A recente prisão de dirigentes na Arábia Saudita abriu algumas questões interessantes quanto ao IPO da Aramco. Por um lado, as questões podem ter reflexos no preço do petróleo. Mas as cotações de ontem mostraram uma redução nos preços, o que inibe uma oferta melhor pelas ações da empresa. O outro lado é mais relevante: a incerteza de fazer negócios aumentou. O reflexo disto foi o preço do CDS, o seguro para fazer negócios com o país, que aumentou. Maior CDS é sinal de aumento no risco país, que reduz o preço das ações da empresa.
Os últimos acontecimentos no país prejudicaram a possibilidade da oferta pública de ações da Aramco atingir o objetivo fixado pelo homem forte do país: 2 trilhões de dólares de valor. Se antes este já era um valor difícil de atingir, agora ficou pior. Além disto, o país parece querer brigar com alguns vizinhos, pretende construir empreendimentos questionáveis no futuro, garantir o futuro do reino num mundo sem petróleo, entre outras ambições.
Uma análise interessante foi feita pela Bloomberg:
Houve sugestões de que investidores estratégicos chineses pudessem comprar uma participação na Aramco sem a necessidade de uma listagem pública. Mas isso colocaria os chineses em uma posição forte; eles não pagariam excessivamente, a menos que fossem compensados nos bastidores, digamos nas vendas de petróleo com desconto.
Ainda assim, uma venda privada não alcançaria nenhum dos principais objetivos do IPO de aumentar a transparência e a eficiência. Seria politicamente mais arriscado - em vez de um grupo disperso de acionistas minoritários, a Arábia Saudita teria que enfrentar uma superpotência com fome de energia possuindo uma participação significativa em seu principal bem nacional.
08 novembro 2017
Lista
Uma postagem no instagram pode ter um custo de meio milhão de euros. É o que cobra Selena Gomez, que possui 122 milhões de seguidores. Eis a relação e o custo de cada postagem:
1. Selena Gomez - 122 milhões de seguidores, 485 mil euros por post (foto)
2. Kim Kardashian - 100 milhões e 440 mil
3. Cristiano Ronaldo - 104 milhões e 353 mil euros
4. Kylie Jenner - 95 milhões e 353 mil
5. Kendall Jenner - 82 milhões e 327 mil
6. Khloe Kardashian - 68 milhões e 221 mil
7. Kourtney Kardashian - 58 milhões e 221 mil
8. Cara Delevingne - 40 milhões e 132 mil
9. Gigi Hadid - 35 milhões e 106 mil
10. Lebron James - 31 milhões e 106 mil
É interessante que são 8 mulheres, sendo cinco da mesma família. Os dois homens são esportistas e Cara e Gigi são modelos.
1. Selena Gomez - 122 milhões de seguidores, 485 mil euros por post (foto)
2. Kim Kardashian - 100 milhões e 440 mil
3. Cristiano Ronaldo - 104 milhões e 353 mil euros
4. Kylie Jenner - 95 milhões e 353 mil
5. Kendall Jenner - 82 milhões e 327 mil
6. Khloe Kardashian - 68 milhões e 221 mil
7. Kourtney Kardashian - 58 milhões e 221 mil
8. Cara Delevingne - 40 milhões e 132 mil
9. Gigi Hadid - 35 milhões e 106 mil
10. Lebron James - 31 milhões e 106 mil
É interessante que são 8 mulheres, sendo cinco da mesma família. Os dois homens são esportistas e Cara e Gigi são modelos.
07 novembro 2017
Cadeia da Arábia
Nas últimas horas, a Arábia Saudita surpreendeu o mundo com a prisão de diversos príncipes e autoridades por corrupção. Agora, outra surpresa: o local onde estas pessoas estão confinadas. Trata-se do Ritz-Carlton hotel, em Riad, capital do país. Uma acomodação cinco estrelas, com uma grande piscina e um bom spa:
Refis e JBS
A notícia que a JBS aderiu ao Refis pode servir, quem sabe, de reflexão para a mudança nos programas de perdão de dívidas. No caso da JBS, dívidas de 4,2 bilhões serão transformadas em pagamentos de 1,1 bilhão até dezembro. Uma bela aliviada no caixa.
O problema dos programas de parcelamentos é que trazem exemplo inadequado para os bons pagadores.
O problema dos programas de parcelamentos é que trazem exemplo inadequado para os bons pagadores.
Informações não financeiras em Portugal
Um nova norma em Portugal melhora a divulgação de informações não financeiras:
As empresas nacionais com estatuto de Entidade de Interesse Público, com mais de 500 trabalhadores, estão assim obrigadas, já no exercício fiscal de 2017, a ter que publicar uma demonstração não financeira, de forma integrada ou autónoma relativamente ao seu relatório de gestão, contendo no mínimo informações relativas a questões ambientais, sociais e aos trabalhadores, à igualdade entre homens e mulheres, à não discriminação, ao respeito dos direitos humanos, ao combate à corrupção e às tentativas de suborno.
As empresas nacionais com estatuto de Entidade de Interesse Público, com mais de 500 trabalhadores, estão assim obrigadas, já no exercício fiscal de 2017, a ter que publicar uma demonstração não financeira, de forma integrada ou autónoma relativamente ao seu relatório de gestão, contendo no mínimo informações relativas a questões ambientais, sociais e aos trabalhadores, à igualdade entre homens e mulheres, à não discriminação, ao respeito dos direitos humanos, ao combate à corrupção e às tentativas de suborno.
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