14 outubro 2017
13 outubro 2017
IPO da Saudi Aramco
Duas notícias sobre a IPO da Saudi Aramco, a empresa estatal de petróleo da Arábia Saudita, que deverá ser a maior oferta de ações da história.
A primeira, é que existe uma discussão entre o regulador inglês e a empresa. Uma das dúvidas da oferta é justamente o mercado acionário onde será feita. O mercado inglês possui algumas amarras que precisam ser removidas e esta conversa pode ser um sinal favorável para Londres. Se isto ocorrer, a contabilidade da ARamco deverá estar expressa pelas normas internacionais de contabilidade.
A segunda notícia é que a empresa pode negociar, antes da IPO, uma quantidade específica de ações para um grande investidor chinês, informou o Financial Times (via aqui)
A primeira, é que existe uma discussão entre o regulador inglês e a empresa. Uma das dúvidas da oferta é justamente o mercado acionário onde será feita. O mercado inglês possui algumas amarras que precisam ser removidas e esta conversa pode ser um sinal favorável para Londres. Se isto ocorrer, a contabilidade da ARamco deverá estar expressa pelas normas internacionais de contabilidade.
A segunda notícia é que a empresa pode negociar, antes da IPO, uma quantidade específica de ações para um grande investidor chinês, informou o Financial Times (via aqui)
Links
Vídeo: A imagem surreal dos correios entregando correspondência na cidade destruída pelo fogo
... e a reação da menina com a notícia da adoção
(ao lado)
Sobre a simplificação na evidenciação proposta pela SEC
Kapersky modificou seu antivírus para identificar arquivo com o termo "top-secret" (e isto facilitou a vida os espiões russos. O software foi proibido de rodar em toda repartição dos EUA)
Uma siderúrgica japonesa falsificou dados de qualidade durante dez anos e para mais de 500 clientes (e eles não perceberam!!)
... e a reação da menina com a notícia da adoção
(ao lado)
Sobre a simplificação na evidenciação proposta pela SEC
Kapersky modificou seu antivírus para identificar arquivo com o termo "top-secret" (e isto facilitou a vida os espiões russos. O software foi proibido de rodar em toda repartição dos EUA)
Uma siderúrgica japonesa falsificou dados de qualidade durante dez anos e para mais de 500 clientes (e eles não perceberam!!)
Lava-Jato provocou venda de empresas no valor de R$103 bilhões
O portal G1 (via aqui) fez um interessante levantamento sobre os negócios realizados por empresas envolvidas na Operação Lava-Jato de 2015. O resultado: 48 negócios, muitos deles para melhorar posição da empresa diante da crise de credibilidade. Estas transações atingiram R$103 bilhões e envolveram a Petrobras, a JeF, a Odebrecht, a Camargo Corrêa, a OAS e o banco BTG Pactual. Segundo o mesmo portal, existe a estimativa de outros R$75 bilhões serem negociados.
Quando uma empresa tem seu nome envolvido num escândalo de corrupção, perde credibilidade, tem dificuldade de renovar seus empréstimos, reduz seu faturamento e tem seu lucro atual e projetado reduzido. Uma das providências nesta situação de crise é reduzir o tamanho e parar os projetos excessivamente otimistas. Ao mesmo, tentar garantir recursos para enfrentar uma situação de aperto de liquidez. Por este motivo, a venda de negócios pode ser uma saída interessante. O aspecto negativo, em alguns casos, é que as operações podem afetar o resultado consolidado dos grupos empresariais: quando a negociação envolve unidades onde o resultado da venda é inferior ao valor contábil, isto tem reflexo na demonstração do resultado.
Não foi o caso da Alpargatas. Em 2015 a empresa foi vendida para a JeF por R$2,66 bilhões. Logo depois, o grupo comprou mais R$500 milhões. Em 2017 a empresa foi vendida por R$3,5 bilhões. Isto resultou num resultado positivo - sem levar em conta eventuais lucros.
Mas o maior negócio até o momento foi a venda da Nova Transportadora do Sudeste - NTS (rede de gasodutos da Petrobras) para a canadense Brookfield, por R$ 16,7 bilhões. Em seguida, está a venda da Eldorado Celulose e Papel, pela J&F, para o grupo holandês Paper Excellence, por R$ 15 bilhões.
A maior vendedora da lista é a Petrobras, que já levantou R$ 42,5 bilhões (US$ 13,6 bilhões na conta em dólares) em negócios fechados desde 2015.
Quando uma empresa tem seu nome envolvido num escândalo de corrupção, perde credibilidade, tem dificuldade de renovar seus empréstimos, reduz seu faturamento e tem seu lucro atual e projetado reduzido. Uma das providências nesta situação de crise é reduzir o tamanho e parar os projetos excessivamente otimistas. Ao mesmo, tentar garantir recursos para enfrentar uma situação de aperto de liquidez. Por este motivo, a venda de negócios pode ser uma saída interessante. O aspecto negativo, em alguns casos, é que as operações podem afetar o resultado consolidado dos grupos empresariais: quando a negociação envolve unidades onde o resultado da venda é inferior ao valor contábil, isto tem reflexo na demonstração do resultado.
Não foi o caso da Alpargatas. Em 2015 a empresa foi vendida para a JeF por R$2,66 bilhões. Logo depois, o grupo comprou mais R$500 milhões. Em 2017 a empresa foi vendida por R$3,5 bilhões. Isto resultou num resultado positivo - sem levar em conta eventuais lucros.
Mas o maior negócio até o momento foi a venda da Nova Transportadora do Sudeste - NTS (rede de gasodutos da Petrobras) para a canadense Brookfield, por R$ 16,7 bilhões. Em seguida, está a venda da Eldorado Celulose e Papel, pela J&F, para o grupo holandês Paper Excellence, por R$ 15 bilhões.
A maior vendedora da lista é a Petrobras, que já levantou R$ 42,5 bilhões (US$ 13,6 bilhões na conta em dólares) em negócios fechados desde 2015.
12 outubro 2017
Liquidação forçada
Notícia interessante sobre a Oi mostra o impacto da liquidação forçada:
Os ativos da Oi valem R$ 40,8 bilhões, mas o valor pode cair para menos da metade se a endividada operadora de telecomunicações for forçada a vendê-los apressadamente, de acordo com auditoria apresentada nesta quinta-feira.
A auditora Ernst & Young LLP estimou que uma liquidação forçada dos ativos mantidos pela Oi e por subsidiárias incluídos em seu processo de recuperação judicial teria valor de R$ 17,9 bilhões, segundo documento enviado ao mercado.
O valor cobriria menos de 30% dos R$ 65,4 bilhões em dívidas listadas pela companhia no acordo de recuperação.
Os ativos da Oi valem R$ 40,8 bilhões, mas o valor pode cair para menos da metade se a endividada operadora de telecomunicações for forçada a vendê-los apressadamente, de acordo com auditoria apresentada nesta quinta-feira.
A auditora Ernst & Young LLP estimou que uma liquidação forçada dos ativos mantidos pela Oi e por subsidiárias incluídos em seu processo de recuperação judicial teria valor de R$ 17,9 bilhões, segundo documento enviado ao mercado.
O valor cobriria menos de 30% dos R$ 65,4 bilhões em dívidas listadas pela companhia no acordo de recuperação.
Ataque cibernético na Deloitte foi muito maior que o anunciado
O jornal inglês The Guardian revelou alguns detalhes importantes sobre o ataque cibernético na Deloitte. E as notícias são ruins para a grande empresa de contabilidade mundial.
Segundo o jornal, o ataque afetou e-mails de 350 clientes (e seis, como a Deloitte tinha anunciado), incluindo agências do governo dos Estados Unidos, Nações Unidas e algumas das maiores empresas mundiais, como quatro bancos globais, três empresas aéreas, dois fabricantes de automóveis e grandes empresas farmacêuticas. Os e-mails trocados com a Fifa também estão nesta lista. Apesar da Deloitte ter anunciado que o ataque tenha começado há um ano, parece que não existe muita certeza sobre isto. A Deloitte afirma que o número de e-mails que sofreram com o ataque corresponde a um pequeno montante do total. Entretanto, os hackers entraram no sistema da emprega através de uma conta de um administrador, que permitia acesso a todo banco de dados de e-mails, incluindo os funcionários e a correspondência com os clientes. Como o ataque dos hackers durou muito tempo, é muito difícil determinar a quantidade de informação que foi acessada externamente.
Mais aqui e aqui
Segundo o jornal, o ataque afetou e-mails de 350 clientes (e seis, como a Deloitte tinha anunciado), incluindo agências do governo dos Estados Unidos, Nações Unidas e algumas das maiores empresas mundiais, como quatro bancos globais, três empresas aéreas, dois fabricantes de automóveis e grandes empresas farmacêuticas. Os e-mails trocados com a Fifa também estão nesta lista. Apesar da Deloitte ter anunciado que o ataque tenha começado há um ano, parece que não existe muita certeza sobre isto. A Deloitte afirma que o número de e-mails que sofreram com o ataque corresponde a um pequeno montante do total. Entretanto, os hackers entraram no sistema da emprega através de uma conta de um administrador, que permitia acesso a todo banco de dados de e-mails, incluindo os funcionários e a correspondência com os clientes. Como o ataque dos hackers durou muito tempo, é muito difícil determinar a quantidade de informação que foi acessada externamente.
Mais aqui e aqui
Assinar:
Postagens (Atom)