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22 agosto 2017

O valor de ser default

Eis uma notícia interessante:

Apple e Google são como melhores amigas quando o assunto é a presença do buscador no iOS. A Bernstein divulgou nesta segunda-feira, 14, uma estimativa de que o acordo renderá nada menos do que US$ 3 bilhões (R$ 9,56 bi, em conversão direta) para a dona do iPhone neste ano.

Em nota assinada pelo analista A.M. Sacconaghi Jr., a empresa lembrou que documentos judiciais indicam que o Google pagou US$ 1 bilhão (R$ 3,18 bi) à Apple em 2014, e agora a investidora acredita que esse valor tenha triplicado.

"Levando em conta que os pagamentos do Google são quase totalmente lucro para a Apple, o Google sozinho representa 5% dos lucros operacionais como um todo para a Apple neste ano", apontou Sacconaghi, conforme reporta a CNBC. O analista acrescentou que o Google pode ter atingido uma participação de 25% no crescimento dos lucros operacionais da parceira nos dois últimos anos.


Aparentemente o acordo não é muito interessante para o Google

as buscas feitas por dispositivos com iOS geram quase 50% da receita do Google com publicidade móvel

Rir é o melhor remédio


21 agosto 2017

Desestatização da Eletrobras

A Eletrobras informou, em fato relevante divulgado nesta segunda-feira (21), que foi comunicada nesta data, por meio de correspondência do ministro Fernando Coelho Filho, que o Ministério de Minas e Energia irá propor ao Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República a desestatização da empresa.

A efetivação da operação depende de autorizações governamentais, avaliação das autorizações legais e regulatórias que serão necessárias, avaliação do modelo a ser adotado e observância dos procedimentos específicos, por se tratar de sociedade de economia mista, de capital aberto, com ações listadas na Bolsa de São Paulo (B3), de Nova Iorque (NYSE) e de Madri (Latibex).

Fonte: Aqui

Desestatizar significa não apenas a possível privatização, como também a concessão da empresa ou a formação de uma Parceria Público-Privada.

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BNDES e teste de impairment

O resultado, contudo, não considera uma possível perda no valor recuperável do investimento na JBS, que será verificado por meio de teste de impairment no balanço de setembro, segundo a superintendente de controladoria do banco de fomento, Vânia Borgerth.

Vânia disse que as denúncias envolvendo a JBS ocorreram perto do encerramento do trimestre, e que o banco teria dificuldade de fazer uma avaliação de qualidade do teste - uma vez que, segundo ela, o próprio auditor da empresa de carnes não se sentiu confortável o suficiente para dar um parecer sobre as demonstrações contábeis.

Ao fim de junho, a BNDESPar, empresa de participações do banco, possuía investimentos em ações da JBS que, caso alienadas naquela data pelo valor de mercado, resultariam numa perda de cerca de R$ 1,2 bilhão. "Essas informações não têm ainda o grau de confiabilidade que utilizamos como requerimento", disse Vânia.
(Juliana Schincariol e Alessandra Saraiva, BNDES lucra R$1,34 bilhão no 1o. semestre e adia avaliação de perdas com papéis da JBS, Valor, 15 de agosto de 2017, A4)

A incerteza não é um motivo razoável para evitar o reconhecimento do teste. Parece muito mais "suavização de resultado".

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20 agosto 2017

Diminuiu a diferença GAAP e não GAAP

Os analistas esperam que as empresas SP 500 em 2017 reportem um total de cerca de US $ 1,06 trilhão em lucro líquido GAAP, de acordo com dados da Thomson Reuters. Mas permitindo ajustes não-GAAP feitos por muitas empresas e analistas, o lucro líquido total deverá atingir cerca de US $ 1,17 trilhão.

Ainda assim, essa diferença de 10 por cento (...) é muito menor do que em 2015, quando a diferença foi de 33%, a maior diferença desde pelo menos 2009. O ano passado, a diferença diminuiu para 22 por cento.


Dois fatos explicariam esta redução: a pressão da SEC pela redução da ênfase no número não GAAP e o fato do uso desta métrica ser relevante para as empresas de tecnologia, onde as gigantes já não precisam mais deste tipo de mensuração.