, com fotos produzidas das ofertas, geralmente os produtos mais lucrativos. Estas fotografias estão perto da entrada, já que as pessoas tendem a seguir as primeiras opções apresentadas (efeito prime) quando tomam decisão. Nas fotos não são colocados os preços, para reduzir a dor do gasto (aversão à perda). Além disto, a empresa está usando animações sutis para direcionar os olhos para as opções mais caras. E que direcionam para os novos produtos, combatendo o viés do status quo. Para isto a rede manipula a exibição dos itens novos, reduzindo o tempo de exibição dos itens tradicionais (arquitetura de escolha).
Para evitar o sentimento de culpa, a empresa cria o "halo saudável", com fotos de salada ou água engarrafada (saudável?), o que induz a sensação de que o menu da empresa é saudável. Assim, a empresa coloca uma fatia de maçã junto com a batata frita. Um efeito comprovado do "menu saudável" é a tendência a pedir sobremesas calóricas ou batata frita.
Entre outras coisas, a rede de fast-food "ancora" a decisão, com fotos produzidas das ofertas, geralmente os produtos mais lucrativos. Estas fotografias estão perto da entrada, já que as pessoas tendem a seguir as primeiras opções apresentadas (efeito prime) quando tomam decisão. Nas fotos não são colocados os preços, para reduzir a dor do gasto (aversão à perda). Além disto, a empresa está usando animações sutis para direcionar os olhos para as opções mais caras. E que direcionam para os novos produtos, combatendo o viés do status quo. Para isto a rede manipula a exibição dos itens novos, reduzindo o tempo de exibição dos itens tradicionais (arquitetura de escolha).
Para evitar o sentimento de culpa, a empresa cria o "halo saudável", com fotos de salada ou água engarrafada (saudável?), o que induz a sensação de que o menu da empresa é saudável. Assim, a empresa coloca uma fatia de maçã junto com a batata frita. Um efeito comprovado do "menu saudável" é a tendência a pedir sobremesas calóricas ou batata frita.
Com receio de inadimplência, grupos de ensino privado aumentam provisões
As controladoras de grandes grupos de educação superior aumentaram a provisão para créditos de liquidação duvidosa —ou seja, elas preveem que terão mais dificuldades para recolher a receita operacional do negócio.
A Kroton aumentou essa rubrica em 64% no seu último balanço, a Ser Educacional, 47%. Das maiores, a Estácio foi a única que não alterou o montante em relação a 2017.
“O movimento é um reflexo do aumento do financiamento estudantil privado concedido aos estudantes”, diz Jamil Marques, vice-presidente da Kroton.
A companhia adota uma política conservadora de perdas para esse tipo de empréstimo, que é pago após a graduação do estudante.
Esse tipo de financiamento cresceu com a diminuição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que era um tipo de crédito cujo recebimento é mais seguro, segundo Marcos Piellusch, coordenador de cursos na FIA.
O fundo começou a ser reduzido a partir de 2015, quando se agravou a crise fiscal. As universidades passaram a oferecer outras alternativas de financiamento.
Ainda que alguns indicadores econômicos, como a inflação e o desemprego, apresentem melhoras, a recuperação da economia não é homogênea, e as empresas precisam ser prudentes nas provisões, afirma Piellusch.
“O movimento das provisões é significativo para essas duas instituições. Elas cresceram em uma intensidade muito maior que a das receitas, que também subiram.”
A Ser Educacional não se pronunciou. Representantes da Estácio não foram encontrados para comentar.
Isso mostra que a contabilidade é uma forma de comunicação. O fato de se fazer PDD dá um significado diferente para o simples fato de se calcular as perdas futuras.
Fonte: Aqui. Por Cláudio M Santana.
A Kroton aumentou essa rubrica em 64% no seu último balanço, a Ser Educacional, 47%. Das maiores, a Estácio foi a única que não alterou o montante em relação a 2017.
“O movimento é um reflexo do aumento do financiamento estudantil privado concedido aos estudantes”, diz Jamil Marques, vice-presidente da Kroton.
A companhia adota uma política conservadora de perdas para esse tipo de empréstimo, que é pago após a graduação do estudante.
Esse tipo de financiamento cresceu com a diminuição do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que era um tipo de crédito cujo recebimento é mais seguro, segundo Marcos Piellusch, coordenador de cursos na FIA.
O fundo começou a ser reduzido a partir de 2015, quando se agravou a crise fiscal. As universidades passaram a oferecer outras alternativas de financiamento.
Ainda que alguns indicadores econômicos, como a inflação e o desemprego, apresentem melhoras, a recuperação da economia não é homogênea, e as empresas precisam ser prudentes nas provisões, afirma Piellusch.
“O movimento das provisões é significativo para essas duas instituições. Elas cresceram em uma intensidade muito maior que a das receitas, que também subiram.”
A Ser Educacional não se pronunciou. Representantes da Estácio não foram encontrados para comentar.
Isso mostra que a contabilidade é uma forma de comunicação. O fato de se fazer PDD dá um significado diferente para o simples fato de se calcular as perdas futuras.
Fonte: Aqui. Por Cláudio M Santana.
31 março 2018
30 março 2018
Síndrome Holandesa ajuda a explicar os problemas do Rio de Janeiro
A abundância de petróleo e gás natural pode tornar-se numa maldição nacional se a riqueza daí gerada não for usada corretamente. Os exemplos planetários são variados: entre países onde essa riqueza deu lugar a uma espécie de preguiça endémica e outros onde a corrupção passou a imperar, passando por aqueles onde as rendas são tremendamente mal distribuídas, há de tudo.
De tal maneira é assim, que o jargão económico chegou mesmo a produzir um termo para o caraterizar: o síndrome holandês – criado nos anos 60 do século passado depois de a indústria daquele país ter sofrido um duro golpe após a descoberta de grandes reservas de gás natural perto do Mar do Norte.
Continue lendo aqui. Aqui um trabalho acadêmico sobre o assunto.
De tal maneira é assim, que o jargão económico chegou mesmo a produzir um termo para o caraterizar: o síndrome holandês – criado nos anos 60 do século passado depois de a indústria daquele país ter sofrido um duro golpe após a descoberta de grandes reservas de gás natural perto do Mar do Norte.
Continue lendo aqui. Aqui um trabalho acadêmico sobre o assunto.
Assinar:
Postagens (Atom)