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13 julho 2017

Custo do trabalhador brasileiro

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Visa irá premiar o comércio que recusar dinheiro nos EUA

As dietas funcionam? Ou é apenas efeito placebo

Sites de pornografia defendem a neutralidade da internet: remoção da neutralidade é igual a menor velocidade na transmissão de vídeos

O produto mais vendido no Prime Day da Amazon (fotografia)

Fonte Calibri e Corrupção no Paquistão

Os documentos criados pelo Word nos dias atuais usam a fonte Calibri, em lugar do Times New Roman e Arial. Esta troca pode estar no centro de um problema de corrupção no Paquistão, conforme comentado no Olhar Digital:

Os investigadores estão examinando os bens de Nawaz Sharif  [foto] e sua família, alegando que sua filha e provável sucessora Maryam Nawaz forjaram documentos com o objetivo de forjar a posse de propriedades no exterior. E é aí que entra a fonte Calibri.

Os documentos de 2006 enviados por Nawaz estavam todos escritos na fonte Calibri, segundo a perícia. A questão é que essa fonte só se tornou padrão do pacote Office da Microsoft a partir de 2007.


A fonte já existia desde 2005, mas estava disponível fora do pacote Office. O criador da fonte considera pouco plausível alguém ter usado a fonte antes de 2007.

Anna Jansen, a rainha do Maranhão

Em janeiro de 2016 este blog comentou a dissertação de Eliane Sampaio sobre Anna Jensen (ou Jansen). Personagem polêmica da história do Maranhã, Anna casou-se com o Coronel Izidoro Pereira em 1822. Ficando viúva de Pereira, Anna soube administrar a fortuna.

Agora Sampaio, em conjunto com Gomes e Porte, publica artigo na De Computis sobre a personagem:

Mediante a análise dos manuscritos e dos jornais da época foi possível constatar que Anna Jansen se tornou detentora de uma das maiores fortunas da região ao ficar viúva, e por meio desta fortuna conseguiu atingir lugar de destaque na sociedade maranhense. Sua atuação representa um romper dos paradigmas que tendem a anular a participação feminina em atividades econômicas e políticas, e levou ao seu reconhecimento como uma mulher muito à frente da época em que viveu. Embora não se tenha conhecimento de registros técnicos mantidos por Anna Jansen ao longo de sua vida, constata-se por meio dos documentos primários analisados que possuía grande destreza para a administração das suas propriedades e seus bens.

Teste do Marshmallow em Camarões

Na década de sessenta, Walter Mischel conduziu uma pesquisa que ficou conhecida como Teste do Marshmallow. Num experimento com crianças, a equipe de Mischel oferecia para cada criança um doce com a promessa de que ganharia outro se resistisse um tempo até a volta do pesquisador. Quinze minutos mais tarde, quando o pesquisador voltava, se a criança não tivesse comido o doce recebia, imediatamente, um segundo. Além de ser um teste que mede a capacidade de controlar nossos desejos, também mensura nossa “taxa de desconto”.

A pesquisa de Mischel ganhou um maior destaque quando, anos depois, ele pesquisou o que as crianças estavam fazendo. A surpresa foi descobrir que as crianças que conseguiram resistir ao desejo de comer imediatamente o doce tiveram melhor desempenho nos testes escolares, por exemplo.

Agora o teste foi replicado num país africano. Os resultados foram comparados com os obtidos com crianças da Alemanha. E foram surpreendentes. As crianças da zona rural de Camarões tiveram um desempenho melhor que as européias. No país africano, 70% das crianças resistiram e esperaram; na Alemanha, somente 30%. As crianças alemães mostram mais frustrações e adotaram diversas técnicas de distrações; do país africano, mostraram pouca emoção ou atividade e oito delas dormiram.

Os resultados podem constituir um desafio sobre a forma ideal de educar as crianças. Também indicam talvez a relevância do aspecto cultural: as crianças africanas são criadas num ambiente de respeito aos idosos e relevância do grupo sobre a individualidade da cultura européia.

Uma resumo da pesquisa encontra-se aqui https://digest.bps.org.uk/2017/07/07/rural-cameroonian-pre-schoolers-just-aced-mischels-iconic-marshmallow-test/. Mischel publicou um livro, com tradução para língua portuguesa, sobre o assunto. Existem diferentes versões do Teste no Youtube; as reações das crianças são incríveis. Aqui https://www.youtube.com/watch?v=QX_oy9614HQ um exemplo.

12 julho 2017

Austrália: um dos melhores sistemas de previdência social

Nos anos 80 , o sistema de previdência social da Australia saiu de um sistema de repartição e passou para um sistema de capitalização para evitar o colapso da previdência social. Resultado: o país não inocorre em gigantescos déficits fiscais por causa da previdência e cresce há mais de 25 anos sem interrupção.


One reason I’m so bullish on Australia is that the nation has a privatized Social Security system called “Superannuation,” with workers setting aside 9 percent of their income in personal retirement accounts (rising to 12 percent by 2020).
Established almost 30 years ago, and made virtually universal about 20 years ago, this system is far superior to the actuarially bankrupt Social Security system in the United States.
Probably the most sobering comparison is to look at a chart of how much private wealth has been created in Superannuation accounts and then look at a chart of the debt that we face for Social Security.
To be blunt, the Aussies are kicking our butts. Their system gets stronger every day and our system generates more red ink every day.
And their system is earning praise from unexpected places. The Center for Retirement Research at Boston College, led by a former Clinton Administration official, is not a bastion of laissez-faire thinking. So it’s noteworthy when it publishes a study praising Superannuation.
Australia’s retirement income system is regarded by some as among the best in the world. It has achieved high individual saving rates and broad coverage at reasonably low cost to the government.
[...]

Fonte: aqui