Translate

31 janeiro 2018

As melhores, na transparência

Um estudo feito pela ONG Transparência Internacional analisou a divulgação de práticas anticorrupção, a estrutura organizacional (?) e os dados financeiros de empresas brasileiras. O resultado está ao lado.

Além da predominância do setor elétrico, os cinco primeiros do ranking não estão entre as maiores empresas brasileiras. Mas é possível perceber a presença da Petrobras (14o no ranking) (?), do Banco do Brasil (13o.) (?), da Braskem (16o.) (?) entre outras posições.

Já não se fazem japoneses como antigamente...

As recentes fraudes em empresas japonesas mostraram que a imagem Made in Japan de qualidade talvez seja falsa. Os exemplos: a montadora Nissan fez um recall de dois milhões de veículos, a Kobe Steel falsificava dados de qualidade do produto, a Toshiba manipulava os dados contábeis, entre outros exemplos. Um texto do Financial Times (publicado em português aqui) analisa esta imagem construída e estes episódios recentes. Para Peter Wells e Leo Lewis:

A sensação de que os problemas foram frutos de conspirações dentro das empresas aumentou ainda mais depois das admissões de que as fraudes e mentiras existiam há anos e, em alguns casos, há décadas. Há inúmeros casos difíceis de explicar. Os escândalos implicam, segundo especialistas, uma disposição institucionalizada de violar regras dentro de instituições que se orgulham especificamente por segui-las de forma inflexível.


Fotografia: executivos da Sony

Rir é o melhor remédio


Três memes da internet.

30 janeiro 2018

Receita pública

No início de novembro, o governo da Arábia Saudita prendeu princípes, funcionários públicos e empresários, sob a acusação de corrupção. Um dos interesses do caso foi a prisão: o hotel Ritz, de Riad, cinco estrelas. Divulgamos aqui um comentário do Value Walk que informava que a prisão era uma maneira do governo obter receita pública e uma estimativa de 100 bilhões de dólares de receita (o governo de Riad falava em 800 bilhões).

Agora o governo saudita confirma a estimativa do Value Walk: 106 bilhões dólares, segundo um comunicado divulgado hoje.

Isto pode representar uma grande fonte de receita pública, em um momento que os preços do petróleo estão em baixa.

Efeito no valor de mercado

Junte Amazon, Warren Buffet e JP Morgan e o resultado é: uma nova empresa de saúde. O aspecto curioso foi o efeito disto no mercado: redução da capitalização no valor de 30 bilhões de dólares.

Dos concorrentes.

Experimentos de montadoras alemãs: cheirar diesel

Recentemente a indústria automobilística teve que confessar que manipulava os dados de emissão de gás carbônico. Agora outro escândalo: algumas empresas da Alemanha financiaram estudos “científicos” em seres humanos e macacos sobre a inalação de gases emitidos por veículos à diesel. As empresas queriam conhecer os efeitos da inalação na circulação sanguínea e no sistema respiratório.

O estudo foi financiado por três grandes empresas: Volkswagen, Mercedes e BMW e envolveu 19 homens e 6 mulheres, além de 10 macacos. O local o experimento foi em Aachen, Alemanha, e em Albuquerque, Estados Unidos. Um dos objetivos era contestar uma decisão da Organização Mundial de Saúde, que considerou o diesel como cancerígeno.

A Volks anunciou mudanças nos seus executivos, incluindo o relações públicas do grupo.

Contabilidade das Cias Aéres 2

Conforme apresentado ontem neste blog, a Qatar Airlines estava sendo pressionada pelo governo dos Estados Unidos por uma competição mais justa. O primeiro passo para resolver o problema foi dado hoje, com a divulgação, por parte do secretário de Estado, Rex Tillerson, que abriram um diálogo. Conforme a Reuters, espera-se que a empresa aérea comece a evidenciar suas demonstrações contábeis anuais, auditadas, no próximo ano. E que no futuro divulgue as transações com o governo do Catar.