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17 julho 2017

Os melhores cursos de contabilidade

Saiu na Exame que o Ministério da Educação (MEC), divulgou recentemente a avaliação de cursos universitários em diversas áreas, inclusive ciências contábeis.

A metodologia se baseia no CPC (Conceito Preliminar de Curso), constituído por oito componentes, agrupados em três dimensões que refletem a qualidade dos cursos de graduação avaliados.

São elas: desempenho dos estudantes (que leva em conta a nota no Enade, entre outros fatores), corpo docente (nota para a proporção de mestres e doutores entre os professores, por exemplo) e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo (entre as quais valem pontos a organização didático-pedagógica e a infraestrutura, entre outros quesitos).

Segundo o Inep, os melhores cursos estão no CPC faixa 5 e têm CPC contínuo entre 3,945 e 5. A nota contínua vai de 0 a 5.

Qual é a diferença entre CPC faixa e CPC contínuo?

Um se origina do outro. Funciona assim: os cursos com nota contínua maior ou igual a 3,945, por exemplo, “pulam” para valor máximo do CPC faixa, igual a 5, mas só se tiverem nota maior que 0,945 em todos os oito componentes avaliados. Caso contrário, mesmo obtendo nota contínua maior ou igual a 3,945, o curso terá CPC faixa igual a 4.

Essa nota é calculada para os cursos de graduação que tenham no mínimo dois estudantes concluintes participantes no Enade. Os cursos que não atendam a esse critério ficam na condição de “Sem Conceito (SC)”.

Vale lembrar que universidades que não participam do Enade, entre as quais está incluída a USP (Universidade de São Paulo), não são consideradas pelo ranking.

Alguns cursos aparecem na lista original do MEC com a indicação de ainda terem classificação sub-júdice ou com o aviso “Curso não reconhecido até 31/12/2015”, e foram excluídos da listagem desta matéria.

Os cursos de ciências contábeis com CPC nota 5 :

Ano
Nome
Organização Acadêmica
Município do Curso
Estado
CPC Contínuo
CPC Faixa
2015
faculdade machado de assis
faculdade
rio de janeiro
rj
4,0596
5
2015
universidade paulista
universidade
ribeirao preto
sp
4,0541
5
2015
faculdade capixaba de nova venécia
faculdade
nova venecia
es
4,0361
5
2015
universidade paulista
universidade
jundiai
sp
4,0047
5
2015
faculdade fucape
faculdade
vitoria
es
3,9971
5
2015
centro universitário nossa senhora do patrocínio
centro universitário
itu
sp
3,9615
5

Lista: 10 melhores universidades jovens

Nanyang Technological University
*As universidades consideradas jovens são as com menos de 50 anos.

·1. Nanyang Technological University (Singapura)

· 2. The Hong Kong University of Science and Technology (Hong Kong)

· 3. Korea Advanced Institute of Science and Technology (Coreia do Sul)

· 4. City University of Hong Kong (Hong Kong)

· 5. Pohang University of Science And Technology - POSTECH (Coreia do Sul)

· 6. The Hong Kong Polytechnic University (Hong Kong)

· 7. Aalto University (Finlândia)

· 8. University of Technology Sydney (Austrália)

· 9. CentraleSupélec (França)

· 10. Universidad Autónoma de Madrid (Espanha)

A mais bem posicionada entre as latino-americanas é a argentina Universidad Austral, em 34º lugar.

A brasileira que melhor se posicionou na lista é a UNESP, criada em 1976, classificada entre a 71ª e a 80ª posições – depois das 50 primeiras, a classificação deixa de ser individual. 

A Universidade Federal de São Carlos, fundada em 1970, é a segunda e última universidade brasileira a conseguir entrar no ranking, e ficou entre o 101º e o 150º lugares.

Fonte: Aqui


Aposentadoria pública e privada tendem a se unificar

O Brasil é um dos países que mais gasta com previdência e a tendência é a unificação das previdências pública e privada. Segundo reportagem publicada na Folha de São Paulo:

[...] a integração dos regimes pode reduzir duplicações e aumento de custos com pagamento, manutenção dos benefícios e de dados e informações.

"Mas, dado que não se começa do zero, deveria ser uma meta de longo prazo. O primeiro passo é harmonizar as regras entre os regimes."


José Roberto Afonso, professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e pesquisador do IBRE/FGV, concorda: "Não há mais razão para termos no país trabalhadores e aposentados, de primeira e segunda classe".


Segundo ele, caberia alguma diferenciação para carreiras de Estado (juízes, auditores fiscais e policiais, por exemplo) para criar proteção ao desempenho de suas atividades. "Mas isso não exige Previdência em separado."


O trabalho de Costanzi e Ansiliero mostra que só 4 dos 34 países da OCDE mantêm um esquema inteiramente separado para servidores civis: Bélgica, França, Alemanha e Coreia.


Em todos os países do grupo, houve nos últimos 20 anos ao menos uma de quatro mudanças no sistema previdenciário público: 1) unificação com o sistema do setor privado, 2) aumento das restrições para aposentadoria antecipada, 3) aumento da contribuição e 4) aumento da idade de aposentadoria.

Em vários deles, contudo, categorias como militares, bombeiros, policiais, professores e juízes mantiveram diferenças.


"O governo deveria mexer logo no vespeiro e propor um sistema unificado", afirma Daniel Pulino, consultor da Pública (Central do Servidor) em assuntos de Previdência e professor de direito previdenciário da PUC.


Para o economista Fabio Giambiagi, especialista em Previdência e contas públicas, na prática já há uma tendência a unificação, após a criação do Funpresp (fundo de previdência complementar dos servidores da União).


"Daqui a 30 e poucos anos, quem se aposentar 
no serviço público o fará com o mesmo teto do INSS e recebendo uma aposentadoria complementar como o de uma empresa privada."

A existência de regimes independentes não têm "prós ou contras", segundo Giambiagi, mas motivos históricos: "Os sistemas públicos surgem antes, em função das maiores rendas e da maior organização dos servidores. Uma vez que surgem em momentos diferentes, tendem a ter histórias diferentes e a unificação nunca é fácil".

Rudinei Marques, vice-presidente da Pública e presidente do Fonacate (Fórum das Carreiras de Estado). aponta problemas de ordem constitucional e legal para unificar os sistemas: "Estão em pontos diferentes da Constituição, com especificações diferentes sobre como serão financiados".


Marques e Pulino são favoráveis ao estabelecimento do teto desde que ele valha apenas para os novos ingressantes, como propõe a reforma da Previdência.


"Para o futuro, não há problema algum. Mais que isso: acho que é justo", diz Puliino, que é conselheiro também do Funpresp.


Cerca de 40 mil funcionários públicos contribuem com o fundo, cujo patrimônio atual é de R$ 300 milhões.


"A União já faz o seu ajuste, e isso é algo que tem sido totalmente ignorado na discussão sobre a reforma", defende Marques afirma que, como os servidores mais antigos contribuíam com 11% sobre o salário integral (e não sobre o teto, como o trabalhador do setor privado), não seria correto limitar seus benefícios.


O advogado previdencialista Fábio Zambitte Ibrahim, professor do Ibmec e da Uerj, diz que alterar as regras para funcionários que tinham "expectativa de direito" pode provocar uma judicialização das aposentadorias.


Entre as carreiras mais afetadas, por terem salários mais altos, estão as de juízes, promotores e auditores fiscais.

A instituição do teto para o funcionalismo implicará um deficit maior do RPPS durante vários anos.
Isso acontece porque serão pagos por muitos anos benefícios que hoje podem chegar perto de RS 30 mil, mas os novos servidores vão contribuir no máximo pelo teto (hoje cerca de RS 5.500).


Uma projeção feita em 2008 pelo atual secretário da Previdência, Marcelo Caetano, mostrava elevação de custos por 25 anos. Depois, começaria a fase de economia de recursos públicos.


"Há um claro 'tradeoff' entre a elevação do gasto fiscal no curto prazo e a economia de recursos no longo prazo", escreve o economista Leonardo Alves Rangel, que pesquisou a medida na UFRJ.


Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

15 julho 2017

Fato da Semana: Novo Presidente da CVM

Fato: Novo Presidente da CVM

Data: 13 de julho

Contextualização - Terminou o mandato do atual presidente da CVM e um novo foi indicado. Marcelo Barbosa foi a indicação do atual ministro da Fazenda para ocupar o cargo de Leonardo Pereira. A CVM é a responsável pela fiscalização do mercado acionário brasileiro. Além disto, tem um papel importante na adoção de normas contábeis e regulação das empresas.

Relevância - O novo presidente tem um perfil jurídico. O mercado de capitais necessita de alguém que possa impulsionar o lançamento de novas ações, ao mesmo tempo que possa lidar com os problemas de corrupção nas empresas. Talvez o indicado tenha o perfil para executar a segunda tarefa.

Notícia boa para contabilidade? O fato de ter uma formação jurídica nos Estados Unidos, onde prevalece regras mais próximas as adotadas pelo Iasb (common law), possa ser uma vantagem.

Mas a semana só teve isto? A posição da CVM quanto ao hedge contábil foi o outro fato relevante da semana, que foi bastante agitada na política: pela primeira vez um ex-presidente é condenado pela justiça.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui