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11 março 2018

Odebrecht e América Latina

O esquema de corrupção da empresa Odebrecht não se restringiu ao Brasil. Apesar das investigações brasileiras terem levado à punição de executivos e políticos no Brasil, a construtora também aprontou no exterior. Entretanto, tudo leva a crer que as investigações fora do Brasil estão atrasadas. A própria Transparência Internacional, uma ONG voltada para a luta contra a corrupção, está questionando alguns governos e o atraso nas punições.

No México, por exemplo, sabe-se que a empresa corrompeu um ex-executivo da empresa de petróleo Pemex. E que o dinheiro pode ter chegado ao presidente Pena Nieto (fotografia). Mas ninguém foi punido. O mesmo está acontecendo no Panamá, Venezuela e Argentina.

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Piadas de contador, sem legendas


10 março 2018

Lojas de brinquedos


A Toys 'R' Us Inc, aquela loja de brinquedos que aparece no filme “Quero Ser Grande, com o Tom Hanks, está quebrando. Nos últimos anos, o comércio lento e a mudança online tiveram o seu impacto. Poucos dias atrás foi iniciado um processo de insolvência no Reino Unido.

A Toys ‘R' Us é responsável por 15% das receitas com brinquedos nos EUA, mas em setembro de 2017 entrou com pedido de falência. A administração segue com uma visão otimista, na expectativa de que não entre na fase de liquidação, mas se prepara para fechar 180 lojas em uma tentativa de se reestruturar.

Em 2016 foram gerados US$ 11,5 bilhões em vendas líquidas. Mesmo que a empresa não tenha apresentado lucro desde 2013 em decorrência de pagamento de juros, seu lucro operacional cresceu para US$ 460 milhões.

No Brasil, a loja de brinquedos Ri Happy tenta um IPO.

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09 março 2018

Coisas que os contadores não deveriam dizer

Via aqui

Divulgação de E-mails e uso ao computador da justiça: assim é o futebol português

Este caso envolve corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e mais quatro crimes de violação de segredo de justiça. E dois dos maiores clubes de futebol de Portugal.

Tudo começou em abril de 2017, quando o FC Porto, um dos maiores clubes de futebol de Portugal, começou a divulgar alguns e-mails originários do seu grande rival da equipe, o Benfica. Nos e-mails, parece que o Benfica contrata pessoas para ajudar na compra, ou melhor corrupção, de juízes de futebol, para lhe favorecer. Inicia-se uma luta judiciária. O Benfica tenta impedir a divulgação dos e-mails por parte do Porto. O caso começa a ser investigado pela justiça, com buscas de provas no Benfica e nas casas dos denunciados. Inicialmente, a justiça impediu a censura aos e-mails, mas depois a decisão foi revertida. O Porto afirma que irá recorrer à Comunidade Europeia.

Temos agora uma segunda fase. Numa operação da Polícia Judiciária, pessoas ligadas ao Benfica são presas. A acusação é o uso de uma senha para ter acesso ao processo dos e-mails. Usando um computador de uma pessoa com credencial em Lisboa. Assim como no Brasil, a operação recebeu um nome; no caso, “operação e-topeira”. Os acusados da operação ficaram em silêncio.

Como o Benfica tem ação negociada em bolsa, desde o início de março o preço dos papéis estão em queda. E o valor da marca deve reduzir, segundo especulação do Jornal Econômico.

Parece que o presidente do Benfica subornou funcionários do judiciário. Antes disto, outro cartola tinha acusado o Benfica de suborno dos juízes de futebol.

Nas últimas quatro temporadas, o Benfica foi campeão português, depois de um domínio do Porto.