Fato da Semana: Equifax
Data: 7 de setembro de 2017
Contextualização
O desenvolvimento tecnológico recente está mudando a forma como as organizações trabalham. Como em qualquer mudança, existem pontos positivos e negativos. Nesta semana tivemos um fato que diz respeito a vulnerabilidade de um sistema de informação numa empresa. Um ataque realizado em julho expôs os dados de milhões de clientes nos Estados Unidos. Realmente não é o primeiro ataque deste tipo, nem será o último. Mas a quantidade de dados que foram obtidos pelos hackers e a reação dos gestores talvez seja algo inédito. A Equifax reconheceu, somente em setembro, o problema. E algumas pessoas que sabiam do problema usaram a informação para reduzir as perdas, vendendo ações da empresa.
Relevância
Temos neste fato alguns bons ingredientes: risco com um sistema de informação frágil, uso de informação privilegiada, falta de tempestividade na divulgação da informação e falha nos controles internos da empresa.
Notícia boa
Não. Um ataque de hacker pode ajudar a prevenir dados maiores se ocorrer um aprendizado por parte das empresas. Mas a fragilidade dos sistemas de informações é preocupante.
Desdobramento
Os executivos devem ser punidos. A empresa perde credibilidade e tem sua continuidade questionada.
Mas a semana só teve isto?
As malas da corrupção encontradas na Bahia e a prisão do executivo da JBS parece mostrar que ainda teremos muito que aprender sobre a forma de fazer negócio no Brasil.
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Equifax
A Equifax é uma agência de crédito ao consumidor dos Estados Unidos. Ontem a empresa anunciou que foi alvo de um ataque cibernético que envolveu 143 milhões de clientes dos Estados Unidos. O problema foi descoberto no dia 29 de julho. Pelas notícias, os hackers tiveram acesso aos nomes dos clientes, número do Social Security (uma espécie de carteira de identidade), data de nascimento, endereço e, em alguns casos, o número da licença de motorista. Para alguns clientes, vazaram também as informações dos cartões de créditos. Estima-se que 209 mil clientes foram afetados. Não se sabe se o PIN destes cartões foram revelados.
O problema ficou maior já que a empresa não explicou o atraso em revelar o ataque. E a razão de três executivos da empresa terem vendido ações após o ataque e antes do incidente ser de conhecimento público.
O problema ficou maior já que a empresa não explicou o atraso em revelar o ataque. E a razão de três executivos da empresa terem vendido ações após o ataque e antes do incidente ser de conhecimento público.
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