O regulador do mercado de capitais da maior economia do mundo, a SEC, indicou que pretende reduzir as regras de divulgação das empresas. Segundo Sarah N. Lynch e John McCrank, da Reuters, o objetivo é atrair mais empresas para o mercado de ações.
Trata-se do primeiro pronunciamento do novo presidente da SEC, Jay Clayton (foto), recém-nomeado pelo presidente Trump. Isto inclui reduzir as divulgações "desnecessárias". No final do mês passado a entidade já tinha adotado esta postura, numa regra para ofertas públicas iniciais para companhias abertas. De certa forma, a SEC tenta evitar que empresas encontrem alternativas para aumentar o capital fora do mercado acionário.
A posição de Clayton parece próxima aquela adotada pela Câmara de Comércio dos EUA, que critica as regras de divulgação da SEC e o conceito expandido de relevância.
14 julho 2017
Custo Perdido
Da primeira página do Valor:
"Angra 3 é uma obra irreversível. Para terminar o projeto dessa usina nuclear, no Rio, serão necessários investimentos de R$17 bilhões. Não concluí-la, exigiria gastos de R$12 bilhões." (O Dilema de Angra 3 e o interesse estrangeiro. Rodrigo Polito, Valor, 12 de julho de 2017)
Trata-se da falácia do custo perdido. O fato da usina ter levado R$17 bilhões até agora não significa que seja uma obra irreversível. A análise, sob a ótica do investimento, é verificar se os gastos adicionais para colocar a usina em funcionamento, de R$12 bilhões, compensam
"Angra 3 é uma obra irreversível. Para terminar o projeto dessa usina nuclear, no Rio, serão necessários investimentos de R$17 bilhões. Não concluí-la, exigiria gastos de R$12 bilhões." (O Dilema de Angra 3 e o interesse estrangeiro. Rodrigo Polito, Valor, 12 de julho de 2017)
Trata-se da falácia do custo perdido. O fato da usina ter levado R$17 bilhões até agora não significa que seja uma obra irreversível. A análise, sob a ótica do investimento, é verificar se os gastos adicionais para colocar a usina em funcionamento, de R$12 bilhões, compensam
13 julho 2017
Links
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Fonte Calibri e Corrupção no Paquistão
Os documentos criados pelo Word nos dias atuais usam a fonte Calibri, em lugar do Times New Roman e Arial. Esta troca pode estar no centro de um problema de corrupção no Paquistão, conforme comentado no Olhar Digital:
Os investigadores estão examinando os bens de Nawaz Sharif [foto] e sua família, alegando que sua filha e provável sucessora Maryam Nawaz forjaram documentos com o objetivo de forjar a posse de propriedades no exterior. E é aí que entra a fonte Calibri.
Os documentos de 2006 enviados por Nawaz estavam todos escritos na fonte Calibri, segundo a perícia. A questão é que essa fonte só se tornou padrão do pacote Office da Microsoft a partir de 2007.
A fonte já existia desde 2005, mas estava disponível fora do pacote Office. O criador da fonte considera pouco plausível alguém ter usado a fonte antes de 2007.
Os investigadores estão examinando os bens de Nawaz Sharif [foto] e sua família, alegando que sua filha e provável sucessora Maryam Nawaz forjaram documentos com o objetivo de forjar a posse de propriedades no exterior. E é aí que entra a fonte Calibri.
Os documentos de 2006 enviados por Nawaz estavam todos escritos na fonte Calibri, segundo a perícia. A questão é que essa fonte só se tornou padrão do pacote Office da Microsoft a partir de 2007.
A fonte já existia desde 2005, mas estava disponível fora do pacote Office. O criador da fonte considera pouco plausível alguém ter usado a fonte antes de 2007.
Anna Jansen, a rainha do Maranhão
Em janeiro de 2016 este blog comentou a dissertação de Eliane Sampaio sobre Anna Jensen (ou Jansen). Personagem polêmica da história do Maranhã, Anna casou-se com o Coronel Izidoro Pereira em 1822. Ficando viúva de Pereira, Anna soube administrar a fortuna.
Agora Sampaio, em conjunto com Gomes e Porte, publica artigo na De Computis sobre a personagem:
Mediante a análise dos manuscritos e dos jornais da época foi possível constatar que Anna Jansen se tornou detentora de uma das maiores fortunas da região ao ficar viúva, e por meio desta fortuna conseguiu atingir lugar de destaque na sociedade maranhense. Sua atuação representa um romper dos paradigmas que tendem a anular a participação feminina em atividades econômicas e políticas, e levou ao seu reconhecimento como uma mulher muito à frente da época em que viveu. Embora não se tenha conhecimento de registros técnicos mantidos por Anna Jansen ao longo de sua vida, constata-se por meio dos documentos primários analisados que possuía grande destreza para a administração das suas propriedades e seus bens.
Agora Sampaio, em conjunto com Gomes e Porte, publica artigo na De Computis sobre a personagem:
Mediante a análise dos manuscritos e dos jornais da época foi possível constatar que Anna Jansen se tornou detentora de uma das maiores fortunas da região ao ficar viúva, e por meio desta fortuna conseguiu atingir lugar de destaque na sociedade maranhense. Sua atuação representa um romper dos paradigmas que tendem a anular a participação feminina em atividades econômicas e políticas, e levou ao seu reconhecimento como uma mulher muito à frente da época em que viveu. Embora não se tenha conhecimento de registros técnicos mantidos por Anna Jansen ao longo de sua vida, constata-se por meio dos documentos primários analisados que possuía grande destreza para a administração das suas propriedades e seus bens.
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