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15 julho 2017

Fato da Semana: Novo Presidente da CVM

Fato: Novo Presidente da CVM

Data: 13 de julho

Contextualização - Terminou o mandato do atual presidente da CVM e um novo foi indicado. Marcelo Barbosa foi a indicação do atual ministro da Fazenda para ocupar o cargo de Leonardo Pereira. A CVM é a responsável pela fiscalização do mercado acionário brasileiro. Além disto, tem um papel importante na adoção de normas contábeis e regulação das empresas.

Relevância - O novo presidente tem um perfil jurídico. O mercado de capitais necessita de alguém que possa impulsionar o lançamento de novas ações, ao mesmo tempo que possa lidar com os problemas de corrupção nas empresas. Talvez o indicado tenha o perfil para executar a segunda tarefa.

Notícia boa para contabilidade? O fato de ter uma formação jurídica nos Estados Unidos, onde prevalece regras mais próximas as adotadas pelo Iasb (common law), possa ser uma vantagem.

Mas a semana só teve isto? A posição da CVM quanto ao hedge contábil foi o outro fato relevante da semana, que foi bastante agitada na política: pela primeira vez um ex-presidente é condenado pela justiça.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

14 julho 2017

SEC e a evidenciação

O regulador do mercado de capitais da maior economia do mundo, a SEC, indicou que pretende reduzir as regras de divulgação das empresas. Segundo Sarah N. Lynch e John McCrank, da Reuters, o objetivo é atrair mais empresas para o mercado de ações.

Trata-se do primeiro pronunciamento do novo presidente da SEC, Jay Clayton (foto), recém-nomeado pelo presidente Trump. Isto inclui reduzir as divulgações "desnecessárias". No final do mês passado a entidade já tinha adotado esta postura, numa regra para ofertas públicas iniciais para companhias abertas. De certa forma, a SEC tenta evitar que empresas encontrem alternativas para aumentar o capital fora do mercado acionário.

A posição de Clayton parece próxima aquela adotada pela Câmara de Comércio dos EUA, que critica as regras de divulgação da SEC e o conceito expandido de relevância.

Custo Perdido

Da primeira página do Valor:

"Angra 3 é uma obra irreversível. Para terminar o projeto dessa usina nuclear, no Rio, serão necessários investimentos de R$17 bilhões. Não concluí-la, exigiria gastos de R$12 bilhões." (O Dilema de Angra 3 e o interesse estrangeiro. Rodrigo Polito, Valor, 12 de julho de 2017)

Trata-se da falácia do custo perdido. O fato da usina ter levado R$17 bilhões até agora não significa que seja uma obra irreversível. A análise, sob a ótica do investimento, é verificar se os gastos adicionais para colocar a usina em funcionamento, de R$12 bilhões, compensam

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Um Sábado Qualquer