11 janeiro 2018
Senhas
O information is beautiful pegou as senhas mais populares e colocou num gráfico de nuvem. Este tipo de gráfico enfatiza os dados de maior frequência com um tamanho maior e os dados de menor frequência com um tamanho reduzido. Além disto, eles dividiram as senhas em dez categorias: alfanumérica (exemplo: red123), animais (ex: dolphins, que também é um equipe esportiva), fofo (ex: iloveyou), comida (hotdog), macho (ex: killer), nome (garfield), nerd (bond007), rebelde (badboy), segurança (ex: trustno1) e esportes (ex: jordan23, referente ao ex-jogador e o número da sua camisa)
O meu amigo oculto é ...
Em 2017, a Isabel e a Claudinha tiveram a ideia genial de
reativar o amigo oculto dos blogueiros de contabilidade. E nunca é demais ressaltar
que a ideia das duas foi muito boa. Cada participante deveria depois publicar
um pequeno texto sobre seu amigo oculto e sobre o presente que recebeu. Estou
fazendo isto agora, com quase um mês de atraso.
Recebi três livros do Luis, sendo que já li dois deles e do
Taleb está aguardando o fôlego necessário e suficiente. E o meu amigo oculto é
o Orleans ! Quando fui sorteado com o nome do Orleans senti que precisava de
uma dica de presente. Havia tempos que não falava com ele e tive dúvidas. Solicitei,
anonimamente, dele estas dicas; não sei a razão, mas recusei suas sugestões.
Também não queria correr o risco de mandar livros que ele já tivesse lido. Um
anjo bom deu o conselho: mande uma camisa para ele. Foi o que fiz. Por um
engano meu, não coloquei o meu nome no presente e isto acabou sendo
interessante, já que o Orleans ficou sem saber quem era seu amigo.
Com a sensação de dever cumprido, deixe para escrever um
texto sobre isto para depois. E foram acontecendo uma série de acontecimentos:
participei de banca, orientei, li livros, joguei futebol, remei, assisti alguns
programas na televisão, trabalhei em um livro que estou terminando, trabalhei em um artigo com a Polyana, mandei
artigos para periódicos, revi artigos que retornaram de periódicos, coordenei
um curso de pós, preparei aula para um curso de extensão que irá ocorrer na
próxima semana, respondi e-mails, li livros, assinei documentos, acompanhei
torneio de xadrez, ... Mas fui postergando o texto onde revelava quem era meu
amigo, que já não é mais oculto. Neste ínterim ficava olhando as fotos da
Bonfim, Nara, Mota e outros (que deveriam estar muito mais “apertados” que eu),
livres e soltos em paisagens maravilhosas. Como eles conseguem? E então fiquei
doente, o que me derrubou por uma semana.
Mas agora que revelei meu amigo oculto, espero que ele tenha
gostado do presente. E que possa, no meio do ano, durante o Congresso da
Anpcont, ter um tempinho para perguntar se gostou. Eu gostei do que recebi. E
de participar do amigo oculto. E que venha o próximo.
04 janeiro 2018
A posse dos novos conselheiros do CFC
Por Eliedna Barbosa e Elinaldo Barbosa
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realizou nessa quarta-feira (3) reunião plenária extraordinária para a posse dos conselheiros com mandato até 31 de dezembro de 2021. Do total de 36 conselheiros (34 contadores e 2 técnicos) 44% são do Nordeste, 17% do Norte, 17% do Sul, 11% do Sudeste e 11% do Centro-oeste, ou seja, a maioria (61%) são do norte/nordeste.
Ressalta-se que 33% estão sendo reconduzidos (segundo mandato no CFC). Desses, 5 conselheiros estão assumindo o terceiro mandato (12 anos) no sistema. Oriundos dos Conselhos Regionais (Ex-presidentes, Vice-presidentes, Diretores) são 64% e apenas 3% não se enquadram nesse panorama.
Como a maioria dos conselheiros empossados originam dos regionais, ao mesmo tempo que passaram por eleições locais, acabam por chamar a atenção de traços da Teoria da Escolha Pública, quando políticos por meio de processo eleitoral buscam por poder e prestígio. O fato do CFC não ter definido, claramente, quais são os critérios de escolha desses conselheiros e como é formada a chapa única, que predomina devido as eleições serem indiretas, mantendo a prática de déficit de democracia, corrobora com essa percepção.
Nesse contexto, só resta analisar números, conforme quadro a seguir:
Regiões
|
Conselheiros
empossados
|
Contribuições para o CFC (2017)
|
votos nas eleições locais
|
Nordeste
|
44%
|
13,0%
|
36.486
|
Norte
|
17%
|
2,0%
|
5.735
|
Sul
|
17%
|
18,6%
|
60.287
|
Sudeste
|
11%
|
30,5%
|
97.531
|
Centro-oeste
|
11%
|
4,5%
|
13.160
|
Fonte: Com base em dados disponíveis no site (http://cfc.org.br/).
Assim, é o desenho dos próximos quatro anos desse sistema, que tem inúmeros desafios pela frente, uma classe de profissionais sedentos por mudanças, valorização e uma boa pitada de altruísmo.
O perfil dos novos Conselheiros do CFC
Mas, afinal, quem são esses conselheiros?
Infelizmente, não é possível levantar esse perfil. O CFC não disponibiliza currículo daqueles que compõe sua plenária, apenas um breve resumo do Presidente. Na tentativa de conseguir informações, através do google o máximo obtido foi o currículo lattes de 8 (oito) dos 36 (trinta e seis) conselheiros, ou seja, 22% deles, e, mesmo assim, apenas dois estavam atualizados em 2017. Destaca-se que, desses oito, dois possuem mestrado em contabilidade e um é doutor em contabilidade pela Universidade Nacional de Rosário na Argentina.
Por meio de votação secreta, eles elegeram por unanimidade o novo Presidente para o biênio 2018-2019, o Contador gaúcho Zulmir Ivânio Breda que contou um pouco da sua trajetória no Sistema CFC/CRCs (http://cfc.org.br/noticias/novo-presidente-do-cfc-apresenta-as-metas-da-gestao/), destacando uma participação que já perdura 24 anos. Ele irá administrar em 2018 um orçamento de R$ 74,6 milhões, para cerca de 530 mil profissionais registrados.
Segundo Breda, o principal objetivo nessa gestão que se inicia é o de elevar cada vez mais a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais ao mercado. Assim, esperamos de fato um novo momento para a classe, repleto de mudanças, inclusive no próprio CFC, que sejam estabelecidas as eleições diretas, que dê ao processo a transparência necessária, que invista na valorização e melhoria da profissão e que resgate a representatividade da classe que não foi alcançada nas eleições de 2017.
02 janeiro 2018
01 janeiro 2018
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