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13 março 2018

He for She: Se não eu, quem? Se não agora, quando?

A Emma Watson fez um discurso nas Nações Unidas em 2014 que ainda é muito atual e válido. Pensei em colocar aqui após ter lido a postagem que o professor César publicou sobre preconceito.

Abaixo a versão legendada. A original pode ser encontrada: aqui.



Fidelidade de 109 anos

A General Electric não tem sido uma boa notícia para os investidores. Mas não se pode dizer que não seja uma empresa fiel. Há 109 anos usa os serviços da KPMG (aqui também)

Preconceito

Duas notícias sobre preconceito. A primeira, a atriz Claire Foy (fotografia), que faz a rainha Elizabeth II na série The Crown, recebe menos que o ator que faz o príncipe Philip. Na sua segunda temporada, a série, uma produção da Netflix, mostra a trajetória da rainha. Como consequência, o papel mais importante seria o da rainha. Na próxima temporada, Foy (e o ator que faz o príncipe) deverá ser substituída por uma atriz mais velha. (Por sinal, assistam. Vale a pena)

Os dados da Forbes mostram que os dez atores mais bem pagos receberam quase 500 milhões de dólares, versus 172 milhões das dez atrizes mais bem pagas.

A segunda notícia é que a revista National Geographic admitiu  que por décadas teve uma postura racista. Até os anos 70, por exemplo, a revista ignorou as pessoas de cor que viviam nos Estados Unidos. E as fotografias de "nativos" eram quase sempre como exóticos, geralmente sem roupa, parecendo selvagens.
Faleceu o "contador" Oskar Gröning. Durante a segunda guerra mundial, ele ficou conhecido por pertencer a SS no campo de Auschwitz. Seu trabalho era contar e classificar o dinheiro retirado dos prisioneiros. Também presenciou mortes em massa no campo. Apesar de ter sido capturado pelos aliados, levou vida normal após a guerra. Mais recentemente, fez campanha contra as pessoas que negavam a existência dos campos de concentração.

Em 2014 foi acusado pela justiça alemã de participar da morte de 300 mil pessoas. O julgamento foi realizado em 2015 e considerado culpado. Ele realmente trabalhou como contador na SS até 1942. Em Auschwitz, ele contava as moedas tomadas dos prisioneiros para enviar à Berlim.

Links

Starbucks tentando se expandir no Brasil: aqui. A empresa de investimento SouthRock passou a ter o direito exclusivo de operar e desenvolver as lojas no país

Novo grupo para analisar Estoque de Dívida Pública Federal: aqui. Grupo de trabalho do Tesouro Nacional terá como tarefas analisar a unificação das metodologias de apuração do estoque da Dívida Pública Federal (TIR e apropriação) e definir a contabilização dos encargos negativos.

Oferta de criptomoeda no Brasil: aqui. ICOs (oferta inicial de moeda, na sigla em inglês) começam a chegar ao Brasil.

Gina Haspel: primeira mulher diretora da CIA: aqui.

Eletricidade no Brasil, segundo o Fórum Econômico Mundial:

Sistema de Justiça de Portugal não tem a confiança da Justiça

Sobre o caso dos e-mails do futebol português (vide aqui postagem explicando o assunto), o judiciário do país europeu decidiu tramitar o processo fora do sistema onde correm os processos. É um tentativa de evitar que informações sobre o escândalo sejam de acesso de terceiros. Em Portugal o nome do hacker é "toupeira" e por este motivo o acesso aos documentos recebeu o nome de "e-toupeira".

A decisão estende-se a diversos magistrados do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e de outras comarcas. O CM refere que já há procuradores e juízes a não colocar peças processuais no Citius, por não confiarem no programa criado para unificar a Justiça nacional.

O pseudônimo de Elena Ferrante

Sobre uma autora italiana que usava um pseudônimo para publicar os seus livros:
[...] Desafiado, o jornalista Claudio Gatti entregou-se a uma minuciosa investigação sobre a identidade real de Elena. E anunciou num artigo publicado no caderno cultural do jornal Il Sole 24 Ore: Elena Ferrante era, na verdade, Anita Raja, tradutora que trabalhava na mesma editora que publicava os livros de Ferrante, a Edizione E/O, de Roma. Para chegar a essa conclusão, Gatti usou método pouco ortodoxo. Pesquisou a contabilidade de Anita, e a de seu marido, o também escritor Domenico Startone, e verificou que as finanças do casal tiveram um pico por ocasião da publicação de A Amiga Genial. Mantiveram-se no topo ao longo dos outros romances da série, enquanto o casal comprava casas de luxo e apartamentos à beira-mar. [...]

Não imagino como o jornalista conseguiu "pesquisar a contabilidade" de seus suspeitos... Mas gostei da forma como ele raciocinou para resolver o problema.