Uma economia centralizada na era do Big Data
Atividade física no mundo (mapa)
Um robô conduziu uma orquestra
Como o contador é apresentado nos filmes recentes
Quanto mais complexa a empresa, melhor a governança
Relação inversa entre elisão e valor da empresa no Brasil
16 setembro 2017
Ensino de Contabilidade Pública
Silva e Oliveira, em A História da disciplina de Contabilidade Pública no Ensino Contábil Brasileiro traçam um perfil desta disciplina, desde as Aulas do Comércio, com a vinda da família real, até o advento do ensino superior, em 1945. O texto é bastante interessante. Em termos históricos, o foco do ensino contábil era o comércio. Conforme os autores do Centro Universitário Moura Lacerda destacam, existiu muita influencia de ideias estrangeiras neste período.
Entretanto, o controle das finanças do Estado é um assunto muito relevante. Soll, em The Reckoning, relacionou este tema com as ascensão e queda de impérios. Quando Valentim Bouças atuou na área pública seu trabalho era banal: controlar as dívidas do país, já que não existia nenhuma informação sobre o que foi pago ou não. E muitas vezes o Brasil pagou a mesma dívida mais de uma vez.
A pesquisa delimita a questão do ensino em sala de aula. Mas devemos lembrar que o processo de ensino também ocorre no local de trabalho. É bem verdade que isto dificultaria enormemente uma pesquisa deste tipo, mas a lembrança dos encontros dos secretários de fazenda na primeira metade do século XX mostra a relevância deste tema.
Entretanto, o controle das finanças do Estado é um assunto muito relevante. Soll, em The Reckoning, relacionou este tema com as ascensão e queda de impérios. Quando Valentim Bouças atuou na área pública seu trabalho era banal: controlar as dívidas do país, já que não existia nenhuma informação sobre o que foi pago ou não. E muitas vezes o Brasil pagou a mesma dívida mais de uma vez.
A pesquisa delimita a questão do ensino em sala de aula. Mas devemos lembrar que o processo de ensino também ocorre no local de trabalho. É bem verdade que isto dificultaria enormemente uma pesquisa deste tipo, mas a lembrança dos encontros dos secretários de fazenda na primeira metade do século XX mostra a relevância deste tema.
15 setembro 2017
Links
É possível salvar o peer review?
Pescador queria indenização da CHESF por falta de peixes no São Francisco
TCU condena ex-gestores da Petrobras pela compra de Pasadena e finalmente irá fazer auditoria no Sistema S
40% das formigas, símbolo do trabalho, não fazem nada
Seu app está deixando você miserável (gráfico)
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Compra de autoria
O site Retraction Watch divulgou que alguns periódicos estão vendendo autoria em artigos por um valor. Numa pesquisa feita por Pravin Bolshete, o escritor perguntou a centenas de periódicos se concordariam em adicionar um autor num artigo. 16% dizeram que sim.
Um dos e-mails enviados por Bolshete era assim:
Devido à minha agenda ocupada e à sobrecarga de trabalho, não consigo escrever / publicar nenhum artigo, mas agora isso é necessário para minha promoção. Um dos meus colegas me disse que sua revista pode me ajudar com isso. Ficarei feliz se você puder me adicionar como co-autor em qualquer artigo relacionado com medicamentos ou se alguém escrevesse um artigo em meu nome e me ajudasse na publicação de alguns artigos.
Um dos periódicos não somente respondeu como convidou para ser membro do corpo editorial.
Um dos e-mails enviados por Bolshete era assim:
Devido à minha agenda ocupada e à sobrecarga de trabalho, não consigo escrever / publicar nenhum artigo, mas agora isso é necessário para minha promoção. Um dos meus colegas me disse que sua revista pode me ajudar com isso. Ficarei feliz se você puder me adicionar como co-autor em qualquer artigo relacionado com medicamentos ou se alguém escrevesse um artigo em meu nome e me ajudasse na publicação de alguns artigos.
Um dos periódicos não somente respondeu como convidou para ser membro do corpo editorial.
Resenha: Hit Makers
Um livro de divulgação científica, como é o caso deste Hit Makers, geralmente parte de uma ideia central, usa algumas boas histórias, tenta enquadrar tudo na ideia apresentada e termina com algumas dicas para o leitor. Que já leu Malcom Gladwell, Ariely, Freakonomics e outros sabe como isto funciona.
O objetivo do livro é tentar entender o segredo de alguns produtos que as pessoas gostam, como uma música, um filme ou um livro, e a razão de ideias similares falharem. A resposta, segundo o autor, é uma mistura de situações conhecidas recheadas de algumas novidades. Pegue o exemplo do filme Star Wars. O roteiro do filme foi muito inspirado em lendas; assim, para o espectador, o filme tem algo de familiar, um roteiro que ele sabe que já viu anteriormente. Mas também tem novidades: lenda com uma guerra espacial. Nas palavras do autor, neofílico e neofóbico. O primeiro termo é o interesse pelo novo; o segundo, é o pavor as inovações. Parece contraditório, mas o autor afirma que não.
O objetivo é interessante e a teoria parece acreditável. Falta rechear isto com casos. E o livro conta alguns interessantes. A história do pintor Caillebotte, um impressionista que sem querer fez a fama de Monet, Renoir, Degas, Cézanne, Manet, Pissaro e Sisley. Mas como Caillebotte era rico e não precisava da pintura para viver, produziu pouco,não importando em “vender” sua arte, ao contrário dos pintores citados. Caillebotte é um ótimo pintor, mas é pouco conhecido. A seguir, a história da música e dos compositores atuais, que “parece” que descobriram a fórmula do sucesso. O caso da televisão também é interessante, já que o autor faz um vínculo com a internet.
E assim, de caso em caso, o autor tenta provar sua teoria sobre o que leva um “produto” ou “ideia” ser um campeão: a playlist do Spotify, das pesquisas de Gallup sobre audiência, do Facebook, da MacDonald´s, etc.
Vale a pena? - O interessado em entender a razão do sucesso de Karl Martin (quem?) pode achar interessante o livro. Que gosta de algumas boas histórias também. Mas honestamente não fiquei muito convencido que a resposta do autor é ampla o suficiente para explicar todos os casos de sucesso.
O objetivo do livro é tentar entender o segredo de alguns produtos que as pessoas gostam, como uma música, um filme ou um livro, e a razão de ideias similares falharem. A resposta, segundo o autor, é uma mistura de situações conhecidas recheadas de algumas novidades. Pegue o exemplo do filme Star Wars. O roteiro do filme foi muito inspirado em lendas; assim, para o espectador, o filme tem algo de familiar, um roteiro que ele sabe que já viu anteriormente. Mas também tem novidades: lenda com uma guerra espacial. Nas palavras do autor, neofílico e neofóbico. O primeiro termo é o interesse pelo novo; o segundo, é o pavor as inovações. Parece contraditório, mas o autor afirma que não.
O objetivo é interessante e a teoria parece acreditável. Falta rechear isto com casos. E o livro conta alguns interessantes. A história do pintor Caillebotte, um impressionista que sem querer fez a fama de Monet, Renoir, Degas, Cézanne, Manet, Pissaro e Sisley. Mas como Caillebotte era rico e não precisava da pintura para viver, produziu pouco,não importando em “vender” sua arte, ao contrário dos pintores citados. Caillebotte é um ótimo pintor, mas é pouco conhecido. A seguir, a história da música e dos compositores atuais, que “parece” que descobriram a fórmula do sucesso. O caso da televisão também é interessante, já que o autor faz um vínculo com a internet.
E assim, de caso em caso, o autor tenta provar sua teoria sobre o que leva um “produto” ou “ideia” ser um campeão: a playlist do Spotify, das pesquisas de Gallup sobre audiência, do Facebook, da MacDonald´s, etc.
Vale a pena? - O interessado em entender a razão do sucesso de Karl Martin (quem?) pode achar interessante o livro. Que gosta de algumas boas histórias também. Mas honestamente não fiquei muito convencido que a resposta do autor é ampla o suficiente para explicar todos os casos de sucesso.
Defesa de mestrado
Estudante da África do Sul não deixa bandidos tomarem sua bolsa com a única cópia da dissertação de mestrado
Isso porque, Ntusi carregava na bolsa um HD externo com sua tese de mestrado. Se tivesse a bolsa roubada, a estudante levaria mais um ano para reescrever a tese.
Ela, que é pesquisadora do Serviço Laboratorial de Saúde Nacional, em Joanesburgo, cursa uma especialização em zoologia molecular. Ntusi informou que depois do susto irá fazer mais cópias de seu trabalho.
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