Quando um político pode ser "humano" (ao lado)
Notas de zero euros existe
Bebê escuta a sua mãe pela primeira vez (vídeo)
Pocket of predictibility: quando o mercado acionário possui períodos curtos de previsibilidade
Clube de futebol português do Porto está revelando e-mails do seu inimigo, o Benfica. Inclui bruxaria. E Benfica deseja indenização. E aqui, como os e-mails chegaram ao Porto.
22 outubro 2017
Especialista
“Angola não será a próxima Venezuela”. Essa é pelo menos a convicção que empresária Isabel dos Santos transmitiu num evento promovido pela Reuters em Londres, onde garantiu que entre Angola e Venezuela “não há praticamente nada em comum. Talvez só o tempo”, admitiu a empresária em declarações citadas no portal Angola Nossa.
No que diz respeito à corrupção, e questionada sobre se este é um dos problemas mais difíceis de resolver em Angola, a empresária rejeitou que o seu país possa ser conotado em exclusivo a essa situação. “A corrupção não é uma questão específica de um povo, ou de um país, é específico do ser humano. Depende da educação que se tem, da mãe, do pai, do professor”, realçou a empresária.
Fonte: Aqui
Quem é Isabel Santos? Ela é a mulher mais rica da África. Conseguiu boa parte da sua fortuna provavelmente por ser filha de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola desde 1979.
No que diz respeito à corrupção, e questionada sobre se este é um dos problemas mais difíceis de resolver em Angola, a empresária rejeitou que o seu país possa ser conotado em exclusivo a essa situação. “A corrupção não é uma questão específica de um povo, ou de um país, é específico do ser humano. Depende da educação que se tem, da mãe, do pai, do professor”, realçou a empresária.
Fonte: Aqui
Quem é Isabel Santos? Ela é a mulher mais rica da África. Conseguiu boa parte da sua fortuna provavelmente por ser filha de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola desde 1979.
Fato da Semana: Desemprego
Fato da Semana: Desemprego no setor contábil
Data: 19 de outubro
Contextualização - Os dados do Caged, que este blog acompanha mensalmente, talvez seja a grande fonte de informação sobre o desempenho do setor contábil. Os dados informam o número de admitidos e demitidos, com ricas informações sobre ocupação, salário, idade, região, gênero, entre outras.Começamos a acompanhar estas informações há meses e já era perceptível os reflexos da maior crise econômica da história do Brasil no emprego. De janeiro de 2014 até o último mês foram extintas quase 38 mil vagas de trabalho formal. É muita gente sem emprego.
Relevância - A grande questão é que nos últimos meses ocorreu um descolamento entre os dados da economia e do setor contábil. Enquanto existe uma "recuperação" na economia, no setor contábil somente um mês o número de admitidos foi superior ao número de demitidos. Isto pode ser um reflexo de uma crise maior, estrutural, no setor? De qualquer forma, o otimismo daqueles que afirmam que "não falta emprego para quem quer trabalhar na área" deve ser visto com muita cautela. Em agosto ousamos afirmar que a recuperação talvez ocorra em novembro.
Notícia boa - Não. Mas pode ser pior se esta redução tiver associada a mudança na estrutura do trabalho na área, o que seria um sinal de que a reversão da tendência será muito pequena e lenta.
Desdobramento - Arriscamos no passado dizer que a tendência irá mudar em novembro. É um palpite.
Mas a semana só teve isto? Além disto, as decisões do TCU.
Data: 19 de outubro
Contextualização - Os dados do Caged, que este blog acompanha mensalmente, talvez seja a grande fonte de informação sobre o desempenho do setor contábil. Os dados informam o número de admitidos e demitidos, com ricas informações sobre ocupação, salário, idade, região, gênero, entre outras.Começamos a acompanhar estas informações há meses e já era perceptível os reflexos da maior crise econômica da história do Brasil no emprego. De janeiro de 2014 até o último mês foram extintas quase 38 mil vagas de trabalho formal. É muita gente sem emprego.
Relevância - A grande questão é que nos últimos meses ocorreu um descolamento entre os dados da economia e do setor contábil. Enquanto existe uma "recuperação" na economia, no setor contábil somente um mês o número de admitidos foi superior ao número de demitidos. Isto pode ser um reflexo de uma crise maior, estrutural, no setor? De qualquer forma, o otimismo daqueles que afirmam que "não falta emprego para quem quer trabalhar na área" deve ser visto com muita cautela. Em agosto ousamos afirmar que a recuperação talvez ocorra em novembro.
Notícia boa - Não. Mas pode ser pior se esta redução tiver associada a mudança na estrutura do trabalho na área, o que seria um sinal de que a reversão da tendência será muito pequena e lenta.
Desdobramento - Arriscamos no passado dizer que a tendência irá mudar em novembro. É um palpite.
Mas a semana só teve isto? Além disto, as decisões do TCU.
21 outubro 2017
Anindya Kundu: O impulso que os estudantes precisam para superar obstáculos
Como os alunos desfavorecidos podem obter sucesso na escola? Para o sociólogo Anindya Kundu, determinação e tenacidade não são suficientes; os estudantes também precisam desenvolver sua capacidade de ação, ou a capacidade de superar obstáculos e navegar pelo sistema. Ele compartilha histórias auspiciosas de estudantes que desafiaram as expectativas diante de seus desafios pessoais, sociais e institucionais.
20 outubro 2017
19 outubro 2017
Mais Demitidos que Admitidos no setor Contábil: Alguém se importa?
O Ministério do Trabalho disponibilizou hoje os dados do mercado de trabalho formal de setembro de 2017. Em termos da economia, tivemos pelo sexto mês consecutivo mais contratações do que demissões. De abril deste ano até setembro foram criadas 210 mil novas vagas. É bem verdade que isto não representa uma recuperação nos níveis antes da crise econômica, mas parece que o pior já passou.
Mas no setor contábil, a coleta que este blog faz do mercado de trabalho mostra que a recuperação ainda não chegou. Dos noves meses deste ano, somente em janeiro o número de contratados superou as demissões. Em 2017 foram destruídas 6.166 vagas de emprego no setor; considerando janeiro de 2014 como marco inicial o número de demitidos supera os admitidos em quase 38 mil: 37.955.
Em setembro a crise atingiu principalmente as mulheres (-146 versus -41 dos homens), os escriturários (-132) e com instrução até o ensino médio completo (-594). O salário dos demitidos era 23,2% maior que dos novos contratados, dentro do padrão dos últimos meses, mas muito acima dos valores de 2014, por exemplo, quando a diferença era de 15,1%. Quanto maior a crise, maior a diferença salarial entre aqueles que perderam o emprego e aqueles que consiguiram carteira assinada. O tempo de emprego também é afetado pela crise: tende a aumentar quando a crise aumenta; no caso do setor contábil, as pessoas que perderam emprego possuíam um tempo médio de 38,77 meses (em setembro de 2015, por exemplo, era de 31,88 meses). Quanto a idade, tanto os admitidos quanto os demitidos tiveram um aumento na média.
Mas no setor contábil, a coleta que este blog faz do mercado de trabalho mostra que a recuperação ainda não chegou. Dos noves meses deste ano, somente em janeiro o número de contratados superou as demissões. Em 2017 foram destruídas 6.166 vagas de emprego no setor; considerando janeiro de 2014 como marco inicial o número de demitidos supera os admitidos em quase 38 mil: 37.955.
Em setembro a crise atingiu principalmente as mulheres (-146 versus -41 dos homens), os escriturários (-132) e com instrução até o ensino médio completo (-594). O salário dos demitidos era 23,2% maior que dos novos contratados, dentro do padrão dos últimos meses, mas muito acima dos valores de 2014, por exemplo, quando a diferença era de 15,1%. Quanto maior a crise, maior a diferença salarial entre aqueles que perderam o emprego e aqueles que consiguiram carteira assinada. O tempo de emprego também é afetado pela crise: tende a aumentar quando a crise aumenta; no caso do setor contábil, as pessoas que perderam emprego possuíam um tempo médio de 38,77 meses (em setembro de 2015, por exemplo, era de 31,88 meses). Quanto a idade, tanto os admitidos quanto os demitidos tiveram um aumento na média.
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