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05 novembro 2017

Fato da Semana: Eleição nos Conselhos

Fato da Semana: Eleição do CRC


Data: Final de outubro


Contextualização - Regularmente os profissionais do setor contábil, registrados no conselho, comparecem às urnas para eleição do conselho regional de contabilidade. O custo deste processo é muito alto. Na maioria dos casos, o processo ocorre com chapa única. Faz sentido tornar o processo eletrônico? Como uma forma de demonstrar que o sistema é "avançado", optou-se pelo processo eletrônico. Entretanto, há muitas controvérsias com respeito a segurança do processo e isto ocasionou recurso. A justiça entendeu, pelo menos por enquanto, que isto fazia sentido.

Relevância - O processo mostra a necessidade de uma mudança na forma de escolha dos dirigentes dos conselhos. O desinteresse é grande. Além disto, a forma de escolha para o Conselho Federal trata, de forma desigual, os profissionais, já que a votação é por unidade da federação.

Notícia boa - Sim, pois isto pode provocar uma mudança no processo.

Desdobramento - A forma da eleição não deve mudar substancialmente seu resultado.

Mas a semana só teve isto? Sim.

Paradise Papers

Um ano depois do Panamá Papers, um conjunto de documentos sobre pessoas e empresas com investimentos em paraísos fiscais, surgiu hoje o Paradise Papers. O assunto surgiu quando o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, o mesmo que obteve os documentos no passado, adquiriu os documentos e através de um consórcio internacional de jornalistas está investigando o assunto. O vazamento ocorreu a partir do escritório Appleby.

Já se sabe que a rainha Elizabeth  fez investimentos em paraísos fiscais. O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, também foi citado por ter participações em empresas de oligarcas russos, assim como Rex Tillerson e Gary Cohn. Entre as empresas, Apple, Nike, Twitter, Facebook, Alergan. No caso do Twitter e Facebook, uma estranha obsessão da Rússia em investir nestas empresas.

No mapa, os países com pessoas citadas, o que inclui o Brasil.

Um aspecto curioso revelado pela imprensa refere-se ao controle do clube Everton. A investigação inicial levantou que talvez o clube tenha participação do acionista do Arsenal, o que contraria as regras da Premier League.

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04 novembro 2017

CSN e o balanço sem auditoria

Com uma dívida de R$ 30 bilhões no fim de setembro, a CSN terá que terminar de colocar em dia seus demonstrativos financeiros para poder sentar com os bancos credores para alongar seus vencimentos. A empresa, presidida por Benjamin Steinbruch, divulgou os balanços auditados do exercício de 2016, mas ainda está em falta com os números de 2017 – os dados deste ano conhecidos ontem, 30, não tiveram auditoria. Até o momento, os credores não receberam previsão de quando essa divulgação ocorrerá. Mesmo com todos resultados devidamente auditados, uma negociação da dívida exigirá, como é de praxe, reforço em garantias.

Chegando? A CSN tem vencimentos importantes se aproximando. Conforme o demonstrativo financeiro de 2016, o último auditado, para o quarto trimestre deste ano está prevista a amortização de R$ 1,1 bilhão. Para 2018 são esperados pagamentos de R$ 7,7 bilhões. A Deloitte, auditor da CSN, destaca, em carta anexada ao balanço, que para este ano a administração “permanece engajada com o plano de alongamento do prazo do seu endividamento, principalmente de curto prazo, estimando a repactuação de empréstimos e financiamentos no montante de R$ 1,5 bilhão”.


Fonte: Aqui

Suspensa a eleição online do CRC/CFC

Recebi a seguinte notícia do Alexandre Alcântara:


03 novembro 2017

Pemex e Odebrecht

La Auditoría Superior de la Federación (ASF) mexicana considera probado que Pemex realizó pagos "en exceso" al consorcio brasileño Odebrecht por valor de casi 787 millones de pesos (41,6 millones de dólares al tipo de cambio actual) en el marco de dos contratos de "acondicionamiento del sitio, movimiento de tierras y conformación de plataformas para el aprovechamiento de residuales" y de "suministro de agua para rellenos" en su refinería de Miguel Hidalgo (Tula de Allende, Estado de Hidalgo, centro del país). Los sobrecostes superan el 60%. Durante años, la constructora Odebrecht tejió una enorme trama de corrupción con ramificaciones en varios países de América Latina, entre ellos México.

En total –sumando otros contratos en los que Odebrecht no figura como prestador del servicio– la pretrolera estatal mexicana realizó pagos "improcedentes" por valor de casi 1.250 millones de pesos (casi 66 millones de dólares) en dos proyectos: el citado de Tula de Allende y otro de características similares en Salamanca (Guanajuato, centro de México). La ASF considera ese monto "recuperable" para el erario mexicano. El grueso de esa cantidad (937 millones de pesos) tiene que ver con la no revisión por parte de Pemex de que los precios contratados fueran "razonables y convenientes en relación con las obras o trabajos similares".


Fonte: El País

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