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13 setembro 2017

Portugal e a tempestade perfeita

“Apesar de ter escapado ao desastre de ser atirado para fora da zona euro, Portugal não concretizou reformas suficientes para assegurar sucesso económica e orçamental financeiro”. A posição é defendida pelo jornal britânico de referência Financial Times, num artigo intitulado “Reformas em Portugal não foram suficientemente longe para garantir a sustentabilidade financeira”.

Depois de três anos de um programa de ajuda externa no valor de 78 mil milhões de euros, Portugal reemergiu em maio de 2014. No entanto, o país continua a ter razões para ser cauteloso, segundo o FT.

“Portugal está no centro de uma tempestade perfeita de fraco crescimento económico, queda do investimento, baixa competitividade, défices orçamentais persistentes e um setor bancário subcapitalizado que detém muita da estratosférica dívida pública da nação”, salienta o artigo.


Via Jornal Econômico

Exxon e o aquecimento

Há décadas a empresa ExxonMobil enfrenta uma grande polêmica sobre o impacto das atividades de empresas petrolíferas na mudança do clima. Na década de setenta, a empresa chegou a patrocinar pesquisas sobre o assunto. Mas somente em 2014 chegou a reconhecer o risco da mudança do clima, de maneira tímida. A empresa, no entanto, se opôs ao protocolo de Quioto e tentou influenciar medidas sobre o assunto. Pelo contrário, a ExxonMobil fundou um grupo de pressão, colocou dinheiro para pressionar contra as medidas favoráveis a questão ambiental e usou táticas de desinformação.
Al Capone: preso por fraude fiscal

Ao divulgar um relatório com seus resultados, uma empresa deve informar os riscos existentes. Este é o grande problema da empresa, conforme destacamos anteriormente. A ExxonMobil não reconhece o risco potencial de não ter condições de explorar suas reservas em razão da pressão pública contra a emissão provocada pelo petróleo. Isto significa que seu ativo, neste caso as reservas de petróleo, estão superestimadas. Ou seja, a empresa deveria amortizar parte destas reservas. Em março de 2016 a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a SEC, determinou que a empresa incluísse a informação de como a rentabilidade seria afetada pela mudança no clima. Ao mesmo tempo, iniciou-se uma investigação; a empresa afirma que isto tem motivos políticos.

Um artigo, publicado em agosto de 2017, confirmou que a empresa apresentou informações de baixa qualidade sobre o aquecimento global. Os pesquisadores estudaram 187 documentos e afirmaram que desde 1979 os cientistas da empresa já sabiam da relação entre a queima de petróleo e o aquecimento global.

A empresa tenta-se defender, mas o cerco cresce. O procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, solicitou informações. E está analisando se os investidores foram induzidos ao erro em razão dos ativos superestimados. O processo também deve respingar no auditor, a PwC. O foco tem sido a análise e mensuração dos ativos da empresa, assim como as projeções dos preços e dos custos. Schneiderman usou o termo “fraude” ao falar do assunto. A empresa e a PwC recusaram comentar para a Bloomberg. Para o procurador, a empresa usou dois dados, um público e outro secreto, para determinar o impacto do aquecimento global nas reservas.

Ética, JBS e o Relatório dos Auditores

1) Abra as três últimas demonstrações contábeis anuais da JBS (aqui, aqui e aqui)
2) Digite “Crtl” + “f” e a palavra “ética”
3) O resultado será o seguinte: demonstração de 2016 = 4; 2015 = 1; e 2014 = 1 resultado. Todos no Relatório dos Auditores Independentes

Outro dado curioso: número de palavras deste Relatório (escrita pelo mesmo auditor)

2016 = 2862

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da JBS S.A

2015 = 551

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da JBS S.A.

2014 = 557

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da JBS S.A.

Rir é o melhor remédio

Restrito somente para empregados, exceto ...

12 setembro 2017

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Custo de desenvolver um novo medicamento contra o câncer

Em uma análise de 10 medicamentos contra o câncer aprovados entre 2006 e 2015 os pesquisadores descobriram que o custo médio para desenvolver um novo medicamento foi de US $ 648 milhões (US $ 757,4 milhões ao considerar um custo de oportunidade de 7% ao ano). O tempo médio necessário para desenvolver as novas drogas foi de 7,3 anos. 

A indústria farmacêutica falava em US$2 bilhões. Há um problema de amostragem na pesquisa, mas o número dos pesquisadores parece ser mais confiável.

Desastre natural e crescimento econômico

Los resultados de este estudio muestran que, solamente desastres de grandes proporciones tienen un impacto negativo en el PIB per cápita de un país tanto en el corto como en el largo plazo. Por ejemplo, diez años después de un gran desastre natural, el PIB per cápita promedio en los países afectados es un 10% más bajo que antes del desastre, mientras que, en países similares que no sufrieron el shock hubiera sido un 18% mayor.

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